terça-feira, 29 de novembro de 2016

Maxillaria grandiflora





A Maxillaria grandiflora é uma espécie que se adapta bem às nossas condições climáticas, cujas flores, maravilhosamente perfumadas, são de grande dimensão, fazendo lembrar as flores de muitos Lycaste.
É uma planta de médio porte, que pode ser cultivada no exterior o ano todo, pois suporta temperaturas relativamente baixas.

Família: Orchidaceae          Género: Maxillaria          Espécie: grandiflora

Habitat natural: Desenvolve-se de forma epífita, por vezes rupícola, nos declives íngremes das florestas nebulosas e sombrias do Equador, da Colômbia, do Peru, da Bolívia, do Brasil e da Venezuela. É uma espécie de altitudes elevadas, manifestando-se em locais que oscilam entre os 800 e os 3000 metros.

Cultivo: Está cultivada na estufa fria, em vaso médio, com substrato para epífitas. Utilizo uma mistura de casca de pinheiro de fina e média granulometria, argila expandida e perlite. Pode também ser adicionada alguns pedaços de fibra de coco.
O ambiente de cultivo é bem sombreado, com elevado grau de humidade e bem ventilado. Devemos tentar evitar temperaturas demasiado elevadas no Verão.
As regas devem ser as necessárias para manter o substrato sempre ligeiramente húmido, em qualquer estação do ano. Evitar encharcamentos. Sempre que o substrato apresente sinais de degradação deve ser substituído por nova mistura.
Fertilizo com doses de baixa concentração, com Akerne Rain Mix, desde o início da Primavera até meados do Outono.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Masdevallia strobelii






A Masdevallia strobelii é uma belíssima e invulgar espécie, de pequeno porte, com hastes florais de uma só flor, dispostas na horizontal ou semi eretas, caraterizada pelas suas sépalas com uma densa e proeminente pilosidade na sua parte interior, intensamente perfumadas durante todo o dia.
Geralmente, a época de floração ocorre no final do Outono e início do Inverno, apresentando sempre uma quantidade generosa de flores por cada planta.
Família: Orchidaceae          Género: Masdevallia         Espécie: strobelii
Habitat natural: Esta é uma planta epífita oriunda do Peru e do Equador, onde se desenvolve, nos ramos inferiores das árvores, ao longo nas margens dos rios. Os seus habitats situam-se, normalmente, entre os 1400 e os 1700 metros de altitude. 
Cultivo: É cultivada num pequeno vaso de plástico, numa mistura composta maioritariamente por substrato ORCHIATA (80%), argila expandida (15%) e perlite (5%). Sempre que o substrato apresente sinais de degradação, deve mudar-se a planta para nova mistura.
O ambiente de cultivo é o local mais sombreado e fresco da estufa fria, tentando manter as temperaturas sempre abaixo dos 30º. É um espaço bem ventilado e com elevado grau de humidade.
Rego o necessário para manter o substrato sempre húmido o ano todo, sem nunca ficar encharcado.
As fertilizações são sempre em doses de baixa concentração, com cerca de metade a um terço da dose indicada pelo fornecedor, com aplicações duas a três vezes por semana. Na segunda metade do Outono e no Inverno suspendo as fertilizações.
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Dendrobium victoria-reginae

 
 
 
O Dendrobium victoria-reginae destaca-se pelo intenso tom azulado das suas flores, o que a faz uma espécie única neste vasto género de origem asiática. Pode florescer em qualquer altura do ano e é uma espécie que se pode adaptar bem a climas frios. Normalmente, as hastes florais surgem no pseudobulbos mais velhos, quando estes já se encontram sem folhas.
 
Família: Orchidaceae        Género: Dendrobium       Espécie: victoria-reginae
 
Habitat natural: Espécie epífita de médio a grande porte, proveniente da Filipinas, onde se desenvolve no meio de florestas densas  e sombrias, em locais com ventos constantes, em altitudes que oscilam entre os 1300 e os 2700 metros. As suas raízes estão quase sempre associadas a musgos, que se mantêm constantemente húmidos.
 
