terça-feira, 26 de maio de 2015

Stanhopea pseudoradiosa

 


Esta é uma Stanhopea rara e pouco cultivada pelos apreciadores de orquídeas. É uma planta de pequeno porte, pelo que traz vantagens a quem tem pouco espaço, mas com flores relativamente grandes e muito bonitas.
Família: Orchidaceae         Género: Stanhopea          Espécie: pseudoradiosa
Habitat natural: Espécie epífita,  de pequeno porte, para este género, que se desenvolve nas encostas das florestas de carvalhos e ou pinheiros, em alguns estados do México, em atitudes que vão até aos 1400 metros.
Cultivo: Está cultivada num substrato composto, próprio para epífitas (casca de pinheiro, pedaços de cortiça, argila expandida e perlite). Esta espécie pode ser cultivada em vaso, mas o ideal é ser cultivada num pequeno cesto suspenso. Manter um elevado grau de humidade e regar e fertilizar frequentemente nas estações do ano mais quentes e secas. Reduzir no Inverno, só de forma a manter o substrato sempre húmido. Temperaturas sempre acima dos 10 a 12 graus.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Angraecum viguieri

Mais uma floração deste Angraecum, que sustenta uma das maiores e mais bonitas flores deste género. É também uma das espécies menos exigentes em termos de temperaturas, no seu cultivo. Apesar das flores serem grandes e vistosas a planta ocupa puco espaço, o que a torna ainda mais apetecível em qualquer coleção.
 


quarta-feira, 13 de maio de 2015

Cymbidium tigrinum


 
 
Esta é uma das espécies mais pequenas do género Cymbidium e simultaneamente uma das mais belas e mais cobiçadas. O seu cultivo requer alguns cuidados, não sendo propriamente uma planta fácil de se adaptar. Contudo, vale bem a pena tentar o seu cultivo e esperar por esta maravilhosa floração.
Família: Orchidaceae         Género: Cymbidium         Espécie: tigrinum
Habitat natural: Espécie miniatura de regiões frias da Ásia, onde se desenvolve de forma litófila (sobre as rochas), em zonas montanhosas, entre os 1100 e os 2700 metros e altitude, numa parte da Índia, na Birmânia e nos Himalaias Chineses.
Cultivo: Deve ser cultivado num pequeno vaso, com cerca de 10 a 12 cm de diâmetro, mas com o triplo da altura deste, para assim poder desenvolver as suas fortes raízes. O substrato deve ser composto à base de casca de pinheiro, argila expandida, cortiça, pequenos pedaços de barro (tijolo partido) e perlite.
Regar o necessário, de modo a manter o substrato sempre húmido, mas sem encharcamentos. Costumo fertilizar duas vezes por semana, com doses de baixa concentração, com o adubo Akerne Rain Mix.

sábado, 9 de maio de 2015

Brassavola flagellaris



 
Esta é uma espécie de grande porte, com florações espontâneas, abundantes e vistosas. As suas flores, para além de belas, costumam ser de duração prolongada.
Família: Orchidaceae           Género: Brassavola          Espécie: flagellaris
Habitat natural: Planta epífita que se desenvolve em habitats de baixa altitude, na parte mais oriental do Brasil.
Cultivo: Está montada numa placa de cortiça. Esta espécie, sendo oriunda de uma região tropical, requer temperaturas quentes todo o ano, nunca abaixo dos treze graus. Necessita também de um elevado grau de humidade,  com regas e fertilizações frequentes, nas estações mais quentes e secas do ano, com redução considerável no Inverno. As fertilizações devem ser aplicadas sempre com doses de baixa concentração.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Lycaste xytriophora

 

Família: Orchidaceae          Género: Lycaste          Espécie: xytriophora
Habitat natural: Planta epífita ou litófila, de médio porte, originária das florestas nebulosas de média a elevada altitude, do Equador, da Colômbia, da Costa Rica e do Panamá. 
Cultivo: Sendo uma espécie de altitudes elevadas pode ser cultivada em estufa fria ou mesmo no exterior, se as temperaturas não forem demasiado baixas e mantendo sempre em local bem sombreado. Vaso médio, com substrato para epífitas, que se deve manter sempre húmido, podendo secar ligeiramente no Inverno. Regar e fertilizar com regularidade na fase de desenvolvimento dos novos pseudobulbos.

domingo, 3 de maio de 2015

Orquídeas da Serra do Castelo (Brasil)


 
A Serra do Castelo, também conhecida como Serra do Espírito Santo, é uma ramificação da Serra da Mantiqueira e ocupa as áreas montanhosas centrais do Espírito Santo. Possui  altitude média de 758m, com as maiores cotas de altitudes concentradas na área central da Serra, sendo seu ponto culminante o Pico do Forno Grande, o quinto maior do Espírito Santo, situado no município de Castelo, com seus 2039 m de altitude.A característica principal do relevo da Serra do Castelo são os muitos e belos vales, cavados por numerosos cursos d'água que nascem na Serra do Castelo, devido ao alto índice pluviométrico da região (cerca de 2.300 mm de precipitação média anual), com clima tropical de altitude - possui temperaturas bem amenas nas quatro estações do ano, que aliás são bem definidas. As menores temperaturas da serra são registradas no Alto Melgaço, no Forno Grande e na Pedra do Garrafão, que registram pelo menos 2 dias de geada por ano*.
Foi lançado em 2013 o início da coleção de 04 livros científicos que teve entre seus principais objetivos descrever todas orquídeas da região da Serra do Castelo, que até então não se tinha idéia, porém certeza de um grande potencial, já que a região sempre foi tida como a maior concentração de endemismo do país. Os autores passaram 15 anos pesquisando a região para apresentar um estudo preciso com fotos, desenhos  e descrições científicas que enfim se encontra pronto. A coleção completa possui  mais de 1700 páginas em papel couché alto brilho, fotos em alta definição e desenhos a bico de pena para quase todas 700 orquídeas. Neste volume 01 que está sendo lançado agora, é apresentado também a Geografia, Geologia e clima desta região além da história dos primeiros desbravadores de orquídeas que visitaram o ES, índice remissivo, chaves de identificação de orquídeas e, é claro orquídeas! Neste volume apresentaremos as Orquídeas Terrestres
Os autores Dr. Guy R. Chiron e M.Sc. Renato Ximenes Bolsanello são os responsáveis por este primeiro inventário completo das Orquídeas do Espírito Santo.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Cypripedium henryi


 
Família: Orchidaceae          Género: Cypripedium           Espécie: henryi
Habitat natural: Espécie terrestre de médio porte, de regiões frias do sul da China, desenvolvendo-se em solos férteis de montanhas que podem ir até cerca dos 2500 metros de altitude.
Cultivo: Requer temperaturas baixas  durante o Inverno, devendo ser cultivado no exterior. Desde o início da fase de desenvolvimento da planta, até ao Outono, deve ser colocado em local protegido do sol.
Está cultivado num vaso médio, com substrato com uma boa base de argila expandida, perlite e alguma terra vegetal, rica em húmus, mas pouco compacta (restos de folhas e madeira em fase de decomposição). Regar e fertilizar na fase de desenvolvimento da planta, tentando proteger a haste floral da água.