quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Cymbidium serratum var. 'daxueshi'

 


Esta é uma variedade muito rara do Cymbidium serratum e talvez uma das mais bonitas e perfeitas. É uma planta de pequeno porte, fácil de acomodar em qualquer orquidário. Produz sempre flores solitárias, numa haste floral de altura considerável.
 
Família: Orchidaceae     Género: Cymbidium     Espécie: serratum   var. 'daxueshi'
 
Habitat natural: É uma espécie terrestre que vegeta em espaços abertos, em locais rochosos, nas florestas de altitude elevada (dos 1000 e os 3000 metros), nas províncias de Guizhou, Hubei, Sichuan e Yunnan, da China e ainda em Taiwan.
 
Cultivo: Sendo uma espécie proveniente de altitudes elevadas, adapta-se bem a climas temperados/frios.
O ambiente de cultivo deve ter sempre sombra moderada, nunca apanhando sol direto, bom grau de humidade e suscetível de ter temperaturas relativamente baixas  a partir de meados de Setembro (10º ou menos de 10º), para assim poder florir com regularidade.
Deve ser proporcionado um vaso alto e estreito, próprio para este tipo de Cymbidium, com substrato maioritariamente à base de casca de pinheiro, de pequena e média granulometria, alguma perlite, argila expandida (fina) e alguma rocha vulcânica ou pequenos pedaços de tijolo.
Regar de forma a manter o substrato sempre húmido  e fertilizar uma a duas vezes por semana, também com doses de baixa concentração.
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Maxillaria variabilis

 
 


Tal como o nome o deixa pressupor, a Maxillaria variabilis é uma espécie que pode apresentar uma grande variabilidade nas cores das suas flores. Embora as plantas sejam muito semelhantes, as suas belas e delicadas inflorescências podem oscilar entre o amarelo dourado, o vermelho ou mesmo flores quase negras.
Da minha coleção fazem parte estas três cores, sendo, respetivamente, a Maxillaria variabilis var. yellow, a Maxillaria variabilis var. red e a Maxillaria variabilis var. black.
Todas de muito fácil cultivo, adaptam-se bem a quase todo o tipo de ambientes/climas, são generosas nas suas florações e, por vezes, bem perfumadas.
É uma espécie de pequeno porte que pode ser observada, no seu estado natural, como planta terrestre, litófila e epífita, em países como o México, a Costa Rica, o Panamá, a Colômbia, o Equador, a Nicarágua, as Honduras, a Guatemala, o Belize e El Salvador, em habitats que oscilam entre os 500 e os 2500 metros de altitude.
 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Brassavola nodosa

 



A Brassavola nodosa é uma espécie de médio porte, com pequenos pseudobulbos, encimados por uma única folha semi cilíndrica e rígida, sulcada e apiculada aguda. Após o processo de maturação dos pseudobulbos e folhas, surgem hastes florais compostas por diversas flores de grande porte, singelas e belíssimas.
 
Família: Orchidaceae         Género: Brassavola         Espécie: nodosa
 
Habitat natural: Espécie epífita de médio porte, por vezes litófila, que se desenvolve em habitats de muito baixa altitude, desde o nível do mar até aos 500 metros. Manifesta-se numa vasta área da América Central e América do Sul (México, Belize, Guatemala, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Costa Rica, Venezuela, Colômbia, Brasil, Guiana, Suriname, Ilhas Caimão, Aruba, Curaçau e Guiana Francesa).
 
Cultivo: Como não tolera água nas raízes por muito tempo, deve cultivar-se, preferencialmente, montada em placas de cortiça, em ambientes quentes o ano todo, com alguma sombra, mas boa luminosidade e alto grau de humidade.
Regar constantemente nas estações mais quentes e secas, reduzindo consideravelmente no Inverno. Aplicar fertilizante Akerne Rain Mix duas a três vezes por semana, sempre em doses de baixa concentração, desde o aparecimento dos novos pseudobulbos, até ao final do processo de maturação dos mesmos.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Laelia anceps

A Laelia anceps é uma das "mexicanas", que igualmente é nativa das Honduras,  a florir sempre em pleno Inverno e que, simultaneamente, é ainda uma das mais bonitas deste género.
É também uma planta fácil de cultivar (tanto em vaso, como montada), que se adapta muito bem ao nosso clima, seja a Norte ou mais a sul.


