quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Trichoglottis triflora

 

A Trichoglottis triflora é uma espécie miniatura, com umas das mais pequenas flores no "reino das orquidáceas". Para podermos observar a  sua plena beleza, nos seus detalhes, temos que recorrer a uma lupa. É de fácil cultivo e ocupa muito pouco espaço em qualquer orquidário.
 
Família: Orchidaceae        Género: Trichoglottis        Espécie: triflora
 
Habitat natural: Esta é uma planta nativa de habitats de média altitude, desenvolvendo-se entre os 1100 e os 1200 metros, nas florestas de uma parte da Tailândia e do Vietname. É uma espécie epífita, crescendo sobre os troncos das árvores  e apresentando um crescimento monopodial (como as Vanda).
 
Cultivo: Embora possa ser cultivada em vaso, deve, quase imperativamente, ser cultivada montada numa pequena placa de cortiça ou de madeira. Aprecia as raízes bem arejadas e apenas molhadas por períodos curtos de tempo.
Esta minha planta está na estufa temperada, mas suporta ambientes mais frios. Deve, sobretudo, estar em local com elevado nível  de humidade do ar, com sombra moderada e bem arejado.
Nas estações mais quentes e secas do ano deve ser regada quase diariamente, mas de forma as que as raízes não permaneçam molhas por períodos prolongados de tempo. No Inverno regar muito esporadicamente, a não ser que esteja num ambiente demasiado seco.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix duas a três vezes por semana, sempre em doses de baixa concentração, suspendendo no Inverno. Pode, contudo, ser também fertilizada todo o ano, de forma mais espaçada nas épocas mais frias.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Aerangis mystacidii




 

A Aerangis mystacidii é uma maravilhosa espécie africana, sendo uma planta miniatura com hastes florais relativamente longas, compostas por diversas flores, que se destacam pelo seu branco puro, sem qualquer mácula, pelo seu longo esporão e pelo suave perfume que se faz sentir a partir do início da noite.
 
Família: Orchidaceae        Género: Aerangis        Espécie: mystacidii
 
Habitat natural: Esta espécie epífita manifesta-se nas florestas dispostas ao longo de desfiladeiros, quase sempre junto a córregos e ou zonas ribeirinhas, sobre pequenos galhos das árvores suspensos sobre as águas, bem como nas florestas mais densas e verdes e de folha perene.
Os seus habitats apresentam uma grande diversificação no que toca a altitudes, que oscilam entre os 60 e os 1800 metros, em países como a África do Sul, o Zimbabwe, a Zambia, o Malawi e Moçambique.
 
Cultivo: Esta minha planta está cultivada numa pequena cesta de arame suspensa, em substrato composto por casca de pinheiro grossa (3 a 4 cm) e argila expandida. Também pode ser montada em cortiça ou num pedaço de madeira. O cultivo em vaso não é tão favorável e requer muito cuidado no que toca a regas, para não acontecer o apodrecimento das raízes.
O meu local de cultivo tem excelente grau de humidade, boa ventilação e bem sombreado, sobretudo  nos meses de maior incidência solar.
Durante as estações mais quentes e secas rego com frequência, de modo a manter o substrato apenas húmido, reduzindo drasticamente o número de regas no Inverno, altura em que quase basta a elevada humidade do ar.
Fertilizo com Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, sempre com doses de baixa concentração. Durante uma parte do Outono e Inverno suspendo as fertilizações.
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Restrepia sanguinea


 
 
A Restrepia sanguínea é uma espécie que apresenta alguma variabilidade na cor das sua pétalas e sépalas, bem como no seu labelo. Este meu exemplar apresenta uma bonita coloração, mais escura do que o habitual, mas de um efeito espantoso.
Tal como na generalidade das espécies neste género, as hastes florais surgem nas parte de trás das folhas, quase de forma enigmática.
 
Família: Orchidaceae       Género: Restrepia       Espécie: sanguínea
 
Habitat natural: Esta é uma espécie epífita, miniatura, oriunda das florestas nebulosas da Colômbia, de altitudes que oscilam entre os 1500 e os 2800 metros.
 
Cultivo: Sendo uma espécie de altitudes elevadas, adapta-se muito bem a climas frios, sendo necessário que seja protegida, ao máximo, do sol e das temperaturas elevadas.
É cultivada  num vaso muito pequeno, com substrato para epífitas, de fina granulometria (casca de pinheiro, argila expandida e perlite). Manter o substrato constantemente húmido, regando e fertilizando ao longo de todo o ano. As espécies deste género não devem ter período de repouso.
Deve também ser proporcionado um local com boa sombra, elevado grau de humidade, muito bem ventilado,  sem nunca receber sol direto ou luz demasiado intensa.
 

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Prosthechea radiata

 


A Prosthechea radiata é, na minha opinião, uma das mais belas espécies deste género, sendo também portadora de um  perfume intenso, sentido mesmo à distância. É uma planta de médio porte, com pseudobulbos alongados, de forma elíptica-ovalada, encimados por diversas folhas lanceoladas (geralmente 4). As inflorescências surgem do ápice de cada pseudobulbo, sendo compostas por diversas flores não ressupinadas.
 
Família: Orchidaceae          Género: Prosthechea          Espécie: radiata
 
Habitat natural: Espécie epífita que desenvolve em habitas bastante diversificados, desde florestas tropicais a bosques mistos de pinheiros e carvalhos, em altitudes que podem oscilar entre os 150 e os 2000 metros. É nativa de uma vasta região da América Central e América do Sul, de países como o México, Panamá, Costa Rica, Honduras, Guatemala, Colômbia, Belize e Venezuela.
 
Cultivo: Está cultivada num pequeno vaso, em substrato pra epífitas. Também pode ser cultivada montada num pedaço de madeira ou em cortiça.
Está o ano todo na estufa temperada-quente, em local sombreado mas com boa luminosidade, bem ventilado e com alto teor de humidade.
Rego de forma a manter o substrato sempre húmido, sem nunca encharcar. Se montada, exige maior número de regas. No inverno reduzir drasticamente, regando apenas quando o substrato começa a ficar bastante seco.
Como é habitual com a maioria das orquídeas, aplico 2 a 3 vezes por semana o fertilizante Akerne Rain Mix, com doses de baixa concentração, suspendendo as aplicações durante a segunda metade do Outono e quase todo o Inverno.
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Cattleya velutina



 
A Cattleya velutina e uma Cattleya bifoliada, de médio porte, com pseudobulbos finos, em forma de cana. No seu estado natural  tornou-se raríssima, devido às coletas indiscriminadas, às alterações do seu habitat e às alterações climáticas, pensando-se mesmo que poderá estar extinta em alguns estados. Assim sendo, virão a restar apenas os exemplares cultivados pelo mundo fora, o que poderá ser importante para possíveis programas de reintrodução.
A sua indescritível beleza destaca-se pelas suas formas pouco comuns para este género, pelas suas cores e aspeto ceroso e pelo seu intenso e agradável perfume. As suas flores são de longa duração, o que nos permite admirá-la ao longo de algumas semanas.

Família: Orchidaceae          Género: Cattleya         Espécie: velutina
 
Habitat natural: Esta espécie epífita é nativa do Brasil, de vários estados que se situam ao longo da costa, desde o nordeste ao sul do país, normalmente em locais de baixa a média altitude, entre os 700 e os 1000 metros.
 
Cultivo: Está cultivada num vaso pequeno, em substrato composto à base de casca de pinheiro grossa (60 a 70%) e o restante por argila expandida.
Está na estufa temperada-quente, onde as temperaturas mínimas, durante a noite, nunca descem abaixo dos 12 graus. Disposta em local com com excelente luminosidade, mas protegida do sol direto. É ainda proporcionado um elevado grau de humidade e boa ventilação.
As regas são apenas as necessárias para manter o substrato húmido, devendo secar ligeiramente entre regas. No Inverno reduzo drasticamente o número de regas, aplicando apenas as necessárias para manter a planta hidratada.
Fertilizo com Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, desde o final do Inverno até meados do Outono, sempre com doses de baixa concentração. Suspendo as fertilizações desde meados a finais de Outubro até ao início de Março, ajustando conforme as condições atmosféricas de cada ano.
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Bulbophyllum pardalotum

 
 
 
O Bulbophyllum pardalotum é uma espécie de pequeno porte, quase miniatura, cujas belíssimas e pouco comuns flores se abrem ao fim da noite e primeira metade da manhã, mantendo-se fechadas durante as horas de maior luminosidade e durante uma boa parte da noite, o que faz com que, muitas vezes, passem despercebidas nos nossos orquidários.
As suas inflorescências são sempre solitárias (com uma só flor), surgindo no topo de uma haste bem alta, para a dimensão da planta.
 
Família: Orchidaceae        Género: Bulbophyllum        Espécie: pardalotum
 
Habitat natural: É uma espécie que, no seu estado natural, se desenvolve de forma epífita, em florestas de média a elevada altitude, entre os 1200 e os 2000 metros, nas Filipinas.
 
Cultivo: Vaso pequeno (cerca de 8 cm de diâmetro), em substrato de fina granulometria (1 a 1,5 cm), de forma a que este se possa manter sempre húmido, constituído à base de casca de pinheiro, argila expandida e perlite.
Ambiente temperado-frio, bem ventilado e com elevado grau de humidade.
Rego de forma a manter o substrato sempre húmido, sem encharcar, fertilizando duas a três vezes por semana, com Akerne Rain Mix, na Primavera, no Verão e na primeira metade do Outono. No restante período do ano suspendo as fertilizações e reduzo drasticamente as regas.

https://www.facebook.com/americo.pereira.39904

Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia