Paphiopedilum liemianum

Este P. liemianum já se encontra em floração contínua, na mesma haste, há cerca de 15 meses consecutivos. As suas flores são de longa duração e vão aparecendo sucessivamente. Logo que uma envelhece e cai, outra está já em fase de abertura. Por este motivo e pela sua beleza, merece bem o lugar em qualquer colecção, exigindo apenas ambientes temperados durante o Inverno.

Família: Orchidaceae

Género: Paphiopedilum
Espécie: liemianum

Habitat natural: Encontra-se nas florestas do Norte de Sumatra, em falésias calcárias ou no solo, a altitudes médias, entre os 800 e os 900 metros.

Cymbidium Golden Elf

Um "velhinho" e famoso híbrido, sendo um dos poucos a florescer no Verão. É uma espécie de pequeno/médio porte que floresce com facilidade, apresentando flores totalmente amarelas e com um agradável perfume a limão.

Recantos do meu jardim...

Petúnias...

As Petúnias/Surfinias estão entre as minhas plantas anuais favoritas e apresentam exuberantes florações, desde a Primavera até ao Outono.

Gazaneas...

As Gazaneas são também uma boa opção para mantermos um canteiro do jardim sempre florido, pois  vão dando flores, sucessivamente, durante vários meses. Necessitam apenas de um local bem ensolarado para que as suas flores possam mostrar belos e intensos coloridos.

Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima 2011

Esta semana visitei o 7º Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima, que continua a ser uma iniciativa única e inovadora em Portugal. Este ano as propostas "giram" em torno do tema "A Floresta no Jardim". Segundo a sua linha editorial, "...é uma iniciativa que relança o gosto e o culto pelo jardim e pela jardinagem, numa ligação profunda com a preservação do património e com a defesa do ambiente".

Para além das sugestões e tendências inovadoras, apresentadas nos jardins efémeros, todo o espaço envolvente está exemplarmente cuidado, enquadrado por uma beleza natural ímpar.

Está de parabéns a Câmara Municipal de Ponte de Lima. É de louvar também a colaboração dos patrocinadores deste evento.

Paphiopedilum Pinocchio

Este é um hibrido primário clássico que, para além de muito belo, tem  a vantagem de, na mesma haste, apresentar sucessivamente flores, durante vários meses.

Tratando-se de um cruzamento entre o Paphiopedilum glaucophyllum e o Paphiopedilum primulinum, deve ser cultivado como a maioria das espécies deste género, embora gostando de temperaturas mais amenas.

Como curiosidade, este híbrido foi obtido por Marcel Lecoufle e registado em 1977.

Masdevallia Aquarius

Este é um género proveniente, na sua maioria, de zonas de elevada altitude, muitas delas da cordilheira dos Andes, não tolerando, em cultura, temperaturas positivas muito acentuadas. Preferem sempre a zona da estufa mais sombria e fresca.

As  suas flores apresentam também algumas particularidades. Com aparência triangular, ressaltam as suas enormes e coloridas sépalas, unidas entre si e com as extremidades em forma de fio, "escondendo" no seu interior o labelo e as restantes pétalas, que são pronunciadamente diminutas, quase imperceptíveis.

Esta Masdevallia Aquarius é um híbrido entre a M. Angel Frost e a M. coccinea alba, caracterizando-se pela sua facilidade em florescer. Se for cultivada num ambiente fresco e sombrio, vai exibindo belas florações ao longo de todo o ano.

Stanhopea tigrina

Esta é uma das espécies, do género Stanhopea, com flores maiores, mais intensamente perfumadas e vistosas, apesar de ser uma planta de médio porte. Também se distingue pelas suas florações regulares e abundantes, sendo uma das mais fáceis de cultivar.

Família: Orchidaceae

Género: Stanhopea

Espécie: tigrina

Habitat natural: Espécie epífita, que se desenvolve entre os 600  e os 1700 metros, em algumas regiões do México. 

Cultivo: Está cultivada em cesto suspenso, com substrato para orquídeas epífitas. constantemente húmido e com temperaturas elevadas no Verão e médias durante o Inverno.

Paphiopedilum Gold Dollar

Este é um dos meus híbridos primários favoritos e mais antigos, do género Paphiopedilum. É um cruzamento entre o Paph. armeniacum e o Paph. primulinum, que chega a florescer duas vezes por ano e  numa época pouco normal para este género. As suas hastes florais apresentam sucessivamente várias flores, o que garante uma floração por um largo período de tempo.

Gongora quinquenervis

Dividida e envasada em 2010, este ano apresenta 9 hastes florais num vaso e 7 no segundo, que vão surgindo consecutivamente, alargando, deste modo, o período de floração.

Esta Gongora caracteriza-se por ser uma espécie de porte elevado e pelas suas longas hastes florais, que chegam a atingir 70/80 cm de comprimento, com muitas flores e um agradável perfume citrino.

Família: Orchidaceae

Género: Gongora

Espécie: quinquenervis

Habitat natural: Manifesta-se nas florestas húmidas, acima dos 1400 metros, na Venezuela, Equador, Peru, Colômbia e Guiana.

Cultivo: Deve cultivar-se em cesto ou vaso suspenso, com substrato para orquídeas epífitas, constantemente húmido. Necessita de elevado grau de humidade do ar e adubações constantes.