sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Cattleya cernua

Com a apresentação desta bela Cattleya cernua, venho desejar a todos um Feliz Natal e um ano de 2022 com muita saúde e bem estar.



sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Bulbophyllum tremulum

O Bulbophyllum tremulum é uma espécie epífita, unifoliada, que se desenvolve em florestas da Índia, situadas em altitudes à volta dos 1000 metros, com hastes florais compostas por diversas pequenas flores, das quais de destaca o seu invulgar labelo.

Tal como a maioria das espécies, deste diversificado género, aprecia ser cultivada em bases/substratos que retenham bastante humidade, em locais sombreados, com elevado teor de humidade relativa e com excelente ventilação. Este suporta temperaturas ligeiramente mais baixas do que a maioria.





Referências bibliográficas:

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

World Checklist of Selected Plant Families: Royal Botanic Gardens, Kew

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Bulbophyllum recurvilabre

O Bulbophyllum recurvilabre é uma espécie que só pode ser encontrada, no seu estado natural, nas Filipinas, em zonas de baixa altitude, desde o nível do mar, até aos 500 metros. É uma planta de médio porte, com pseudobulbos ovalados e com uma única folha apical. As inflorescências partem da base dos pseudobulbos e podem conter várias flores vistosas, mas com um odor desagradável.

É cultivada na estufa temperada quente, em local sombreado, bem ventilado e com e elevado teor de humidade relativa. Uso um vaso médio e uma mistura de casca de pinheiro média e fina e argila expandida. As regas devem ser as necessárias para manter o substrato ligeiramente húmido, ao longo de todo o ano. Fertilizo com o Akerne's Rain Mix, duas a três vezes por semana, sempre com doses de baixa concentração. No Inverno suspenso as fertilizações.



Referências bibliográficas:

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

World Checklist of Selected Plant Families: Royal Botanic Gardens, Kew

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Cymbidium chloranthum

O Cymbidium chloranthum  é uma espécie de médio porte, nativa da Malásia, Sumatra, Bornéu, Java e Filipinas, onde se desenvolve como planta epífita, em florestas perenes de baixa altitude, entre os 250 e os 1000 metros. As suas inflorescências comportam inúmeras pequenas flores, com cerca de 3 cm, não perfumadas.

É uma planta a ser cultivada em estufa aquecida, pois não suporta temperaturas muito abaixo do 12 a 13 graus de mínima. O ambiente de cultivo deve ser mediamente sombreado, com boa ventilação e elevado teor de humidade relativa. Utilizo um vaso médio, com um composto à base de casca de pinheiro média e fina e argila expandida. Os cuidados de cultivo são semelhantes às restantes espécies de Cymbidium,




Referências bibliográficas: 

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

World Checklist of Selected Plant Families: Royal Botanic Gardens, Kew

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Stanhopea ruckeri

A Stanhopea ruckeri é uma espécie de médio porte, que se desenvolve como planta epífita, por vezes como terrestre, em florestas montanhosas, entre os 800 e os 1500 metros de altitude, situadas no México,  Belize, Nicarágua, Guatemala, Honduras e El Salvador.

Cultivo este exemplar na estufa fria, o ano inteiro, num local sombreado, bem ventilado e com elevado teor de humidade relativa. Utilizo um cesto suspenso e um substrato próprio para epífitas. Rego de forma a manter o substrato ligeiramente húmido, secando este, apenas, por períodos muito curtos de tempo. Fertilizo duas vezes por semana com o Akerne's Rain Mix. Durante o Inverno suspendo as fertilizações.



Referências bibliográficas:

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World Checklist of Selected Plant Families: Royal Botanic Gardens, Kew

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Vanda falcata 'Hisui'

A Vanda falcata 'Hisui', é uma variedade que se carateriza pela cor verde escura das folhas, estreitas, cujas flores são verdes e com o labelo branco. É uma variedade registada pela Prefeitura de Kochi, no Japão. Mantém o delicioso perfume da espécie tipo.




segunda-feira, 24 de maio de 2021

Dendrobium parishii

O Dendrobium parishii é uma planta de pequeno a médio porte, cujas inflorescências possuem de duas a três flores, perfumadas e de longa duração. Estas surgem a partir dos nós dos pseudobulbos do ano anterior, já sem folhas. É uma espécie que se desenvolve, no seu habitat natural, de forma epífita, em florestas situadas entre os 250 e os 1700 metros de altitude. Pode ser encontrada na China, Índia, Vietname, Laos, Tailândia, Birmânia e Bangladesh.

Cultivo-a na estufa temperada/quente, montada em placa de cortiça, em local sombreado, com boa ventilação e elevado teor de humidade relativa. A partir do aparecimento dos novos pseudobulbos, até à sua completa maturação, deve ser regada com frequência, de forma a manter as raízes e a planta sempre bem hidratadas. Durante o Inverno deve ser proporcionado um longo período de descanso, quase sem regas, para que possa florir com facilidade. Fertilizo duas a três vezes por semana, com o Akerne Rain's Mix, sempre com doses de baixa concentração. Durante o período de descanso da planta, suspendo todas as fertilizações.




