segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Epidendrum porpax

O Epidendrum porpax é uma espécie miniatura, sendo uma planta sem pseudobulbos, proveniente de florestas montanhosas e húmidas, situadas entre os 400 e os 1800 metros de altitude. Aí se desenvolve como epífita, estando distribuída por diversos países; como o México, Guatemala, Honduras, Costa Rica, Panamá, Nicarágua, Venezuela, Colômbia, Equador, Bolívia, Brasil e Peru.

Tanto pode ser cultivada em vaso, como montada, ou ainda em cesto suspenso, nestes casos utilizando um substrato próprio para epífitas. Aprecia um ambiente temperado, algo sombreado, com elevado teor de humidade relativa e bem ventilado. O número de regas devem ser adequadas à forma de cultivo, necessitando, obrigatoriamente, de maior frequência se cultivada montada. Como não tem pseudobulbos, devem evitar-se períodos prolongados de seca entre regas.  Pode ser fertilizada ao longo de quase todo o ano, sempre com doses pouco concentradas.




Referências bibliográficas:

IOSPE PHOTOS (orchidspecies.com)

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Cattleya walkeriana 'Dayane Wenzel x Pink Smiles'

Esta é a primeira floração desta Cattleya walkeriana 'Dayane Wenzel x Pink Smiles', adquirida à Florália, numa exposição de Lisboa, em 2016. Considero um bom exemplar desta magnífica espécie, de floração invernal. É cultivada montada num pedaço de madeira, nas mesmas condições da generalidade das outras espécies deste género.



domingo, 15 de novembro de 2020

Coelogyne nitida

A Coelogyne nitida é uma espécie que se desenvolve de forma epífita, por vezes como litófila, sobre as árvores ou sobre as rochas, em zonas montanhosas, entre os 1300 e os 2600 metros de altitude, no Nepal, no Butão, na Índia, na Birmânia, no Bangladesh, na China, na Tailândia e no Laos.

É uma planta ideal para ser cultivada em climas frios, podendo ser utilizado um cesto ou um vaso, com um substrato próprio para epífitas. Não aprecia as temperaturas elevadas do Verão, pelo que se deverá manter em local fresco, bem ventilado e com elevado teor de humidade relativa, durante esta época. Regar o necessário para manter a planta sempre hidratada e fertilizar regularmente na fase de desenvolvimento vegetativo da planta.




Referências bibliográficas:

http://orchidspecies.com/coelnitida.htm

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Gongora grossa

A Gongora grossa é uma planta de médio a grande porte, com pseudobulbos sulcados, ovoides e com duas folhas apicais, largas, finas e plicadas. Na minha estufa tem florido sempre em pleno Outono. As hastes florais surgem a partir da base dos pseudobulbos já maduros, sendo longas e compostas por inúmeras flores, muito perfumadas.

É uma espécie epífita, proveniente de florestas húmidas tropicais, desenvolvendo-se em altitudes que podem oscilar entre os 50 e os 1300 metros. Pode ser observada, no seu estado natural, na Venezuela, no Sul da Colômbia e no Oeste do Equador.

Para se desenvolver bem e florir com regularidade, necessita de ser cultivada numa estufa temperada quente, onde as temperaturas mínimas nunca desçam abaixo dos 13 a 14 graus, mesmo durante o Inverno. As máximas deverão andar à volta dos 33 graus. O ambiente de cultivo é moderadamente sombreado, bem ventilado e com elevado teor de humidade relativa. 

Utilizo um vaso suspenso e um substrato para epífitas, composto por casca de pinheiro média e grossa (60 a 70%), argila expandida (20 a 30%) e alguma perlite (10%). Rego apenas o necessário para manter o substrato ligeiramente húmido, deixando secar entre regas, por períodos curtos de tempo. Se o tempo for frio e chuvosos rego o menos possível. Desde o início da fase de crescimento dos novos pseudobulbos, até à sua completa maturação, aplico o fertilizante Akerne´s Rain Mix, duas a três vezes por semana, sempre com doses de baixa concentração.



Referências bibliográficas:

http://orchidspecies.com/gongrossa.htm

https://wcsp.science.kew.org/qsearch.do