Bulbophyllum pingtungense

O Bulbophyllum pingtungense é uma espécie epífita, de pequeno a médio porte, endémica da parte sul de Taiwan, desenvolvendo-se em florestas de folhosas, entre os 100 e os 400 metros de altitude.

É uma planta a ser cultivada em ambiente temperado quente, com elevado teor de humidade relativa, luz filtrada e boa ventilação. No Inverno as temperaturas mínimas nunca deverão descer abaixo dos 12 graus. Pode ser cultivada em vaso ou montada numa placa de cortiça. As regas devem ser apenas as necessárias para manter as raízes ligeiramente húmidas, adaptando-se o número de regas às condições meteorológicas. Fertilizo com o Akerne's Rain Mix, ao longo de todo o ano, sendo o número de aplicações muito reduzido durante o Inverno.

Referências bibliográficas:

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

Bulbophyllum pingtungense | Plants of the World Online | Kew Science

Exposição de Orquídeas e Plantas de Coleção

O Clube dos Orquidófilos de Portugal organiza a sua exposição de Outono, onde se celebram as Orquídeas e as Plantas de Coleção.

Durante os dias 3, 4 e 5 de Novembro de 2023, na fundação Cidade de Lisboa (Campo Grande), será uma festa para quem gosta de plantas e de jardinagem, onde poderá encontrar os melhores vendedores nacionais, bem como vendedores de artesanato ligados a flores e plantas.

Para além de poder comprar as suas plantas favoritas, terá oportunidade de aprender sobre elas, em Palestras e demonstrações de cultivo.

Será um fim-de-semana de convívio e de boa disposição entre amantes de plantas.

A ENTRADA É GRÁTIS!

HORÁRIOS

Sexta-feira, dia 3 de novembro

16h00 – Abertura

19h00 – Encerramento

Sábado, dia 4 de novembro

10h00 – Abertura

19h00 – Encerramento

Domingo, dia 5 de novembro

10h00 – Abertura

18h00 – Encerramento

Oncidium sotoanum

O Oncidium sotoanum R. Jiménez & Hágsater é uma espécie epífita que se desenvolve em florestas acima dos 1500 metros de altitude, podendo ser observada, no seu estado natural, em países como o México, Panamá, Costa Rica, Guatemala, El Salvador e Nicarágua.  Floresce, em cultivo, no Outono e Inverno, com hastes florais compostas por inúmeras flores extremamente perfumadas.

É uma planta adaptável a ambientes temperados/frios, podendo ser cultivada em vaso, num substrato para epífitas. Também pode ser montada num tronco ou placa de cortiça. Gosta de ambientes com boa luminosidade, sendo de evitar o sol direto. As regas devem ser as necessárias para manter as raízes ligeiramente húmidas, devendo secar, por períodos curtos, entre regas. Não tolera substratos encharcados. Fertilizar com regularidade durante a Primavera e o Verão, suspendo estas durante o Inverno.

Referências bibliográficas:

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

Oncidium sotoanum R.Jiménez & Hágsater | Plants of the World Online | Kew Science

Trichoglottis atropurpurea

A Trichoglottis atropurpurea é uma espécie epífita, endémica nas Filipinas, de habitats quentes e húmidos, desde o nível do mar até aos 300 meros de altitude. Possui grande porte e, no meu espaço, floresce sempre no final do Verão e ou início do Outono.

É uma planta a ser cultivada como a generalidade das vandáceas, em cesto suspenso e sem substrato, em ambiente temperado quente, com boa luminosidade, boa ventilação e elevado teor de humidade relativa. Requer regas e fertilizações frequentes durante as estações mais quentes e secas do ano, reduzindo drasticamente durante a época chuvosa e fria.

Referências bibliográficas:

Trichoglottis atropurpurea Rchb.f. | Plants of the World Online | Kew Science

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

Maxillaria ringens

A Maxillaria ringens é uma planta de médio porte que, normalmente, floresce no final do Verão, com flores levemente perfumadas. Esta espécie desenvolve-se como epífita, em densas florestas tropicais entre os 300 e os 1700 metros de altitude, no sul do México, na Guatemala, Nicarágua, Honduras, Belize, Panamá, Colômbia, Equador, Peru e Trinidad.  

É uma espécie que cultivo em estufa temperada a quente, num pequeno vaso, com um substrato composto por casca de pinheiro média e argila expandida. O ambiente de cultivo é medianamente sombreado, bem ventilado e com elevado teor de humidade relativa.