 

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Laelia albida



 
 

Para mim, a Laelia albida é uma das mais belas espécies, dentro  das chamadas Laelia Mexicanas. Para além da delicadeza das suas flores, destacam-se pormenores morfológicos de rara beleza, a somar a um leve mas delicioso perfume.
É uma planta fácil de acomodar, com pseudobulbos em forma de cone, que se enchem de rugas com a idade, encimados por 1 a 3 folhas, linear-lanceoladas e coriáceas. A haste floral, algo longa, é geralmente composta por 3 a 10 flores,  espaçadas entre si e com cerca de 5 a 7 cm cada uma.
 
Família: Orchidaceae          Género: Laelia           Espécie: albida
 
Habitat natural:  Espécie de médio porte, oriunda da parte ocidental do México, onde se desenvolve de forma epífita ou litófila, em florestas de carvalhos ou de carvalhos e pinheiros, entre os 1000 e os 2000 metros de altitude.
 
Cultivo: Está montada numa placa de cortiça, tendo-se adaptado muito bem a esta forma de cultivo. Sendo uma espécie de altitudes elevadas, suporta  ambientes frescos, requerendo contudo locais com boa luminosidade.
Regar e fertilizar com frequência,  a partir do aparecimento dos novos pseudobulbos até à sua maturidade, mantendo sempre um bom grau de humidade. Nesta fase, fertilizar duas a três vezes por semana, com o adubo AKERNE RAIN MIX, sempre com doses de baixa concentração.
Durante o Inverno deve-se proporcionar um período de repouso da planta, com redução acentuada das regas e parando mesmo as fertilizações. Incrementar, neste período, o grau de luminosidade.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Lc. Siamese Doll 'Kiwi'

Adquiri esta Laeliocattleya Siamese Doll 'Kiwi' essencialmente pelo seu acentuado e delicioso perfume. Contudo, esta magnífica planta prendou-me com outras surpresas. Entre elas a facilidade em florir (tem florido duas vezes por ano) e a beleza e durabilidade das suas flores. Um híbrido aconselhado.
As exigência de cultivo são semelhantes à grande maioria das espécies do género Cattleya.

 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Restrepia falkenbergii



 
A Restrepia  falkenbergii  é uma das mais exuberantes deste precioso género, não só pelo magnífico padrão e colorido das suas flores, como também pelo seu generoso porte e elegância. É uma espécie que se adapta muito bem ao nosso clima, desde que respeitadas algumas regras básicas.
 
Família: Orchidaceae         Género: Restrepia         Espécie: falkenbergii
 
Habitat natural: Esta espécie pode ser encontrada, no seu habitat natural, na cordilheira central de Antioquia, na Colômbia. É uma planta de médio porte, que se desenvolve de forma epífita, em altitudes entre os 1000 e os 2000 metros.
 
Cultivo: Tem exigências de cultivo semelhantes à maioria das espécies deste género.
Esta também está num vaso muito pequeno, com substrato para epífitas, de fina granulometria. Manter o substrato constantemente húmido, regando e fertilizando ao longo de todo o ano e evitando temperaturas demasiado elevadas nas estações mais quentes e secas. Deve também ser proporcionado um local com boa sombra, sem nunca receber sol direto ou luz demasiado intensa.
Prefere temperaturas frescas a amenas, ao excesso de calor, que lhe é prejudicial.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

sábado, 2 de janeiro de 2016

Paphiopedilum fairrieanum


 
 
O Paphiopedilum fairrieanum é uma espécie de pequeno porte, de folhas verde claras, muito peculiar pelas formas e padrões pouco comuns das suas flores, mas de belo efeito.
 
Família: Orchidaceae         Género: Paphiopedilum         Espécie: fairrieanum
 
Habitat natural: Espécie epífita de pequeno porte que se desenvolve na manta morta e nos afloramentos calcários das florestas de carvalhos, nas altas margens de alguns rios, no Butão e nos Himalaias Indianos, sempre em altitudes elevadas, entre os 1300 e os 2200 metros.
 
Cultivo: Sendo uma espécie proveniente de altitudes elevadas, suporta locais de cultivo com temperaturas relativamente baixas.
O substrato deve ser próprio para epífitas (cerca de 60% de casca de pinheiro ou mais, perlite e argila expandida), que permita reter humidade constante, mas com boa capacidade de drenagem.
Regas mais frequentes nas estações mais quentes e secas, reduzindo bastante no Inverno. Fertilizar ao longo de todo o ano, mais frequentemente na Primavera e no Verão.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia