Rodriguezia decora

 

Esta é a floração de 2014 desta minha Rodriguezia decora. Aqui, em Portugal, esta belíssima orquídea floresce sempre em pleno Inverno, sendo  relativamente fácil de cultivar.

Família: Orchidaceae         Género: Rodriguezia        Espécie: decora

Habitat de origem: Esta espécie de pequeno porte é originária das regiões mais frescas do Sul do Brasil (São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), onde vegeta nas florestas ou nas zonas costeiras, de forma epífita.

Cultivo:  Pela sua proveniência, aclimata-se bem no nosso país, desde que resguardada dos frios mais rigorosos do Inverno. Deve ser cultivada montada em placa de cortiça ou madeira, para que as raízes se mantenham livres e em suspensão. Regas e fertilizações regulares ao longo de todo o ano, reduzindo bastante no Inverno, mantendo, constantemente, um elevado grau de humidade.

Feliz Natal

Bulbophyllum 'Elizabeth Ann Buckleberry' FCC/AOS

Também conhecido como Cirrhopetalum 'Elizabeth Ann Buckleberry', este belíssimo e clássico híbrido é um cruzamento entre o Bulbophyllum longissimum e o Bulbophyllum rothschildianum. Relativamente fácil de cultivar, requer temperaturas sempre acima dos 12/14º  ao çlongo de todo ano. É uma planta que requer espaços grandes, pois rapidamente atinge tamanhos consideráveis.

 

 

 

 

Maxillaria densa

Estas são algumas fotos atuais, desta belíssima espécie, sendo de muito fácil de cultivo e proveniente de alguns países da América Central e do Sul. Embora as suas flores sejam de pequena dimensão, destacam-se pelos seus pormenores e pela quantidade das mesmas na base de cada pseudobulbo.

 

Maxillaria cucullata

 

Esta é uma forma muito bonita da Maxillaria cucullata, com flores de cores mais amareladas, fugindo aos padrões mais comuns desta espécie. Contudo, mantém o perfume intenso e adocicado (fruta madura?). É uma planta de pequeno a médio porte, com flores relativamente grandes (cerca de 6 a 8 cm).

Família: Orchidaceae           Género: Maxillaria           Espécie: cucullata

Habitat de origem: Pode ser observada nas florestas húmidas desde o sul do México até ao Equador, entre os 700 e os 3300 metros de altitude, vegetando de forma epífita, por vezes de forma litófila ou mesmo terrestre.

Cultivo: Está num pequeno vaso, com substrato para epífitas. Necessita de elevado grau de humidade ao longo de todo o ano, sendo necessário regas frequentes, sem nunca estar encharcada. Fertilizações de baixa concentração, mais frequentes na fase de desenvolvimento dos novos pseudobulbos. O local de cultivo é sombreado, nunca recebendo sol direto e com temperaturas sempre acima dos 10º.

Cattleya walkeriana var coerulea 'Blue Moon'

 

 

 

 

Esta é a forma 'coerulea' da Cattleya walkeriana. Sendo a  sua primeira floração, estou muito satisfeito com a perfeição da forma das suas flores e das suas cores delicadas. Como todas as formas desta espécie, o seu perfume destaca-se também, sendo um dos mais agradáveis de todas as orquidáceas.

Família: Orchidaceae   Género: Cattleya    Espécie: walkeriana    Variedade: coerulea

Habitat de origem: Espécie epífita ou litófila, de pequeno porte, que se desenvolve nas florestas, até aos 2000 metros de altitude, em algumas regiões do Brasil.

Cultivo: Todas as minhas walkerianas estão cultivadas em vaso pequeno, com substrato para epífitas, de grande granulometria. Também se adaptam muito bem se cultivadas montadas em placas de cortiça. Apreciam excelente luminosidade, mas sem sol direto, um elevado teor de humidade e temperaturas moderadas a quentes. As fertilizações devem ser frequentes, sobretudo na fase de desenvolvimento dos novos pseudobulbos, sempre com doses de baixa concentração (cerca de metade da dose indicada pelo fabricante).

