segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Paphiopedilum insigne

 

 
O Paphiopedilum insigne é, talvez, a espécie deste género mais cultivada em todo o mundo mas, apesar de ser considerada um pouco vulgar por muitos, não deixa de ser muito bela e de pormenores deliciosos. Foi e continua a ser também muito utilizada na criação de híbridos de singular beleza e de formas e padrões diversificados.
 
Família: Orchidaceae        Género: Paphiopedilum        Espécie: insigne
 
Habitat natural: Espécie epífita, de médio porte, que se desenvolve em afloramentos calcários, nas florestas de média a elevada altitude, entre os 1000 e os 2000 metros, na Índia, no Bangladesh e no Nepal.
 
Cultivo: Sendo uma espécie de altitude, adapta-se bem a climas frios, podendo ser cultivada no exterior o ano todo, desde que protegido das geadas fortes, chegando a suportar temperaturas perto dos zero graus.
Deve ser cultivada num vaso pequeno a médio, com um substrato à base de casca de pinheiro grossa, argila expandida e perlite. Neste substrato também pode ser incorporada uma parte de matéria orgânica em decomposição (folhas secas, galhos apodrecidos, turfa...).
Regar apenas o necessário para manter o substrato sempre húmido e fertilizar uma a duas vezes por semana, nas estações mais quentes do ano.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Rodriguezia decora



 

Este ano a minha planta da Rodriguezia decora formou três frentes e está com três belas hastes florais, compostas por numerosas flores cada uma. É uma espécie que floresce sempre em meados do Outono.
 
Família: Orchidaceae        Género: Rodriguezia        Espécie: decora
 
Habitat natural: Espécie epífita de pequeno porte, que se desenvolve a baixas altitudes, em florestas e savanas, junto à costa, nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no Brasil.
 
Cultivo: Cultivada montada numa placa de cortiça, em ambiente sombreado mas com boa luz, elevado grau de humidade e boa ventilação. Regas frequentes e abundantes ao longo de todo o ano, reduzindo um pouco no Inverno. Fertilização duas a três vezes por semana, com doses de baixa concentração, na fase de desenvolvimento da planta, totalmente suspensas no Inverno.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Gastrochilus japonicus

Esta planta do Gastrochilus japonicus já está comigo há alguns anos e sempre apresentou florações abundantes e perfeitas. É, para mim, a espécie mais bonita deste género. Esta é a floração do ano de 2015.



 

sábado, 21 de novembro de 2015

Cymbidium qiubeiense




 
 
Este é um Cymbidium pouco visto em cultivo e dos mais raros deste género. A planta apresenta formas pouco comuns, sobretudo na sua parte foliar, com folhas muito compridas e estreitíssimas (quase em forma de agulha), apresentando sempre florações de belo efeito e algo perfumadas.
 
Família: Orchidaceae         Género: Cymbidium         Espécie: qiubeiense
 
Habitat natural: Espécie epífita de médio porte, que apenas podemos encontrar, no seu estado natural, nas províncias chinesas de Yunnan e Guangxi, em florestas calcárias de média a elevada altitude, entre os 700 e os 1800 metros.
 
Cultivo: Pode ser cultivada em local temperado/fresco, bem sombreado (sem sol direto), e com boa ventilação.
O vaso deve ser pequeno, com cerca de 10 cm de diâmetro, mas com o triplo da altura. Como estas espécies apresentam raízes vigorosas, exigem espaço em altura, para de poderem desenvolver bem.
O substrato deve ser uma  mistura que proporcione boa drenagem e boa capacidade de resistência à degradação, à base de casca de pinheiro de granulometria média, argila expandida, perlite, alguma rocha vulcânica e alguns pedaços pequenos de tijolo.
Regar de forma a manter o substrato sempre húmido e fertilizar cerca de duas vezes por semana (AKERNE RAIN MIX) durante as estações mais quentes do ano, sempre com doses de concentração reduzida.
Mudar a planta apenas quando o vaso já for reduzido ou quando o substrato apresentar sinais de degradação. 
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Paphiopedilum purpuratum

 
 
 
O Paphiopedilum purpuratum é uma espécie muito distinta, belíssima na folhagem e na floração,  relativamente fácil de cultivar e que tem a vantagem de ocupar pouco espaço.
 
Família: Orchidaceae        Género: Paphiopedilum        Espécie: purpuratum
 
Habitat natural: Espécie de pequeno porte, que tanto se pode manifestar como planta terrestre, epífita ou litófila, em zonas calcárias, nas florestas à volta de Hong, no sudeste da China e no Vietname, entre os 1200 e os 1600 metros de altitude. Encontra-se sempre em habitats com bastante sombra, entre as rochas e as raízes de bambu.
 
Cultivo: Está a ser cultivada num pequeno vaso, com substrato para epífitas, à base de casca de pinheiro, bocados de cortiça, argila expandida e perlite.
Necessita de ambientes temperados a quentes, com bom grau de humidade e com boa sombra.
O substrato deve manter-se constantemente húmido. Contudo, tem que haver o cuidado de nunca encharcar ou ficar demasiado compacto ou degradado.
Aplicar fertilizações constantes, duas a três vezes por semana, com doses de baixa concentração, ao longo da Primavera, Verão e parte do Outono. A partir de meados do Outono suspender as fertilizações e reduzir bastante o número de regas.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Eria coronaria

A Eria coronaria é uma espécie com flores um pouco maiores que o comum, para este género, mais vistosas e coloridas, onde se destaca o seu belo labelo, em comparação com as restantes pétalas e sépalas brancas.
 
Família:Orchidaceae

Género: Eria       Espécie: coronaria
 
Habitat natural: Espécie de pequeno a médio porte que se desenvolve de forma epífita ou litófila, geralmente no musgo que cobre as rochas calcárias, nas florestas verdes e semi decíduas, em altitudes entre os 500 e 0s 2300 metros.
Pode ser observada numa vasta região da Ásia, masi concretamente no Vietname, China, Índias, Tailândia, Birmânia, Nepal e Butão.
 
Cultivo: Deve ser cultivada num pequeno vaso, com um substrato para epífitas (mistura à base de casca de pinheiro, com menores percentagens de cortiça, argila expandida e perlite).
Sendo uma espécie de altitude, adapta-se a espaços temperados/frescos, com bom grau de humidade, bom arejamento, alguma sombra, mas com boa luminosidade.
Regar com alguma frequência, de forma manter o substrato húmido, podendo secar ligeiramente entre regas. Reduzir bastante as regas durante as estações do ano mais frias e húmidas.
Fertilizar sempre com doses de baixa concentração (metade da dose indicada pelo fornecedor), duas vezes por semana, nas estações mais quentes e secas, reduzindo ou suspendendo mesmo no Inverno. Utilizo sempre o fertilizante Akerne Rain Mix, aplicando-o, todas as vezes, no substrato e nas folhas. 
 
 

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Pleione praecox

 

 
A Pleione praecox é a segunda espécie deste género que floresce em pleno Outono, apresentando também uma belíssima e delicada floração, com um perfume muito agradável. Penso que  a Pleione maculata, a Pleione x lagenaria, a Pleione praecox  e a Pleione saxicola são as únicas de floração outonal, pelo que, por si só, vale a pena o seu cultivo, para assim podermos admirar este maravilhoso género em duas estações do ano distintas.
 
Família: Orchidaceae     Género: Pleione     Espécie: praecox  
 
Habitat natural: Espécie que de desenvolve de forma epífita ou litófila, sobre o musgo das árvores e ou sobre as rochas, em florestas nebulosas de elevada altitude, entre os 1200 e os 3400 metros, em Yunan (China) e na Índia, Vietname, Nepal, Birmânia e Tailândia.
 
Cultivo: As sugestões de cultivo são em tudo idênticas às da Pleione maculata, cuja informação se encontra de forma detalhada no post anterior.
 
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Pleione maculata




 
 
Uma das raras espécies de Pleione a florir em pleno Outono. A grande maioria das espécies deste género floresce no  início da Primavera, por vezes no final do Inverno. Pela sua beleza deslumbrante e pelo seu perfume suave e doce, compensa-nos bem o esforço e os cuidados com o seu cultivo.
 
Família: Orchidaceae           Género: Pleione          Espécie: maculata
 
Habitat natural: Espécie terrestre, que se desenvolve em florestas nebulosas de média a elevada altitude, entre os 600 e os 2000 metros, numa vasta região da Ásia, mais concretamente em Assam (Índia), Yunnan (China), Nepal, Laos, Birmânia, Vietname e Tailândia.
 
Cultivo: Deve ser cultivada num vaso pequeno, entre os 6 e os 8 cm de largura, num substrato com mistura maioritariamente à base de casca de pinheiro de fina granulometria, algum musgo ou esfagno e perlite. Este deve manter-se sempre húmido na fase de desenvolvimento da planta, sem nunca encharcar, deixando de regar totalmente desde meados do Outono até quase ao fim do Inverno. Voltar a regar a partir do surgimento dos novos brotos/hastes florais.
Fertilizar sempre com doses de baixa concentração, uma a duas vezes por semana, unicamente na fase de desenvolvimento dos novos pseudobulbos.
Manter as plantas em local sombreado e fresco, durante todo o ano. No Inverno devem estar num local seco.
 
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Zygopetalum maxillare





 
A Zygopetalum maxillare está entre as espécies de deste género com plantas mais pequenas, com belas flores cerosas, levemente perfumadas e de longa duração.
Família: Orchidaceae         Género: Zygopetalum        Espécie: maxillare
Habitat natural:  Espécie epífita, originária das florestas chuvosas de média altitude (entre os 600 e 1000 metros), do sudeste do Brasil e do Paraguai.
Cultivo: Está cultivada em vaso médio, com substrato pra epífitas, tendo este boa capacidade de drenagem e de arejamento. Rego e fertilizo regularmente na fase de desenvolvimento dos pseudobulbos, com redução acentuada das regas no Outono/Inverno e suspensão total das fertilizações.  Deixo secar ligeiramente o substrato entre regas.
Ambiente com sombra moderada, bom grau de humidade e temperaturas entre os 8 e os 32 graus.
 
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia