segunda-feira, 25 de maio de 2020

Bulbophyllum lepidum

O Bulbophyllum lepidum é uma espécie miniatura, que cresce através de uma rizoma lenhoso, com pseudobulbos cónicos e uma única folha apical, espessa, ereta e oblonga. As suas inflorescências surgem a partir da base dos pseudobulbos já maduros, são longas e comportam diversas flores finamente dispostas em umbela.
É uma espécie de desenvolvimento epífito, sobre os musgos  de florestas mistas de baixa e média altitude, entre os 300 e os 1100 metros.  É nativa de uma vasta zona do continente asiático, abrangendo países como a Índia, o Laos, a Birmânia, a Tailândia, o Vietname, o Camboja, a Malásia e a Indonésia.

Cultivo esta espécie na estufa temperada quente, em local sombreado, bem ventilado e com elevado teor de humidade relativa. Está num vaso suspenso, baixo e largo, com um substrato composto por casca de pinheiro média, argila expandida, perlite e uma pequena percentagem de esfagno (cerca de 10 a 15%).
Rego apenas o necessário para manter o substrato sempre húmido, nunca encharcado, adequando a periodicidade das regas às diferentes estações do ano. 
Fertilizo duas vezes por semana, com o Akerne Rain Mix, sempre com doses de baixa concentração, colocando apenas metade da dose indicada pelo fornecedor, em gramas, por cada litro de água. Durante a segunda metade do Outono e durante o Inverno suspendo todas as fertilizações.




Referências bibliográficas:
http://orchidspecies.com/cirrflabellovernis.htm
https://wcsp.science.kew.org/namedetail.do?name_id=26340

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Bulbophyllum maximum

O Bulbophyllum maximum é uma espécie bifoliada, que se desenvolve de forma epífita, por vezes como litófila, cujos habitats se situam em bosques abertos e margens ribeirinhas de zonas de baixa e média altitude. É uma planta nativa duma vasta área do continente africano, podendo ser observada em países como a Serra Leoa, Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Libéria, Togo, Ilhas do Golfo da Guiné, Gabão, República Centro Africana, Camarões, Uganda, Zaire, Tanzânia, Quénia, Etiópia, Malawi, Zâmbia, Zimbabué, Angola e Moçambique.

É cultivada montada num tronco de cortiça, na estufa temperada quente. Tal como a generalidade das espécies do género Bulbophyllum, aprecia uma excelente ventilação, um elevado teor de humidade relativa e sombra moderada.
São aplicadas regas frequentes e abundantes nas estações mais quentes e secas do ano, mantendo as raízes sempre húmidas. Durante o Inverno, sobretudo se o tempo for frio e chuvoso, espaçar bastante os períodos entre regas.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix duas vezes por semana, sempre com apenas metade da dose indicada pelo fornecedor para cada litro de água. Durante a segunda metade do outono e no Inverno suspendo as fertilizações.




Referências bibliográficas:
http://orchidspecies.com/bulbmaximum.htm
https://wcsp.science.kew.org/namedetail.do?name_id=26546

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Stereochilus dalatensis

A Stereochilus dalatensis é uma planta miniatura, de cresscimento monopodial, com inflorescências compostas por diversas flores. As hastes florais surgem a partir das axilas, durante a Primavera, possuindo cada flor um formato invulgar e cores suaves e atrativas.
É uma espécie epífita, originária das florestas de algumas regiões da China e do Vietname, em habitats de média a elevada altitude, entre os 800 e os 1400 metros.

A cultivar montada numa placa de cortiça, ou um pedaço de madeira, em estufa temperada, com boa luminosidade, boa ventilação e elevado teor de humidade relativa. 
Regar abundantemente se o tempo for quente e seco e fertilizar ao longo de quase todo o ano, com exceção do Inverno, se este for frio e chuvoso.




Referências bibliográficas:
http://orchidspecies.com/streodatalensis.htm
https://wcsp.science.kew.org/qsearch.do

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Trichopilia hennisiana

A Trichopilia hennisiana é uma espécie epífita que se desenvolve, no seu estado natural, na Colômbia e no Equador, em zonas montanhosas, entre os 1400 e os 2500 metros de altitude.
É uma planta de médio a grande porte, com pseudobulbos ligeiramente achatados e com uma única folha apical, oblongo lanceolada. As suas inflorescências surgem na Primavera, geralmente com 3 a 5 flores de grande porte, vistosas e muito perfumadas.

É uma espécie que pode ser cultivada em ambientes frios (sem geadas), com sombra moderada, boa ventilação e elevado teor de humidade relativa.
Utilizo um vaso médio (cerca de 12 centímetros de diâmetro), com uma mistura para epífitas (casca de pinheiro média, argila expandida e perlite.
As regas devem ser adequadas às diferentes estações do ano,  regando apenas o necessário para manter o substrato  húmido, sem encharcamentos, podendo este secar ligeiramente por períodos curtos de tempo. 
Aplico como fertilizante o Akerne Rain Mix duas vezes por semana, sempre com doses de baixa concentração, apenas metade da dose/gramas sugerida pelo fornecedor para cada litro de água. Durante a segunda metade do Outono e uma boa parte do Inverno suspendo as fertilizações, retomando estas novamente já na fase final desta estação, se o tempo for seco e com algum sol.



 
Referências bibliográficas:
http://orchidspecies.com/trichhennisiana.htm
https://wcsp.science.kew.org/qsearch.do

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Dendrobium trantuanii

O Dendrobium trantuanii é uma planta miniatura, com pseudobulbos fortemente achatados e diversas folhas dispostas lateralmente, ovaladas lanceoladas. Floresce geralmente na Primavera, nos pseudobulbos do ano anterior, cujas inflorescências surgem a partir dos nós laterais. Cada cada uma pode ter 1 a 3 flores, bem abertas, grandes, grossas, cerosas e brilhantes.

É uma planta de desenvolvimento epífito, nativa do Laos e do Vietname, manifestando-se em florestas com árvores de folha persistente, situadas entre os 800 e os 1000 metros de altitude.

Cultivo esta espécie na estufa temperada quente, montada numa pequena placa de cortiça, em local bem ventilado, mediamente sombreado e com elevado teor de humidade relativa.
Rego frequentemente nas estações mais quentes e secas do ano, que coincide com a época do desenvolvimento dos novos pseudobulbos,  até à sua completa maturação. Durante o Inverno propicio um relativamente longo período de repouso, regando muito esporadicamente, apenas para evitar a desidratação dos pseudobulbos. Nesta época é importante um considerável diferencial térmico entre o dia e a noite, com a finalidade de ter florações regulares.
Fertilizo uma a duas vezes por semana, aplicando o Akerne Rain Mix, sempre com apenas metade da dose indicada pelo fabricante, por cada litro de água. Durante o Inverno suspendo as fertilizações.




Referências bibliográficas:
http://orchidspecies.com/dentuananhii.htm
https://wcsp.science.kew.org/qsearch.do