terça-feira, 29 de setembro de 2015

Bulbophyllum guttulatum

 



Esta deliciosa espécie produz inflorescências umbeladas, em haste relativamente alta e com um número considerável de pequenas flores de finos recortes.
 
Família: Orchidaceae         Género: Bulbophyllum          Espécie: guttulatum
 
Habitat natural: Esta espécie pode ser observada, no seu estado natural, em algumas regiões da China, da India, no Butão, no Vietname e na Birmânia. Desenvolve-se como planta epífita, nas florestas de média a elevada altitude, entre os 800 e os 2600 metros, em locais sombreados.
 
Cultivo: Deverá ser utilizado um vaso médio, com substrato para epífitas, sendo conveniente manter este sempre húmido. O local de cultivo deve ser sombreado, possuir um elevado grau de humidade e temperaturas intermédias a quentes. Fertilizar nas estações mais quentes do ano, a partir dos finais do Inverno até ao início do Outono, duas a três vezes por semana, com o AKERNE RAIN MIX.
Também poderá ser montado numa placa de cortiça, exigindo, deste modo, maior número de regas ao longo do ano.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Laelia dayana var. coerulea



 
Esta é a variedade coerulea da magnífica Laelia dayana. Possuo as duas (tipo e coerulea) mas apenas esta floriu pela primeira vez. É uma planta pequena com uma flor relativamente grande e de recortes sublimes. Esta está montada numa placa de cortiça e a espécie tipo está em vaso. Como a que está em vaso nunca floriu, posso depreender que se adapta melhor montada. As suas inflorescências trazem apenas uma flor em cada haste.
Família: Orchidaceae   Género: Laelia   Espécie: dayana   Variedade: coerulea
Habitat natural: Esta maravilhosa orquídea é nativa do Brasil, onde se desenvolve como planta epífita, nas proximidades do Rio de Janeiro. Pode ser observada em altitudes entre os 500 e os 2000 metros, pelo que se pode inferir que poderá ser cultivada num variado leque de temperaturas.
Cultivo: Está cultivada montada numa placa de cortiça, em local bem iluminado e com elevado grau de humidade. Exige regas frequentes, bem como fertilizações regulares, nas estações mais quentes do ano, reduzindo significativamente no Inverno. Proporciono temperaturas acima dos 12 graus o ano todo, mas penso que pode suportar temperaturas algo mais baixas. Apesar de estar num local com boa luminosidade, está sempre protegida so sol direto.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Acineta densa




 
Apesar de ser considerada, por muitos orquidófilos, uma orquídea de difícil cultivo, esta planta adaptou-se bem no meu espaço e tem tido, desde há alguns anos a esta parte,  um desenvolvimento bastante aceitável e florido com regularidade, quase sempre com do que uma haste floral. Para além da sua beleza, destaca-se o seu acentuado perfume a baunilha, sobretudo nas horas mais quentes do dia.
 
É uma espécie de média a elevada altitude, entre os 1300 e os 2000 metros, desenvolvendo-se como planta epífita, de elevado porte, nas florestas da Costa Rica, Guatemala, Panamá e Colômbia.
 
As exigências de cultivo são idênticas às Stanhopea, devendo ser cultivada sempre em cesto suspenso e com um substrato semelhante. A condições de temperatura e humidade são também parecidas, podendo a Acineta suportar temperaturas ligeiramente mais baixas. Regar e fertilizar na fase de desenvolvimento da planta e manter o substrato com elevado grau de humidade.
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Paphiopedilum henryanum

 

 
Embora sendo uma descoberta relativamente recente (ano de 1987), no universo das orquidáceas, o Paphiopedilum henryanum tornou-se uma das espécies mais populares deste género e talvez uma das que foi muitas vezes usada na criação de diferentes e diversificados híbridos, pela sua caraterística peculiar de possuir máculas enormes e vistosas na sua sépala dorsal.
 
No seu habitat natural é uma espécie rara, de pequeno porte, desenvolvendo-se nas florestas de média altitude, entre os 600 e os 1400 metros, na China e norte do Vietname. É uma planta litófila, dos bosques de folha caduca e de coníferas, crescendo em zonas com musgo de solos calcários.
 
Relativamente fácil de cultivar, adaptando-se bem a todo o tipo de temperaturas e a diferentes tipos de substrato. Embora este ano ligeiramente adiantada, a época normal de floração decorre desde o início do Outono até ao Inverno, com hastes relativamente curtas e flores de pequena dimensão, para este género.
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Bulbophyllum dearei

 

 
Uma agradável surpresa este Bulbophyllum dearei. Flor enorme, formas muito exóticas, cores surpreendentes e um leve aroma que, apesar de tudo, não é desagradável, como é habitual neste género tão diversificado. Sendo uma planta de fácil cultivo, vale a pena ter uma, em qualquer coleção.
Família: Orchidacae           Género: Bulbophyllum          Espécie: dearei
Habitat natural: Espécie epífita, de pequeno porte, proveniente das florestas de baixa/média altitude,  entre os 700 e os 1200 metros, das Filipinas, da Malásia e de Bornéu. É caraterizada por ser uma planta de pequenos pseudobulbos e unifoliada.
Cultivo: Requer um ambiente algo sombreado, com elevado grau de humidade e com temperaturas nunca abaixo dos 10 a 12 graus, durante todo o ano, podendo ir até aos 33 a 34 graus nas estações mais quentes do ano, como máximas. Deve ser cultivado, preferencialmente, em vaso pequeno, em substrato para epífitas, numa mistura à base de casca de pinheiro, argila expandida, perlite, com a possibilidade de acrescentar pedaços de fibra de coco e ou cortiça.
Regar de forma a manter o substrato sempre húmido, sem nunca encharcar. Fertilizar duas a três vezes por semana, sempre com doses de baixa concentração (Akerne Rain Mix). Reduzir ou mesmo suspender as fertilizações durante o Inverno.

Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Phragmipedium pearcei




Uma das minhas espécies preferidas no género Phragmipedium. Destaca-se pela singularidade das suas formas e pelas cores bem contrastadas e com pormenores deliciosos nos seu desenhos. É uma planta de pequeno porte, para o género, com flores de boa dimensão e com folhas coriáceas também pouco comuns e bonitas. Tal como é hábito nos Phragmipedium as hastes florais comportam várias flores que se vão abrindo sucessivamente umas às outras, nunca em simultâneo.
Família: Orchidaceae         Género: Phragmipedium          Espécie: pearcei
Habitat natural: Espécie terrestre ou litófila, que se desenvolve preferencialmente nas margens dos rios ou nas zonas húmidas próximas, em habitats entre os 300 e os 1300 metros de altitude, no Peru, na Colômbia, no Equador e na Costa Rica.
Cultivo: Está cultivada num vaso médio, num substrato composto por uma mistura de casca de pinheiro (cerca de 50%) argila expandida, alguma cortiça e perlite. Rego frequentemente, sobretudo nas estações mais quentes e secas, de forma a manter o substrato sempre muito húmido, nunca devendo secar entre regas. No Verão mantenho o vaso num prato com cerca de 2 cm de água. Temperaturas intermédias a quentes durante o ano e um elevado grau de humidade do ambiente. Aplico fertilizações duas vezes por semana (com grande redução no Inverno), com doses de baixa concentração, com o Akerne Rain Mix.
 
 Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia