Schlimmia condorana

 

 

Esta é uma das orquídeas com formas mais "bizarras" da minha coleção. Contudo, não deixa de ser uma planta belíssima, não só pelas suas formas exóticas, como também pelas suas cores delicadas e ainda pela sua fragrância a hortelã.

Família: Orchidaceae          Género: Schlimmia          Espécie: condorana

Habitat natural: É uma planta de altitude, proveniente das florestas montanhosas e muito húmidas do Equador, onde se desenvolve entre os 1300 e os 1800 metros, de forma epífita, muito raramente como terrestre.

Cultivo: É uma planta que se adapta a climas temperados/frios, apreciando um ambiente bastante húmido todo o ano. A forma de cultivo é algo semelhante ao género Stanhopea, com as devidas proporções do tamanho da planta. Sendo a Schlimmia condorana de pequeno/médio tamanho, deverá ser colocada num pequeno cesto, suspenso, com substrato para epífitas, que possa garantir um levado grau de humidade nas raízes, sem nunca encharcar. Fertilizar com doses de baixa concentração, nas estações mais quentes do ano, reduzindo bastante no Inverno.

 Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

Epidendrum (híbrido)

 

 

Este é, para mim, um dos mais belos híbridos deste género, com cores suaves e formas perfeitas. Tem também a vantagem de ser uma planta relativamente pequena, fácil de cultivar e que floresce com alguma facilidade. As suas flores vão aparecendo sucessivamente na haste, tendo uma durabilidade de várias semanas ou mesmo meses.

Rhynchostylis retusa

 

 

Talvez a mais pequena planta, das poucas espécies que compõem este género, mas que em beleza será uma das mais bonitas e delicadas. As suas flores são bastante perfumadas, sentindo-se mesmo à distância.

Família: Orchidaceae        Género: Rhynchostylis        Espécie: retusa

Habitat natural: Esta espécie desenvolve-se em florestas de baixa altitude, desde o nível do mar, até aos 1200 metros de altitude, numa vasta região do continente asiático, englobando países como a China (Himalaias), Índia, Bangladesh, Sri Lanka, Nepal, Tailândia, laos, Birmânia, Vietname, Camboja, Malásia, Indonésia (Bornéu, Java e Sumatra) e Filipinas.

Cultivo: Está cultivada num pequeno cesto, com substrato para epífitas (casca de pinheiro grossa, perlite, argila expandida e alguma cortiça). Dever ser mantida num ambiente meio sombreado, com elevado grau de humidade e temperaturas sempre acima dos 12 graus o ano todo. Necessita de regas e fertilizações regulares, mais frequentes nas estações quentes e secas e mais espaçadas no final do Outono e Inverno.

 Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

Phragmipedium besseae

 

Adquirido no início de 2014, esta é a 2ª floração deste Phragmipedium besseae. A planta tem apresentado um bom desenvolvimento e, desta vez, está com duas fortes hastes florais. Esta espécie é uma das  mais recentes descobertas deste género, datando de 1981, rapidamente aparecendo como planta de cultivo por quase todo o mundo. As suas cores intensas estão na base do interesse particular da maioria dos colecionadores, bem como a sua relativa facilidade de cultivo.

A fim de garantir uma ambiente parecido com o do seu habitat natural, é importante proporcionar-lhe um elevado grau de humidade, assim como um substrato constantemente molhado, podendo mesmo, nas estações mais quentes e secas do ano, estar o vaso num pequeno prato com água. É desejável que as temperaturas, no seu ambiente de cultivo, nunca desçam abaixo dos 10º.

Maxillaria perryae

 

 

 

 

Apesar das flores desta  Maxillaria não abrirem na totalidade, caraterística desta espécie, ela não deixa de exibir pormenores muito peculiares e deliciosos, tanto no que toca às suas formas, como nas suas cores e texturas. Nesta sua primeira floração, foi para mim uma agradável surpresa. Como é normal neste género, apresenta apenas uma flor por haste, com cerca de 6/7 cm de dimensão.

Família: Orchidaceae           Género: Maxillaria          Espécie: perryae

Habitat natural: É uma espécie oriunda do Equador, onde se desenvolve, de forma epífita, nas florestas montanhosas e húmidas, entre os 750 e os 1550 metros de altitude.

Cultivo: Sendo uma planta de média dimensão, está cultivada num vaso médio, em substrato à base de uma mistura  para epífitas (perlite, casca de pinheiro, cortiça, fibra de coco e argila expandida), que garante boa drenagem e contante humidade do mesmo.

Deve ser mantida todo o ano em ambiente temperado/quente, com elevado grau de humidade. Regar de forma a manter o substrato sempre húmido e fertilizar sempre com doses de baixa concentração (metade do indicado pelo fornecedor). Reduzir significativamente as regas nas estações mais frias do ano, suspendendo, neste período, as fertilizações.

Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia