sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Gongora grossa

A Gongora grossa é uma planta de médio a grande porte, com pseudobulbos sulcados, ovoides e com duas folhas apicais, largas, finas e plicadas. Na minha estufa tem florido sempre em pleno Outono. As hastes florais surgem a partir da base dos pseudobulbos já maduros, sendo longas e compostas por inúmeras flores, muito perfumadas.

É uma espécie epífita, proveniente de florestas húmidas tropicais, desenvolvendo-se em altitudes que podem oscilar entre os 50 e os 1300 metros. Pode ser observada, no seu estado natural, na Venezuela, no Sul da Colômbia e no Oeste do Equador.

Para se desenvolver bem e florir com regularidade, necessita de ser cultivada numa estufa temperada quente, onde as temperaturas mínimas nunca desçam abaixo dos 13 a 14 graus, mesmo durante o Inverno. As máximas deverão andar à volta dos 33 graus. O ambiente de cultivo é moderadamente sombreado, bem ventilado e com elevado teor de humidade relativa. 

Utilizo um vaso suspenso e um substrato para epífitas, composto por casca de pinheiro média e grossa (60 a 70%), argila expandida (20 a 30%) e alguma perlite (10%). Rego apenas o necessário para manter o substrato ligeiramente húmido, deixando secar entre regas, por períodos curtos de tempo. Se o tempo for frio e chuvosos rego o menos possível. Desde o início da fase de crescimento dos novos pseudobulbos, até à sua completa maturação, aplico o fertilizante Akerne´s Rain Mix, duas a três vezes por semana, sempre com doses de baixa concentração.



Referências bibliográficas:

http://orchidspecies.com/gongrossa.htm

https://wcsp.science.kew.org/qsearch.do

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