Referências bibliográficas: 

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

World Checklist of Selected Plant Families: Royal Botanic Gardens, Kew

terça-feira, 18 de maio de 2021

Paphiopedilum argus

O Paphiopedilum argus é uma espécie  endémica nas Filipinas, desenvolvendo-se como planta terrestre, em solos calcários, em altitudes situadas entre os 600 e os 2000 metros. Normalmente, floresce no final da Primavera e  no Verão, com inflorescências compostas por uma só flor. 

Cultivo-a na estufa temperada quente, em local bem sombreado, com elevado teor de humidade relativa e ventilação constante. Utilizo um vaso pequeno e um substrato composto por casca de pinheiro média e fina, argila expandida e casca de ostra.

As regas devem ser apenas as necessária para manter o substrato ligeiramente húmido, adequando a periodicidade destas às diferentes estações do ano. Fertilizo com o Akerne's Raim Mix, cerca de duas vezes por semana, sempre com apenas metade da dose indicada. Durante o Inverno suspendo todas as fertilizações.



Referências bibliográficas:

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segunda-feira, 10 de maio de 2021

Maxillaria gentryi

A Maxillaria gentryi é uma espécie de médio porte, podendo ser observada, no seu estado natural, no Equador e na Colômbia, onde se desenvolve como planta epífita, em altitudes entre os 400 e os 1550 metros. Floresce na Primavera, atingindo as suas flores 15 cm de dimensão e possuindo um dos perfumes mais deliciosos neste diversificado género.

Cultivo-a na estufa temperada quente, em local mediamente sombreado, bem ventilado e com elevado teor de humidade relativa. Utilizo um vaso médio e um substrato para epífitas, composto maioritariamente por casca de pinheiro média e argila expandida.

Ao longo do ano, rego as vezes necessárias para manter o substrato apenas ligeiramente húmido, não sendo conveniente sofrer secas prolongadas. Durante o tempo frio e chuvoso o número de regas deve ser muito reduzido. Fertilizo com o Akerne's Rain Mix, duas vezes por semana, com apenas metade da dose indicada pelo fornecedor para cada litro de água. Durante o Inverno deixo de fertilizar.



Referências bibliográficas:

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segunda-feira, 19 de abril de 2021

Vanda lamellata var. boxalii

A Vanda lamellata é uma planta de médio porte, oriunda das Ilhas Marianas, das Ilhas Ryukyu, de Taiwan, do Bornéu e das Filipinas. Desenvolve-se, no seu habitat natural, de forma epífita, em locais expostos ao sol e em florestas costeiras, desde o nível do mar até aos 300 metros de altitude. A Vanda lamellata var. boxalii  pode ser encontrada apenas nas Filipinas.

No meu espaço de cultivo, floresce quase sempre em plena Primavera, com inflorescências compostas por inúmeras flores, cerosas, de longa duração e perfumadas. Esta variedade difere da espécie tipo pelo  característico colorido das pétalas e das sépalas.

Cultivo esta espécie na estufa temperada quente, pois aprecia temperaturas mínimas sempre acima dos 12 a 14 graus, em cesto suspenso, com um substrato composto apenas por casca de pinheiro grossa (4 a 6 cm). Está em local com excelente luminosidade, mas não exposta ao sol, com boa ventilação e com elevado teor de humidade relativa (à volta dos 70%). Rego frequentemente durante a Primavera e o Verão, reduzindo drasticamente o número de regas durante o Inverno, sobretudo se o tempo for frio e chuvoso. Fertilizo com o Akerne's Raim Mix, duas a três vezes por semana, com apenas metade da dose indicada para cada litro de água. Durante o Inverno suspendo todas as fertilizações.




Referências bibliográficas:

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World Checklist of Selected Plant Families: Royal Botanic Gardens, Kew

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Dendrobium striolatum

O Dendrobium striolatum é uma espécie miniatura, que se desenvolve de forma litófila, sobre penhascos e rochas de granito, em locais bem expostos e até aos 1000 metros de altitude. É uma planta nativa da Nova Gales do Sul, Victoria e Tasmânia, na Austrália. As suas flores, não ressupinadas, surgem numa pequena haste fina, singularmente ou aos pares, sendo agradavelmente perfumadas. Normalmente, floresce na Primavera.

Cultivo-a montada numa pequena placa de cortiça, na estufa temperada quente, em ambiente com excelente luminosidade, mas onde nunca recebe sol direto, com elevado teor de humidade relativa (60 a70%) e continuamente ventilado. Como todas as orquídeas montadas, requer mais atenção no número de regas semanais, sobretudo quando o tempo for quente e seco, para não deixar desidratar a planta. Fertilizo com o Akerne's Rain Mix, duas a três vezes por semana. Durante o Inverno deixo de fertilizar, requerendo, nesta altura, um período de repouso não muito prolongado.