Rego as vezes necessárias para manter o substrato ligeiramente húmido, devendo o número de regas semanais estar adaptado de acordo com as diferentes estações do ano. Como fertilizante aplico o Akerne's Rain Mix, sobretudo durante a fase de desenvolvimento vegetativo da planta, 2 a 3 vezes por semana, com apenas metade da dose indicada pelo fornecedor. Durante o tempo mais frio e chuvoso reduzo drasticamente o número de regas e de fertilizações.

Referências bibliográficas:

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

Maxillaria ringens Rchb.f. | Plants of the World Online | Kew Science

Sobralia lowii

A Sobralia lowii Rolf é uma espécie cuja área de distribuição se limita ao Valle del Cauca, na Colômbia, onde cresce num bioma tropical húmido. É uma planta de médio porte, mais pequena do que uma boa parte das espécies deste género.

Esta Sobralia que necessita de ambientes de cultivo temperados quentes, sempre ligeiramente sombreados e sem sol direto, com elevado teor de humidade relativa (60 a 80%) e boa ventilação. Deverá ser utilizado um vaso médio e um substrato para epífitas, de média granulometria. 

Adequar as regas às diferentes estações do ano, de forma a manter o substrato sempre ligeiramente húmido. Aplico o fertilizante Akerne's Raim Mix, em média 2 vezes por semana. Durante o Inverno reduzo o número de fertilizações.

Referências bibliográficas: 

Sobralia lowii Rolfe | Plants of the World Online | Kew Science

7ª Exposição/Venda de Orquídeas de Lisboa 2023

LISTA DE EXPOSITORES:

AFRI ORCHIDS | ÁFRICA DO SUL | SOUTH AFRICA

ARTE E SUCULENTAS | PORTUGAL

ECUADORQUIDEAS | EQUADOR | ECUADOR

MUNDIFLORA | EQUADOR | ECUADOR

ORCHID KRUB | TAILÂNDIA | THAILAND

ORCHISRAFA | PORTUGAL

ORQUIDÁRIO TRADIÇÃO | BRASIL | BRAZIL

THE GREEN CORNER | ESPANHA | SPAIN

TROPICAL ORCHIDS PORTUGAL

VIVEIROS COSTA | PORTUGAL

WINGARDEN & HOME | PORTUGAL

Restrepia iris

A Restrepia iris é uma espécie miniatura exclusiva do Equador, sendo uma planta epífita que se desenvolve em zonas montanhosas, entre os 1400 e os 2500 metros de altitude. Normalmente, floresce durante o verão. As suas flores não ultrapassam os 2 cm.

Deve ser cultivada montada ou num pequeno vaso, em local fresco, sombreado, com boa ventilação e elevado teor de humidade relativa. As suas raízes devem ser mantidas constantemente húmidas, mas nunca encharcadas. Aplico fertilizante 2 a 3 vezes por semana, sempre com doses de baixa concentração (apenas metade da dose indicada no rótulo, por cada litro de água). Não deve ser proporcionado período de descanso, mantendo as regas e as fertilizações ao longo de todo o ano, embora adequando estas às diferentes estações do ano.

Referências bibliográficas:

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

Restrepia iris | Plants of the World Online | Kew Science

Rhipidoglossum millarii

O Rhipidoglossum millarii é uma espécie epífita, de pequeno porte, que se desenvolve em florestas de zonas costeiras, dos estados (províncias) de Natal e Cabo Oriental, na República da África do Sul. Normalmente, floresce no final da Primavera e no Verão.

Preferencialmente, deverá ser cultivada montada numa pequena placa de cortiça, em ambiente temperado, com boa luminosidade, elevado teor de humidade relativa (60 a 70%) e boa ventilação, ao longo de todo o ano.

Durante a Primavera, Verão e primeira metade do Outono, as suas raízes devem ser pulverizadas quase diariamente, reduzindo substancialmente quando o tempo for frio e chuvoso. Desde que aplicadas em doses muito pouco concentradas (50% da dose indicada pelo fornecedor), podem ser fertilizadas em todas as regas, dado que é uma planta que apresenta desenvolvimento ao longo de todo o ano.

Referências bibliográficas:

Rhipidoglossum millarii | Plants of the World Online | Kew Science

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

Cattleya aclandiae v. albescens

A Cattleya aclandiae v. albescens é uma espécie de pequeno porte, desenvolvendo-se como planta epífita, em zonas de baixa altitude, no Estado da Baía, no Brasil. Normalmente floresce durante a Primavera e o Verão, com flores muito perfumadas e de longa duração.

Preferencialmente, deve ser cultivada montada ou num pequeno cesto suspenso. As restantes condições de cultivo são relativamente semelhantes à maioria das espécies deste género, necessitando esta espécie de período de descanso mais prolongado durante o Inverno, regando o menos possível.

