segunda-feira, 19 de abril de 2021

Vanda lamellata var. boxalii

A Vanda lamellata é uma planta de médio porte, oriunda das Ilhas Marianas, das Ilhas Ryukyu, de Taiwan, do Bornéu e das Filipinas. Desenvolve-se, no seu habitat natural, de forma epífita, em locais expostos ao sol e em florestas costeiras, desde o nível do mar até aos 300 metros de altitude. A Vanda lamellata var. boxalii  pode ser encontrada apenas nas Filipinas.

No meu espaço de cultivo, floresce quase sempre em plena Primavera, com inflorescências compostas por inúmeras flores, cerosas, de longa duração e perfumadas. Esta variedade difere da espécie tipo pelo  característico colorido das pétalas e das sépalas.

Cultivo esta espécie na estufa temperada quente, pois aprecia temperaturas mínimas sempre acima dos 12 a 14 graus, em cesto suspenso, com um substrato composto apenas por casca de pinheiro grossa (4 a 6 cm). Está em local com excelente luminosidade, mas não exposta ao sol, com boa ventilação e com elevado teor de humidade relativa (à volta dos 70%). Rego frequentemente durante a Primavera e o Verão, reduzindo drasticamente o número de regas durante o Inverno, sobretudo se o tempo for frio e chuvoso. Fertilizo com o Akerne's Raim Mix, duas a três vezes por semana, com apenas metade da dose indicada para cada litro de água. Durante o Inverno suspendo todas as fertilizações.




Referências bibliográficas:

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

World Checklist of Selected Plant Families: Royal Botanic Gardens, Kew

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Dendrobium striolatum

O Dendrobium striolatum é uma espécie miniatura, que se desenvolve de forma litófila, sobre penhascos e rochas de granito, em locais bem expostos e até aos 1000 metros de altitude. É uma planta nativa da Nova Gales do Sul, Victoria e Tasmânia, na Austrália. As suas flores, não ressupinadas, surgem numa pequena haste fina, singularmente ou aos pares, sendo agradavelmente perfumadas. Normalmente, floresce na Primavera.

Cultivo-a montada numa pequena placa de cortiça, na estufa temperada quente, em ambiente com excelente luminosidade, mas onde nunca recebe sol direto, com elevado teor de humidade relativa (60 a70%) e continuamente ventilado. Como todas as orquídeas montadas, requer mais atenção no número de regas semanais, sobretudo quando o tempo for quente e seco, para não deixar desidratar a planta. Fertilizo com o Akerne's Rain Mix, duas a três vezes por semana. Durante o Inverno deixo de fertilizar, requerendo, nesta altura, um período de repouso não muito prolongado.




Referências bibliográficas:

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

World Checklist of Selected Plant Families: Royal Botanic Gardens, Kew

sábado, 10 de abril de 2021

Cattleya lueddemanniana var. coerulea

A Cattleya lueddemanniana é uma espécie endémica da Venezuela, sendo uma planta de médio porte e unifoliada. Desenvolve-se  de forma epífita, em zonas costeiras de baixa altitude, dos 0 aos 500 m, no norte deste país.

É cultivada montada num tronco de madeira, na estufa temperada quente, sempre exposta a boa luminosidade. O ambiente de cultivo possui ainda um elevado teor de humidade relativa (60 a 70%) e constante ventilação. Não deverá estar sujeita a temperaturas abaixo dos 12 a 14 graus, mesmo nos períodos mais frios do Inverno.

O número de regas deve ser adequado às condições meteorológicas, ao longo do ano, mais espaçadas durante o Inverno e muito mais frequentes nas estações mais quentes e secas, de forma a manter a planta sempre hidratada. Fertilizo duas a três vezes por semana, com o Akerne's Rain Mix, aplicando doses de baixa concentração. Durante o Inverno deixo de fertilizar.



Referências bibliográficas:

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

World Checklist of Selected Plant Families: Royal Botanic Gardens, Kew