Referências bibliográficas:

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World Checklist of Selected Plant Families: Royal Botanic Gardens, Kew

sábado, 10 de abril de 2021

Cattleya lueddemanniana var. coerulea

A Cattleya lueddemanniana é uma espécie endémica da Venezuela, sendo uma planta de médio porte e unifoliada. Desenvolve-se  de forma epífita, em zonas costeiras de baixa altitude, dos 0 aos 500 m, no norte deste país.

É cultivada montada num tronco de madeira, na estufa temperada quente, sempre exposta a boa luminosidade. O ambiente de cultivo possui ainda um elevado teor de humidade relativa (60 a 70%) e constante ventilação. Não deverá estar sujeita a temperaturas abaixo dos 12 a 14 graus, mesmo nos períodos mais frios do Inverno.

O número de regas deve ser adequado às condições meteorológicas, ao longo do ano, mais espaçadas durante o Inverno e muito mais frequentes nas estações mais quentes e secas, de forma a manter a planta sempre hidratada. Fertilizo duas a três vezes por semana, com o Akerne's Rain Mix, aplicando doses de baixa concentração. Durante o Inverno deixo de fertilizar.



Referências bibliográficas:

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World Checklist of Selected Plant Families: Royal Botanic Gardens, Kew

quinta-feira, 25 de março de 2021

Maxillaria rodrigueziana

A Maxillaria rodrigueziana é uma espécie nativa do Panamá e da Costa Rica, onde se desenvolve como planta epífita, crescendo sobre os troncos de árvores, em florestas nubladas, situadas à volta dos 600 metros de altitude. É uma planta de médio porte, com pseudobulbos ovoides, com uma folha apical, de pecíolo longo e elíptica lanceolada. As flores surgem na Primavera, com cerca de 6 cm de dimensão e perfumadas.

Cultivo esta espécie na estufa temperada quente, em local bem sombreado, com boa ventilação e um elevado teor de humidade relativa, entre os 60 a 80%.  Utilizo um vaso pequeno e uma mistura de casca de pinheiro média (70%) e argila expandida (30%).

Rego o necessário para manter o substrato apenas ligeiramente húmido, podendo este secar ligeiramente entre regas, mas nunca por períodos prolongados de tempo. Fertilizo com o Akerne's Rain Mix, 2 a 3 vezes por semana, sempre com apenas cerca de metade da dose indicada pelo fornecedor, em cada litro de água. Durante a segunda metade do Outono e no Inverno deixo de fertilizar e rego apenas o restritamente necessário.



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segunda-feira, 8 de março de 2021

Dendrobium jonesii

O Dendrobium jonesii é mais uma das espécies provenientes da Austrália, vegetando nas montanhas de Queensland, em altitudes que podem variar entre os 150 e os 1400 metros, em locais bem expostos e com luminosidade intensa.

Cultivo esta planta na estufa temperada, em vaso médio, com um substrato composto por casca de pinheiro média e grossa e argila expandida. O ambiente de cultivo tem boa luminosidade, sem sol direto, boa ventilação e elevado teor de humidade relativa. Rego com regularidade durante as estações mais quentes e secas do ano, respeitando um período de repouso durante o Inverno, importante para haver florações regulares. Fertilizo na fase de desenvolvimento dos novos pseudobulbos, até à sua completa maturação.



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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Rhyncholaelia glauca

A Rhyncholaelia glauca é uma planta com pseudobulbos oblongo fusiformes, com uma única folha apical, ereta, oblongo elíptica e coriácea. As suas inflorescências surgem no final do Inverno e na Primavera, a partir de uma espata e comportam apenas uma única flor por haste, perfumada e de longa duração.

É uma espécie epífita, que vegeta em florestas montanhosas, pouco densas, situadas em altitudes que podem oscilar entre os 700 e os 1600 metros, em vários estados do México, na Guatemala e nas Honduras.

Cultivo esta planta montada num  pedaço de cortiça, em estufa temperada quente, no local com a luminosidade mais intensa, sobretudo durante o Inverno. O ambiente é também bem ventilado e com elevado teor de humidade relativa.  Durante a Primavera e o Verão rego 4 a 5 vezes por semana, reduzindo consideravelmente durante o resto do ano e de acordo com as condições climatéricas. Aplico o fertilizante Akerne's Rain Mix, duas três vezes por semana, com apenas metade da dose indicada nas instruções, para cada litro de água. Durante segunda metade do Outono e no Inverno suspendo todas as fertilizações.



Referências bibliográficas:

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

World Checklist of Selected Plant Families: Royal Botanic Gardens, Kew