Cymbidium lowianum

 

Família: Orchidaceae      Género: Cymbidium       Espécie: lowianum

Habitat natural: Encontra-se nas florestas sombrias, das montanhas de elevadas altitudes, entre os 1200 e os 2400 metros, do Vietname, da China, da Tailândia e da Birmânia.

Jumellea pandurata

 

 

Planta de pequeno porte, com folhas coriáceas e flores totalmente brancas, providas de um longo esporão. Apresenta um crescimento monopodial.

Família: Orchidaceae

Género: Jumellea

Espécie: pandurata

Habitat natural: É originária de Madagáscar, onde se desenvolve de forma epífita ou litófila, nas rochas, em altitudes aproximadas dos 1200 metros.

Cultivo: Está cultivada numa placa de cortiça, com algum musgo. Necessita de ambiente temperado a quente, durante todo o ano, com regas e fertilizações regulares, sendo mais espaçadas no Inverno.

Maxillaria variabilis

 

 

Família: Orchidaceae      Género: Maxillaria      Espécie: variabilis

Habitat natural: Espécie de pequeno porte, epífita, por vezes litófila, das florestas húmidas do México, Guatemala, El Salvador, Belize, Nicarágua, Honduras, Colômbia, Equador, Costa Rica e Panamá, com altitudes entre os 500 e os 2500 metros.

Lycaste lasioglossa x Lycaste skinneri

 

Mais uma floração deste híbrido primário entre o Lycaste lasioglossa e o Lycaste skinneri. É uma planta de grande porte, com flores vistosas e de belo efeito. Cultiva-se como a maioria das espécies deste género, necessitando apenas de mais espaço no orquidário.

Cymbidium devonianum

 

 

Mais uma floração deste Cymbidium que, não sendo dos mais fáceis de cultivar, é um dos mais belos deste género. É proveniente das florestas montanhosas de média a elevada altitude, de diversos países asiáticos (Índia, Himalaias chineses, Nepal, Butão, Birmânia, Tailândia e Vietname), com ambientes húmidos e temperaturas baixas, durante uma parte do ano.

Esta espécie tem sido  utilizada na produção de diversos híbridos de belo efeito e mais fáceis de cultivar.

Não é exigente em temperaturas, que podem ser baixas no Inverno, sendo um pouco mais exigente na qualidade do substrato, sobretudo no que toca a uma boa capacidade de drenagem e de resistência à degradação. Quando degradado, deve mudar-se imediatamente. Aprecia ambientes sem sol direto e húmidos.

Orquídeas da Serra da Gata e de Almaraz

No passado fim de semana, dias 04 e 05 de Maio, participei em mais uma atividade da AOSP - Associação de Orquídeas Silvestres - Portugal, uma visita à Serra da Gata e a Almaraz, duas belas localidades da Estremadura, em Espanha. O objetivo principal foi a observação da Ophrys apifera var. almaracensis, uma espécie muito rara, só existente em Almaraz, e a Serapias vomeracea, existente na Serra da Gata. Para além destas duas espécies, tivemos ainda a oportunidade de observar outras também de interesse, algumas delas bastante curiosas.

Foi uma visita bastante profícua e não quero deixar de agradecer a amabilidade e as disponibilidade dos nossos amigos espanhóis, que nos receberam e orientaram durante estes dois dias.

 

Ophrys apífera var. almaracensis, uma maravilha da natureza em Almaraz

 

 

 

Serapias vomeracea, um mar de Serapias na Serra da Gata

 

 

 

 

Serapias língua var. distenta, umas das curiosidades encontradas

 

 

 

Serapias perez-chiscanoi, outra das raridades da região da Serra da Gata

 

 

 

 

Serapias cordigera e algumas variantes de cor na Serapias língua

 

 

 

 

Já perto da fronteira com Portugal, uma população de Ochis laxiflora

 

 

Pleione 'Piton'

 

A Pleione 'Piton' é um híbrido primário entre a Pleione formosana e a Pleione yunnanensis, com flores elegantes e muito bonitas, lilás claro, com um labelo quase branco e máculas bem marcadas de  lilás intenso. Para além da sua beleza, uma das peculiaridades deste cruzamento é a longa duração das suas flores, 4 a 5 semanas, características pouco comum neste género.