Cultivo: Está cultivado num vaso médio, suspenso, numa mistura que associa casca de pinheiro, argila expandida e algum musgo/esfagno.
Está na estufa fria, em local bem sombreado, com elevado grau de humidade e bem ventilado.
Regas constantes, mais frequentes no Verão e mais espaçadas no Inverno, de forma a manter o substrato sempre húmido, mas nunca encharcado.
Fertilizo com Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, sempre com doses de baixa concentração. Suspendo as fertilizações durante o Inverno e retomo aquando do surgimento dos novos pseudobulbos.
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Paphiopedilum helenae



 
O Paphiopedilum helenae é uma espécie de pequeno porte, a mais pequena de tosas as que compõem o género Paphiopedilum, com hastes florais singulares, que se destacam pela suavidade das suas cores e formas muito caraterísticas.
 
Família: Orchidaceae          Género: Paphiopedilum         Espécie: helenae
 
Habitat natural: Espécie que, no seu ambiente natural, se desenvolve de forma litófila, em florestas semi decíduas, mistas e de coníferas, no norte do Vietname e no sul da China, geralmente em locais de baixa altitude, mas que podem oscilar entre os 100 e os 900 metros acima do nível do mar.
 
Cultivo. Sendo uma espécie quase miniatura, estou a cultivá-la num vaso pequeno, numa mistura composta predominantemente por casca de pinheiro de média granulometria (ORCHIATA), 15 a 20% de argila expandida e cerca de 5% de perlite.
Como no seu habitat natural se desenvolve em locais de baixa altitude, o ambiente de cultivo terá que ser temperado/quente, todo o ano, com elevado grau de humidade e boa ventilação.
Rego de forma a manter o substrato sempre húmido, sem nunca encharcar. Sempre que o substrato se comece a degradar, a planta deve ser mudada para nova mistura.
Fertilizo com Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, suspendendo estas durante o Inverno. Opcionalmente, de forma mais espaçada, também podem ser aplicadas fertilizações durante essa época.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Miltonia moreliana 'Colibri'

 
 
 
Esta é uma variedade da Miltonia moreliana com formas mais arredondadas, com um labelo de grandes proporções e bem estendido. É agradavelmente perfumada em determinadas fase do dia, sobretudo durante a tarde.
 
Família: Orchidaceae          Género: Miltonia           Espécie: moreliana
 
Habitat natural: Espécie epífita oriunda da Venezuela e dos estados da Baía, do Espírito Santo e do Rio de Janeiro, no Brasil. Desenvolve-se em habitats de baixa a média altitude.
 
Cultivo: Mantenho esta espécie na estufa aquecida durante o Inverno. Ao longo de todo o ano, está em local sombreado mas com boa luminosidade, elevado grau de humidade e bem ventilado.
É cultivada num vaso médio, em substrato composto por casca de pinheiro grossa e argila expandida.
Rego de forma a manter o substrato sempre húmido, na fase de desenvolvimento dos novos pseudobulbos. A partir do início da floração reduzo consideravelmente o número de regas, sendo apenas as suficientes para hidratar a planta.
Fertilizo com Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, desde o aparecimento dos novos pseudobulbos, até à plena maturação dos mesmos. No restante período suspendo as fertilizações.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Pleione x lagenaria

 
 
 
Esta fantástica Pleione é um híbrido natural entre a Pleione maculata e a Pleione praecox, as duas espécies deste género que florescem no Outono. Tal como não poderia deixar de ser, este lindíssimo híbrido mantém a época de floração dos seus progenitores, mantendo também o caraterístico e delicioso perfume.
 
Família: Orchidaceae          Género: Pleione          Espécie: x lagenaria
 
Habitat natural: A Pleione x lagenaria é nativa da Tailândia, da província de Yunnan, na China e do estado de Assam, na Índia. Desenvolve-se como planta terrestre, em florestas montanhosas, entre os 1300 e os 2500 metros de altitude.
 