Referências bibliográficas:

Cattleya aclandiae | Plants of the World Online | Kew Science

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

Cattleya intermedia var. semi alba

A Cattleya intermedia var. semi alba é uma bonita variante desta espécie, nativa nas zonas costeiras do Uruguai, da Argentina e ainda dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, no Brasil, desenvolvendo-se em florestas de média e baixa altitude.

Vanda cristata

A Vanda cristata é uma espécie de médio porte e de crescimento monopodial, que se pode observar, no estado natural, em florestas montanhosas, entre os 600 e os 2300 metros de altitude. Encontra-se em países como o Bangladesh, a Índia, o Nepal, no Butão e na província chinesa do Tibete.

Como é uma planta proveniente de regiões de altitude considerável, pode ser cultivada em ambientes temperados a frios, o que não é habitual para a maioria das espécies deste género. Os  restantes cuidados de cultivo são idênticos às outas espécies, com regas diárias na Primavera e Verão e mais espaçadas durante as estações mais frias. As fertilizações devem ser regulares durante todo o ano, porque a planta não apresenta descanso vegetativo, mas sempre com percentagens de concentração muito reduzidas, diluindo apenas metade ou menos de metade da dose indicada para cada litro de água.

Referências bibliográficas:

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

Vanda cristata Wall. ex Lindl. | Plants of the World Online | Kew Science

Maxillaria kautskyi

A Maxillaria kautskyi é uma espécie epífita de pequeno porte, nativa do Estado do Espírito Santo, no Brasil. Normalmente, floresce no final do Inverno e ou início da Primavera e as suas flores, apesar de pequenas, possuem um dos mais intensos e agradáveis perfumes deste diversificado género. 

É uma espécie a ser cultivada em espaço temperado a quente, sombreado, com boa ventilação e elevado teor de humidade relativa. Esta planta está a ser cultivada num pequeno vaso, com um substrato para epífitas, exclusivamente composto por casca de pinheiro média e argila expandida.

Rego regularmente ao longo do ano, de forma a manter o substrato apenas ligeiramente húmido, com maior frequências nas estações do ano mais quentes e secas do ano e muito espaçadamente ao longo do Inverno. Fertilizo com o Akerne's Rain Mix, uma a duas vezes por semana, suspendendo as fertilizações durante o Inverno.

Referências bibliográficas:

Maxillaria kautskyi | Plants of the World Online | Kew Science

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

Bulbophyllum ambrosia

O Bulbophyllum ambrosia é uma espécie de pequeno porte, que geralmente se desenvolve de forma litófila, em  florestas de folha perene ou semi decídua, situadas em altitudes entre os 300 e os 1300 metros, em diversas províncias da China, Nepal, Hong Kong e Vietname. As suas flores são extremamente exóticas e exalam um perfume agradável, contrariamente à grande maioria das espécies deste género.

É uma planta a ser cultivada em estufa temperada, em local mediamente sombreado, com boa ventilação e elevado teor de humidade relativa. Este meu exemplar é cultivado montado numa placa de cortiça, podendo ser cultivado em vaso, com um substrato de média granulometria e capaz de reter uma humidade constante. Exige regas regulares, de forma  a manter as raízes húmidas, mas nunca encharcadas. Fertilizo com o Akerne Rain's Mix, 2 a 3 vezes por semana, sempre com metade da dose indicada pelo fornecedor para cada litro de água. No Inverno, quando o tempo vai frio e chuvoso, reduzo drasticamente o número de regas e de fertilizações.

Referências bibliográficas:

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

Bulbophyllum ambrosia | Plants of the World Online | Kew Science

Dendrobium speciosum var. pedunculatum

O Dendrobium speciosum var. pedunculatum é uma bonita forma desta espécie, que se destaca pelos pseudobulbos muito mais curtos do que a espécie tipo e as hastes florais bem longas e compostas por inúmeras pequenas flores. Possui um perfume maravilhoso.

É proveniente da Austrália (New South Wales e Victoria), sendo uma planta a ser cultivada em ambientes temperados e necessitando de um longo período de repouso durante o Inverno, para florescer com regularidade. Na fase de desenvolvimento dos novos pseudobulbos, o substrato deve ser  mantido sempre ligeiramente húmido e devem ser retomadas as fertilizações regulares.

Referências bibliográficas:

Dendrobium speciosum subsp. pedunculatum | Plants of the World Online | Kew Science

12ª Exposição/Venda Internacional de Orquídeas do Porto