Cattleya granulosa

 

Apenas com uma flor, na primeira floração desta magnífica espécie, dá para ver a sua beleza singular, cheia de pormenores deliciosos. Com um perfume invulgar, a lembrar especiarias, as suas flores são de longa duração, de textura consistente, brilhantes e com um labelo extraordinário.

 

Família: Orchidaceae           Género: Cattleya          Espécie: granulosa

 

Habitat natural: Esta planta é oriunda de zonas de baixa altitude, entre os 600 e os 900 metros, cujo habitat é distribuído por colinas junto à Costa do leste do Brasil, em locais pantanosos, quentes e húmidos.

 

Cultivo: Deve ser escolhido um local com bastante luz, sem sol direto, com elevado grau de humidade, bem ventilado e com temperaturas intermédias a quentes o ano todo.

Está cultivada num vaso médio, em substrato à base de casca de pinheiro grossa e argila expandida. Pode também ser adicionada uma pequena porção de cortiça grossa.

Rego de forma a manter o substrato húmido, podendo secar ligeiramente entre regas.

Fertilizo com o adubo Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, com metade da dose indicada pelo fornecedor. Suspendo as fertilizações durante o Inverno.

 

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

Neofinetia falcata var.'Dohui'

 

 

Esta é uma bonita variedade da Neofinetia falcata. Carateriza-se essencialmente pela suas hastes florais ligeiramente mais altas e pelo tom levemente rosado na extremidade das sépalas e no esporão. Contudo, tal como a espécie tipo, mantem um forte e agradável perfume, sobretudo ao cair do dia e durante a noite.

Deve, preferencialmente, ser cultivada em pequeno cesto, um pouco à semelhança das Vanda. Ambiente temperado, podendo descer até aos 10 graus ou um pouco mais abaixo, durante o Inverno. Aprecia um elevado teor de humidade, local com boa luz, mas sombreado. Programa de regas e fertilizações muito semelhante a todas as vandáceas.

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Maxillaria fractiflexa

 

Primeira floração desta Maxillaria adquirida em 2015. É uma planta de médio a grande porte, com flores solitárias, dispostas em hastes eretas, que são extremamente elegantes e com formas exóticas.

 

Família: Orchidaceae         Género: Maxillaria         Espécie: fractiflexa

 

Habitat natural: Espécie epífita oriunda das florestas montanhosas, onde se desnvolve entre os 800 e os 2000 metros de altitude, da Colômbia e do Equador.

 

Cultivo: Está cultivada em vaso médio, com substrato para epífitas, maioritariamente composto por casca de pinheiro de média granulometria ( 1,5 a 2,5 cm), argila expandida e perlite.

Ambiente sombreado o dia todo, alta humidade do ar, boa ventilação e temperaturas intermédias.

Rego de forma a manter o substrato sempre húmido, sem nunca encharcar. Fertilizo 2 a 3 vezes por semana (Akerne Rain Mix), na Primavera/Verão e primeira metade do Outono. Reduzo drasticamente as regas no Inverno e suspendo as fertilizações. 

 

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

Ascocentrum curvifolium

 

 

O Ascocentrum curvifolium é uma planta de médio porte, sendo, talvez, a espécie maior das cerca de 14 espécies que compõem este género. Tal como a maioria das espécies congéneres, possui inflorescências com muitas flores pequenas e fortemente coloridas. Pertencendo ao grupo das vandáceas, são muito usadas em hibridações com o género Vanda, dando origem às imensas variedades de Ascocendas que andam muito em voga nos nossos mercados orquidófilos.

 

Família: Orchidaceae        Género: Ascocentrum         Espécie: curvifolim

 

Habitat natural: Espécie que se desenvolve a baixas altitudes, entre o nível do mar e os 700 metros, nas florestas compostas por árvores de folha caduca ou semi caduca, do Vietname, China, Laos, Tailândia, Birmânia, Nepal e Índia.

 

Cultivo: Sendo uma espécie que se desenvolve a baixas altitudes, no seu estado natural, no seu ambiente de cultivo requer temperaturas elevadas, tendo como limite mínimo os 12 a 14 graus, durante o Inverno. Requer ainda um elevado grau de humidade do ar, boa ventilação e boa luminosidade (sem sol direto).

Está cultivada num cesto suspenso, médio (cerca de 15 cm de diâmetro), em casca de pinheiro grossa (3 a 5 cm) e alguma argila expandida.

Para além da alta humidade do ar, deve ser regada constantemente na Primavera, Verão e primeira metade do Outono. Nesta fase, as fertilizações, se usado o Akerne Rain Mix, devem ser 3 a 4 por semana, sempre com doses de muito baixa concentração. Tal como nas Vanda, é preferível aumentar ao número de aplicações, reduzindo bastante à dose por cada aplicação.

 

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

Brassia verrucosa

 

 

Esta magnífica espécie epífita é uma planta de altitude, podendo desenvolver-se entre os 900 e os 2400 metros, numa vasta região da América do Sul, em países como o Brasil, Peru, Venezuela, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Belize, Guatemala e México.

 

As suas flores são extremamente elegantes e proporcionam um perfume suave durante o dia. Têm uma durabilidade de cerca de 15 dias.

 

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Laelia lucasiana

 

Uma das mais belas espécies deste grupo das Laelia, também denominadas de Hoffmannseggella, em alguns meios orquidófilos. São plantas miniatura, com flores de fortes contrastes e bem coloridas, possuindo também um leve perfume.

 

Família: Orchidaceae            Género: Laelia             Espécie: lucasiana

 

Habitat natural: Espécie rupícola ou litófila, proveniente das montanhas do Estado de Minas Gerais, no Brasil, desenvolvendo-se em altitudes entre os 1400 e os 1700 metros. Cresce sobre as rochas e em locais bem soalheiros e expostos ao sol.

 

Cultivo: Deve cultivar-se em vaso pequeno, com cerca de 8 cm de diâmetro, em substrato com uma base de 1 cm de esfagno, sendo o restante composto por pedrisco de granito (1 a 3 cm) e alguma argila expandida.

Deve cultivar-se em local bem ventilado, com boa luminosidade, devendo mesmo apanhar sol direto durante uma parte do dia. Suporta temperaturas frias no Inverno.

Regar o suficiente para manter apenas uma humidade relativa do substrato, suspendendo quase totalmente no Inverno.

Fertilizar durante as estações mais quentes e secas, no período correspondente ao desenvolvimento da planta, sempre com doses de baixa concentração (cerca de metade a um terço da dose indicada). É preferível aumentar o número de aplicações, do que aplicar doses elevadas.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia