Phalaenopsis (híbridos)

Dos poucos híbridos de Phalaenopsis que eu cultivo, estes são dois dos meus favoritos, que já há vários anos vão apresentando florações constantes e de belo efeito. Como já tenho referido não sou um adepto de híbridos. Contudo, alguns são realmente cativantes e vão enriquecendo as nossas colecções.

Dactylorhiza caramulensis

Estas fotos da Dactylorhiza caramulensis, foram registadas na Serra da Estrela, em 14 de Julho de 2012. Nesta zona, encontrámos alguns exemplares de grande porte para este género (cerca de 80cm).

Festival Internacional de Jardins de Ponte do Lima

Está a decorrer o 8º Festival Internacional de Jardins de Ponte do Lima. Este ano a unidade temática do Festival é "Jardins p´ra Comer", com um leque variado de leituras criativas seleccionadas e que fazem com que este evento seja de visita obrigatória, para quem gosta de jardinagem.

Está mais uma vez de parabéns a Câmara Municipal de Ponte de Lima e seus parceiros, não só pela iniciativa, como também pelo desenvolvimento de um espaço envolvente belíssimo, inovador e de grande qualidade.

Para algumas informações mais detalhadas (festival, horários, mapa dos jardins, parceiros...) poderá consultar: http://www.festivaldejardins.cm-pontedelima.pt/pt/index.php?pagina=informacoes.

Angraecum magdalenae

Adquiri um Angraecum magdalenae há cerca de três anos, uma planta ainda muito pequenina, que está agora com a sua primeira floração. Embora ainda com uma flor um pouco imperfeita, esta não deixa de mostrar a sua beleza, com seu característico e longo esporão, bem como o seu leve e agradável perfume. 

Família: Orchidaceae

Género: Angraecum

Espécie: magdalenae

Habitat natural: Espécie e de médio porte, das regiões montanhosas do centro de Madagáscar, com ambiente fresco e seco no Inverno.

Cultivo: Está cultivada em vaso pequeno, com substrato para orquídeas epífitas, em zona com sombra e bastante luz. Regas e fertilizações frequentes nas estações mais quentes do ano e com um período de descanso no Inverno. Por ser uma espécie de altitude, é uma das poucas espécies deste género que suporta temperaturas frescas no Inverno.

Epipactis fageticola

Das espécies do género Epipactis, existentes em Portugal, esta é das mais raras e extremamente difícil de encontrar no seu habitat natural. Manifesta-se em ambientes de sombra, mais ou menos acentuada, em bosques de árvores de folha caduca, quase sempre junto a linhas de água.

São plantas de médio porte, com flores de hábito pendente, esverdeadas e de labelo branco em forma de coração.

As fotos acima publicadas foram colhidas em plena Serra da Estrela, num local de difícil acesso, numa população considerável para a espécie (mais 40 plantas encontradas).

Spiranthes aestivalis

Esta Spiranthes aestivalis é também uma das orquídeas silvestres mais raras em Portugal, sendo uma espécie protegida no nosso país, como em toda a Europa. Está incluída no Anexo B-IV do Decreto-Lei 140/99, de 24 de Abril (Espécies animais e vegetais de interesse comunitário que exigem uma protecção rigorosa), decorrente da Directiva do Conselho Nº92/43/CEE, de 21/05/92, no seu Anexo IV.

Esta bela orquídea é uma planta de pequeno porte, de flores brancas e perfumadas,  que floresce em pleno Verão, desenvolvendo-se, preferencialmente, em ambientes com alguma humidade.

Gymnadenia conopsea

Estamos agora na época de floração da Gymnadenia conopsea, uma das orquídeas mais raras existentes em Portugal. Apenas se manifesta em alguns locais recônditos da Serra do Gerês, em locais tendencialmente húmidos e de elevada altitude. Nesta belíssima orquídea silvestre destaca-se ainda o seu agradável e intenso perfume, que se faz sentir à distância.

Bulbophyllum forestii 'red'

Esta é uma bela variedade vermelha do Bulbophyllum forestii, uma espécie quase miniatura e de muito fácil cultivo.

Família: Orchidaceae

Género: Bulbophyllum

Espécie: forestii

Variedade: red

Habitat natural: Espécie epífita, de altitudes elevadas, cerca dos 2000 metros, das florestas da Índia, China, Laos, Tailândia e Birmânia.

Cultivo: Está cultivada em pequeno vaso, com substrato para orquídeas epífitas. Também pode ser cultivada "montada" numa placa de cortiça. Suporta temperaturas relativamente baixas.

Angraecum didieri

Apesar desta orquídea ter um crescimento muito lento, todos os anos nos mostra a sua bela floração. Este ano ultrapassou todas as expectativas, com quatro grandes flores, fazendo quase "desaparecer" a planta. É uma das espécies deste género que melhor se adapta a Invernos mais frios, como os nossos, desde que cultivada no interior.