quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Stanhopea frymirei

A Stanhopea frymirei é uma planta epífita, muito raramente terrestre, de médio porte, que se desenvolve em zonas de baixa altitude, em florestas costeiras e com altitudes entre os 50 e os 500 metros. É uma espécie com uma área de distribuição muito restrita, sendo endémica do Equador. 

Cultivo esta Stanhopea nas mesmas condições da generalidade das espécies deste género peculiar, cuja informação pode ser consultada no post anterior, ou noutras publicações já efetuadas. 




Referências bibliográficas:

Stanhopea frymirei Dodson | Plants of the World Online | Kew Science

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Stanhopea intermedia

A Stanhopea intermedia é uma planta  de médio porte, desenvolvendo-se, no seu estado natural, sobre as árvores e sobre ravinas rochosas, de forma epífita e litófila, mais raras vezes como terrestre. Pode ser observada em vários estados do México, em florestas situadas entre os 900 e 1700 metros de altitude.

É cultivada em estufa temperada quente, com temperaturas mínimas à volta dos 10 a 12 graus, em ambiente com sombra moderada, com boa ventilação e elevado teor de humidade relativa. Utilizo um cesto suspenso aberto no fundo e nas laterais e um substrato composto por 100% de esfagno. Aplico fertilizante em todas as regas, com doses de baixa concentração, de forma a manter o esfagno apenas ligeiramente húmido. O substrato nunca deve secar por períodos prolongados de tempo entre regas.



Referências bibliográficas:

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

Stanhopea intermedia Klinge | Plants of the World Online | Kew Science

domingo, 18 de agosto de 2024

Paphiopedilum liemianum

O Paphiopedilum liemianum é uma planta de médio porte, que se desenvolve de forma terrestre ou litófila, em arribas calcárias verticais, sobre o húmus aí naturalmente depositado, em locais cujas altitudes se situam entre os 600 e os 1000 metros. É uma espécie com uma área de distribuição muito restrita, cingindo-se apenas ao norte da ilha de Sumatra.

Deve ser cultivada em ambientes temperados quentes, com temperaturas mínimas à volta dos 12 a 14 graus, com sombra moderada, boa ventilação e elevado teor de humidade relativa. Está num vaso pequeno, com um substrato próprio para Paphiopedilum, acrescentando algum elemento que proporcione o aumento do pH do solo. Manter o substrato ligeiramente húmido, não devendo secar entre regas por períodos prolongados de tempo. Como não tem período de descanso, pode ser fertilizada ao longo de todo o ano.



Referências bibliográficas:

 IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

Paphiopedilum liemianum (Fowlie) K.Karas. & K.Saito | Plants of the World Online | Kew Science

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Cirrhaea dependens

A Cirrhaea dependens é uma espécie epífita de médio porte, endémica do Brasil (Estados do Rio de Janeiro e Santa Catarina), desenvolvendo-se num bioma tropical húmido. Floresce no Verão, com hastes pendentes compostas por inúmeras flores, intensamente perfumadas.

Deve ser cultivada em cesto aberto e suspenso, a exemplo das Stanhopea. O ambiente de cultivo deve ser temperado quente, o ano todo, com sombra moderada, elevado teor de humidade relativa e boa ventilação. O Substrato é composto por uma mistura de esfagno, casca de pinheiro média e perlite. As regas devem ser as necessárias para manter o substrato sempre húmido, mas nunca encharcado, regando com mais frequência durante as estações mais quentes e secas. Aplico o fertilizante Akerne's Rain Mix duas vezes por semana, sempre com metade da dose indicada, para cada litro de água. Durante o tempo frio e chuvoso, suspendo as fertilizações. 


Referências bibliográficas: 

Cirrhaea dependens (G.Lodd.) G.Don | Plants of the World Online | Kew Science

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)