Cultivo: É uma orquídea própria para climas frios. Deve ser cultivada no exterior ou em estufa fria, em local fresco, bem sombreado, com elevado grau de humidade nos períodos mais quentes do ano e boa ventilação.
O substrato é uma mistura de casca de pinheiro (fina e média granulometria) e perlite. Há quem adicione algum esfagno (10 a 15%).
Durante a fase de desenvolvimento dos novos pseudobulbos, a partir do fim do Inverno até ao início do Outono, mantenho o substrato sempre húmido, sem encharcar. Na segunda metade do Outono e Inverno mantenho em absoluto estado de repouso, suspendendo as regas.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix apenas durante a Primavera e o Verão, sempre com doses de baixa concentração.
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Cattleya maxima var. semi-alba 'La Pedrena' SM/JOGA

 
 


Sendo a Cattleya maxima uma das minhas espécies preferidas do género Cattleya, esta fantástica variedade é uma das mais apreciadas e premiadas internacionalmente, não podendo, assim, deixar de fazer parte da minha coleção, onde assume um lugar de destaque.
 
Família: Orchiadceae     Género: Cattleya    Espécie: maxima   var. semi-alba  'La Pedrena'
 
Habitat natural: A Cattleya maxima é uma espécie unifoliada de médio porte, que se desenvolve de forma epífita, muito raramente como litófila, nas florestas costeiras do Peru e na Venezuela, na Colômbia e no Equador, em altitudes que podem oscilar entre os 10 e os 1500metros.
 
Cultivo: Está cultivada na estufa aquecida, em local com excelente luminosidade, mas sempre com sombra parcial, com elevado grau de humidade e boa ventilação.
Vaso médio, com substrato composto por 70% de casca grossa de pinheiro (entre os 2 e os 3 cm) e 30% de argila expandida.
Rego de forma a manter o substrato apenas húmido, devendo secar ligeiramente entre regas. No Inverno rego apenas o suficiente para não desidratar a planta, deixando de regar quando o tempo está demasiado húmido e chuvoso.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, sempre com cerca de metade da dose indicada pelo fornecedor. No Inverno suspendo as fertilizações.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Coelogyne nitida

 



A Coelogyne nitida é uma espécie de pequeno a médio porte, com hastes florais compostas por diversas flores, que vão abrindo sucessivamente. Estas são de longa duração e possuem um perfume algo intenso.
 
Família: Orchidaceae          Género: Coelogyne        Espécie: nitida
 
Habitat natural: Espécie que se desenvolve sobre as árvores de forma epífita, por vezes litófila (sobre o musgo das árvores),  manifestando-se em florestas montanhosas, entre os 1300 e os 2600 metros de altitude, em países como o Nepal, o Butão, a Birmânia, a Índia, o Bangladesh, a China, a Tailândia e o Laos.
 
Cultivo: Sendo proveniente de habitats de altitude elevada, suporta bem climas frios, podendo ser cultivada em estufa fria, ou mesmo no exterior.
O meu local de cultivo tem sempre sombra moderada, boa ventilação e elevado grau de humidade.
Está num vaso médio, em substrato para epífitas, de media granulometria. Este é composto essencialmente por casca de pinheiro média (cerca de 60%), argila expandida e perlite.
Regas abundantes e frequentes nas estações mais quentes e secas, não deixando nunca encharcar o substrato e reduzindo consideravelmente no Inverno, de forma a manter o substrato ligeiramente húmido.
Fertilizo com Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana. No Inverno suspendo as fertilizações.
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Cattleya nobilior x Cattleya alaorii

 


Este é um híbrido primário entre a Cattleya nobilior e a Cattleya alaorii, resultando numa planta de pequeno porte, com flores relativamente grandes e de tons suaves, notando-se bem a influência dos dois "progenitores".
Com o seu agradável perfume, também faz jus a uma das caraterísticas mais deliciosas das espécies que lhe deram origem.
Está cultivada montada numa placa de cortiça, exigindo condições, de ambiente e de tratamento, semelhantes à generalidade das espécies do género Cattleya.

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