Cymbidium whiteae

 

 

Mais uma novidade no que toca ao género Cymbidium. É a primeira floração na minha estufa e estou muito satisfeito com o resultado. Mesmo não sendo perfumadas, as suas flores são invulgares e exóticas. É uma espécie de pequeno a médio porte, com hastes florais pendentes, normalmente compostas por 6 a 10 flores.

Família: Orchidaceae          Género: Cymbidium           Espécie: whiteae

Habitat de origem: É uma espécie exclusiva de Sikkim, um dos mais pequenos estados do Norte da Índia, incrustado nos Himalaias. Desenvolve-se de forma epífita, nas florestas verdejantes, entre os 1500 e os 2000 metros de altitude. 

Cultivo: Como uma boa parte das espécies deste género, pode ser cultivado em climas/ambientes frios, podendo ser cultivado no exterior o ano todo ou no interior, em ambientes não aquecidos. Deve estar em vaso pequeno/médio, com substrato para epífitas. Regas e fertilizações regulares, com redução nas estações mais frias e húmidas.

Cymbidium tracyanum

Estes são apenas alguns "olhares" sobre um dos meus Cymbidium tracyanum, que sempre me encantam pelo seu exotismo e pelo maravilhoso perfume das suas flores.

6ª Exposição Internacional de Orquídeas do Porto - 2015

Irá decorrer, de 20 a 22 de Março de 2015, mais uma Exposição Internacional de Orquídeas da Cidade do Porto. Serão vários os expositores nacionais e internacionais e mais uma oportunidade para apreciar belíssimas e raras orquídeas.

 

Lista do Expositores que irão estar presentes nesta edição:

 

Flor do Douro

Horto da Boavista

Jardiland

Mestre Jardineiro

Natura Splendor

Viveiros Florido

Win garden

Bromélias de Brejo

Sun Moon Orchids – Taiwan

Amanda Orchids – Taiwan

Ecuagenera – Equador

Br. Orquídeas – Brasil

Olá Orquideas – Brasil

Planta Brutt – Espanha

Flora del Tropico – Espanha

Bruno Cavatoni Serra – Espanha

Beauty & Lovely Orchid Nursery – Malásia

Miksik Yasmina - França

Gastrochilus japonicus

 

 

 

Esta maravilhosa miniatura, de fácil cultivo, está cada vez maior e com florações mais abundantes, sendo uma das mais bonitas do género Gastrochilus.

Família: Orchidaceae           Género: Gastrochilus          Espécie: japonicus

Habitat de origem: Espécie asiática, de crescimento monopodial,  do Japão, Taiwan e Hong Kong, desenvolvendo-se de forma epífita em florestas até aos 2000 metros de altitude.

Cultivo: Está montada em placa de cortiça, em estufa temperada, com elevado grau de humidade.

Sophronitis wittigiana

 

Adquiri a um expositor do Brasil, que esteve na Exposição do Porto em 2013, esta maravilhosa miniatura, com a designação de Sophronitis wittigiana.  Contudo, recentemente,  após mais uma revisão taxonómica, esta foi integrada no género Cattleya, passando assim a denominar-se de Cattleya wittigiana.

Família: Orchidaceae       Género: Sophonitis (Cattleya)        Espécie: wittigiana

Habitat de origem: Espécie de origem exclusiva do Estado de Espírito Santo, no Brasil, onde se desenvolve de forma epífita, nas florestas tropicais que podem ir até aos 2000 metros de altitude.

Cultivo: Esta orquídea deve cultivar-se preferencialmente de forma epífita, montada em placas de cortiça ou pequenos troncos de árvore, pois não é tolerante à maioria dos substratos. No ambiente de cultivo deve ser proporcionada boa luz, sem sol direto nos períodos de maior incidência, e ainda um elevado grau de humidade, com regas e fertilizações constantes durante as estações do ano mais quentes e secas, com uma redução significativa no período mais frio. As temperaturas, mesmo no Inverno, não deverão descer muito abaixo dos 10º.

Cattleya labiata

 

 

 

Adquirida há cerca de um ano, esta é a primeira floração desta Cattleya labiata. Estou muito agradado com a beleza desta espécie, bem como com o seu maravilhosos perfume e uma relativa longa duração das suas flores. Tanto quanto sei, estas podem apresentar uma grande variabilidade no que toca ao colorido.  Não me parece ser uma espécie exigente, no que toca ao seu cultivo, merecendo um lugar de destaque em qualquer coleção.

Família: Orchidaceae          Género: Cattleya          Espécie: labiata

Habitat de origem: Planta epífita, de baixa a média altitude, oriunda do Brasil e da Venezuela. Espécie de médio porte, com pseudobulbos ligeiramente achatados e encimados por uma só folha coriácea, que floresce durante o Outono.

Cultivo: Vaso médio, com substrato para epífitas (cortiça e argila expandida). Está  na estufa temperada, com temperaturas sempre acima dos 12º, em ambiente com bom grau de humidade. Regas e fertilizações constantes, com redução significativa no Inverno. As fertilizações nunca deverão ter mais de metade da dose indicada nos rótulos ou nas indicações do fabricante. É preferível aumentar o número de aplicações, sempre com doses pouco concentradas. Isto deve aplicar-se à generalidade das orquídeas, mas é  muito importante para o género Cattleya.

Stanhopea wardii

 

 

 

 

 

Com uma floração um pouco tardia este ano, esta Stanhopea está entre uma das minhas preferidas e, para mim, uma das mais belas deste magnífico e surpreendente género. É de realçar também o seu perfume intenso e muito agradável.

Família: Orchidaceae         Género: Stanhopea          Espécie: wardii

Habitat natural: Espécie epífita de médio porte, da florestas de média a elevada altitude, entre os 800 e os 2700 metros, da Nicarágua, Costa Rica, Colômbia, Panamá, El Salvador e Venezuela.

Cultivo: Cesto médio, suspenso, com substrato para epífitas. Manter o substrato constantemente húmido todo o ano e fertilizar com frequência durante as estações mais quentes. Aprecia locais sombreados, elevado grau de humidade do ambiente e temperaturas quentes. Estas, no Inverno, não deverão descer muito abaixo dos 10º.

Orquídeas da Serra do Castelo - Brasil

Este é mais uma publicação sobre as "Orquídeas da Serra do Castelo", um importante ecossistema do Brasil, que se destaca pela sua rica biodiversidade, sobretudo no que toca às orquídeas. Aqui ficam algumas notas de destaque sobre esta edição.

 

O quarto volume de “Orquídeas da Serra do Castelo”, de Guy Chiron e Renato Ximenes Bolsanello, em edição bilíngue Português/Francês, já está sendo vendido. O objetivo dessa coletânea é fazer um levantamento das mais de 730 espécies que habitam a Serra do Castelo, no Espírito Santo.
A obra resulta de um trabalho de mais de 14 anos, período no qual aqueles pesquisadores se dedicaram à busca de documentação e a um levantamento fotográfico e taxonômico exaustivo da região. No quarto volume, com 538 páginas em papel couché, são registradas 210 espécies de 69 gêneros, com 246 fotos e 190 ilustrações em nanquim. O livro traz notas taxonômicas, descrições morfológicas, pranchas botânicas e fotos em cores de cada espécie.
Cabe destacar que, até agora, foram lançados os volumes 02, 03 e 04 de “Orquídeas da Serra do Castelo”. Fica faltando apenas o primeiro, que, segundo os autores, deverá estar pronto em janeiro próximo.

As Orquídeas da Serra do Castelo é um LIVRO de consulta valioso para quem iniciante ou pesquisador experimentado. Porém, mais do que isso, ao reunir numa única obra, 30% das espécies de orquídeas do Brasil (estima-se um total de 2500), chama a atenção para a importância da manutenção dos poucos trechos de Floresta Tropical Atlântica que nos restaram.

Interessados em adquirir um ou mais tomos da obra podem solicitar informações pelo e-mail: renatoxb@hotmail.com