sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Epidendrum hugomedinae




Para acabar o ano em beleza, aqui fica uma das mais belas espécies do género Epidendrum, que floresce na minha estufa pela segunda vez em 2016. Trata-se duma espécie de pequeno porte, com flores que não ultrapassam 1 cm, levemente perfumadas e agrupadas em inflorescências pendentes de bonito efeito. 

O Epidendrum hugomedinae é originário do Sudeste do Equador, onde se desenvolve como planta epífita, em altitudes à volta dos 1600 metros.

É uma orquídea ideal para climas frios. A minha está cultivada na estufa fria, em local ligeiramente sombreado, bem ventilado e com boa humidade. Utilizo um vaso pequeno com uma mistura para epífitas ( casca de pinheiro média, argila expandida e perlite).
Rego apenas o necessário para a manter o substrato ligeiramente húmido, o ano todo, fertilizando só nas estações mais quentes do ano (Primavera, Verão e primeira metade do Outono).

Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Masdevallia andreettaeana




A Masdevallia andreettaeana é, segundo a minha opinião, uma das mais delicadas e belas espécies deste tão vasto género. É uma planta miniatura, com flores de tamanho considerável, de textura aveludada e com exóticas e belíssimas formas.

Família: Orchidaceae         Género: Masdevallia        Espécie: andreettaeana

Habitat natural: Esta é uma espécie que se desenvolve de forma epífita, proveniente do Sul Equador e do Norte do Peru, de florestas sombrias e nebulosas, cujas altitudes podem oscilar entre os 1600 e os 2100 metros de altitude.

Cultivo: Sendo uma espécie de altitude, necessita de um local fresco e bem sombreado, bem ventilado e com elevado grau de humidade.
Está cultivada num vaso pequeno (cerca de 8 cm de diâmetro), em substrato para epífitas, composto por casca de pinheiro média e fina, argila expandida e perlite.
Rego de forma a manter o substrato sempre húmido. Quando este apresentar indícios de degradação (permanecer demasiado compacto e encharcado) deve proceder-se à substituição do mesmo.
Fertilizo com Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, com metade ou menos de metade da dose indicada pelo fornecedor. É preferível aumentar ao número aplicações e reduzir, substancialmente, à dose por cada litro de água.

https://www.facebook.com/americo.pereira.39904

Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Cymbidium mastersii




O Cymbidium martersii é uma planta de médio porte, que pode apresentar alguma variabilidade nas suas florações, sendo estas à base de braço, com a caraterística mácula amarela no labelo. 

Família: Orchidaceae          Género: Cymbidium         Espécie: mastersii

Habitat natural: Espécie que se desenvolve tanto de forma epífita como litófila, muito raramente como terrestre, nas florestas de árvores de folha persistente, de uma parte da Índia, da China, da Birmânia, do Butão e da Tailândia, entre os 900 e os 2400 metros de altitude.

Cultivo: Está cultivada em vaso médio, mais alto do que os normais, e numa mistura de substrato para epífitas.
Está na estufa fria, em local com sombra, mas boa luminosidade, bem arejado e com bom grau de humidade. Também pode ser cultivado no exterior o ano todo, desde que se evite o sol direto, sobretudo nas horas de maior incidência.
Rego de forma a manter o substrato sempre ligeiramente húmido.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, com metade da dose indicada pelo fornecedor. Deixo de fertilizar durante o Inverno.

Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Masdevallia striatella


 


A Masdevallia striatella é uma planta miniatura com folhas e hastes florais eretas, posicionando-se as flores  ligeiramente mais abaixo do que o topo das folhas. Destaca-se por ser de fácil e abundante floração, resultando num conjunto muito interessante e vistoso.
 
Família: Orchidaceae           Género: Masdevallia          Espécie: striatella
 
Habitat natural: É uma espécie epífita que cresce sobre os troncos das árvores, nas florestas nebulosas e sombrias da Costa Rica, do Panamá, da Colômbia e da Venezuela. Os seus habitats são bastante diversificados no que toca à altitude, oscilando estes entre os 400 e os 2500 metros.
 
Cultivo: É cultivada num vaso pequeno (8 cm de diâmetro), com um substrato à base de casca de pinheiro fina e média e uma pequena parte de esponja.
Está na parte mais sombreada e fresca da minha estufa fria, em local bem ventilado e com elevado grau de humidade. Evito as temperaturas elevadas do Verão, tentando que estas não subam muito acima dos 28 a 30 graus.
Rego apenas com a regularidade necessária para manter o substrato sempre ligeiramente húmido, evitando, contudo, o encharcamento. Sempre que o substrato apresente sinais de degradação, deve ser substituído.
Fertilizo também com o Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, sempre com doses de baixa concentração (metade a um terço da dose indicada pelo fornecedor). Suspendo as fertilizações durante o Inverno.

https://www.facebook.com/americo.pereira.39904

Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Aerangis luteoalba var. rhodosticta

 

 

Esta é a segunda floração desta que eu considero a mais bonita espécie do género Aerangis, desta vez já com três hastes florais magnificas e vistosas, sinal de que a planta está a evoluir.
A Aerangis luteoalba var. rhodosticta é uma planta de pequeníssima dimensão que  apresenta hastes florais de grande dimensão, com várias flores densamente dispostas e de tamanho considerável.
Esta espécie é oriunda de uma vasta zona do continente africano, de habitats da República Centro Africana,  da Etiópia, do Quénia, da Tanzania, do Uganda, dos Camarões, do Zaire e do Congo.
As informações sobre o seu cultivo estão detalhadas no post anterior sobre esta mesma espécie.
 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Cattleya luteola


 
 

A Cattleya luteola é uma espécie anã, talvez uma das mais pequenas deste maravilhoso género, com flores de um colorido pouco vulgar e de uma beleza indiscritível.
São plantas unifoliadas, com  pseudobulbos muito pequenos e com folhas que surgem no ápice dos mesmos, de forma oblonga ou oblonga-elíptica.
 
Família: Orchidaceae       Género: Cattleya       Espécie: luteola
 
Habitat natural: Espécie nativa das florestas tropicais de baixa altitude, com chuvas constantes, de habitats que podem oscilar entre os 100 e os 1200 metros de altitude, estendendo-se por vezes até aos 2000 metros, no Brasil, no Peru, no Equador e na Bolívia.
 
Cultivo: Está num vaso pequeno (10 cm), em substrato com base numa mistura de casca de pinheiro grossa (70%) e argila expandida (30%). Opcionalmente pode ser montada numa placa de cortiça ou madeira.
Ambiente com boa luminosidade, mas com sombra durante todo o ano, temperado quente, bem ventilado e elevado grau de humidade.
Rego apenas o necessário para manter o substrato húmido, deixando secar por um período curto de tempo entre regas.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix, em doses de baixa concentração, duas a três vezes por semana, durante a Primavera, Verão e primeira metade do Outono. No restante período do ano suspendo as fertilizações.
 
https://www.facebook.com/americo.pereira.39904

Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Maxillaria rupestris



 
A Maxillaria rupestris, com algumas caraterísticas semelhantes com Maxillaria picta, apresenta também alguma variabilidade na forma e nos padrões das suas florações. Este meu exemplar apresenta flores muito delicadas, sobretudo no que toca às suas cores muito suaves, sendo uma variedade de flores semi-albas.
 
Família: Orchidaceae        Género: Maxillaria       Espécie: rupestris
 
Habitat natural: Espécie de pequeno a médio porte, que se desenvolve de forma litófila, ocasionalmente como epífita, nas florestas de baixa e média altitude, em alguns dos estados orientais do Brasil.
 
Cultivo: Vaso médio, em substrato para epífitas, composto por uma mistura à base de casca de pinheiro de média granulometria, alguma argila expandida (15 a 20%) e perlite (5 a 10%). Opcionalmente pode adicionar-se também alguma fibra de coco.
Está na estufa temperada-quente, em ambiente sombreado, com boa ventilação e elevado grau de humidade.
Rego apenas o necessário para manter o substrato ligeiramente húmido, adequando as regas conforme as estações do ano.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, com cerca de metade da dose indicada pelo fornecedor, a partir do início da Primavera, até meados do Outono. Suspendo as fertilizações no restante período do ano.
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Masdevallia ignea





A Masdevallia ignea apresenta folhas semi-eretas e coriáceas, de forma oblongo-lanceolada e é uma das espécies deste género com hastes florais mais elevadas, bem acima da planta, sendo também uma das mais intensamente coloridas, de cores quase eletrizantes. O seus padrões e cores podem apresentar também bastante variabilidade, mas sempre com base nos tons vermelhos intensos, podendo estes coabitar com cores amareladas ou mesmo salmonadas.

Família: Orchidaceae         Género: Masdevallia        Espécie: ignea

Habitat natural: É uma planta de pequeno porte, manifestando-se geralmente como planta terrestre, em florestas de altitudes muito  elevadas, entre os 2600 e os 3800 metros, na cordilheira oriental da Colômbia.

Cultivo: Como na generalidade das Masdevallia que cultivo, utilizo  um substrato com base numa mistura de casca de pinheiro ORCHIATA de fina e média granulometria (80%), alguma argila expandida (10%) e perlite (10%). Sempre que o substrato se apresentar com sinais de degradação deve-se substituir por uma nova mistura. 
É cultivada no local mais sombreado e fresco da minha estufa fria, com elevado grau de humidade do ar e boa ventilação.
Rego de forma a manter o substrato sempre húmido, sendo as regas mais frequentes na Primavera e Verão e muito mais espaçadas no Inverno. Evitar encharcamentos.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, com doses de baixa concentração (metade ou menos de metade da dose indicada pelo fornecedor). Suspendo as fertilizações durante o Inverno.

Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

sábado, 3 de dezembro de 2016

Pleione praecox var. reichenbachiana



.
A Pleione praecox var. reichenbachiana é uma bonita variedade da espécie tipo, originalmente descoberta na Birmânia, sendo a espécie também oriunda das florestas de países como a China, a Índia, o Vietname, o Nepal, a Tailândia e a Birmânia, onde se desenvolve, entre os 1200 e os 3400 metros de altitude.
Esta variedade destaca-se por possuir flores ligeiramente mais pequenas do que a espécie tipo, pela ausência de qualquer tonalidade amarela no labelo e ainda pela presença de apenas três lamelas ao longo do labelo, em vez das habituais quatro a cinco.
Aprecia climas bem frios. As condições de cultivo estão descritas no Post dedicado à espécie tipo (Pleione praecox), onde podem ser consultados todos os seus os pormenores.
É também, como se pode observar, uma espécie de floração outonal, já bem no fim desta estação.

https://www.facebook.com/americo.pereira.39904

Referências bibliográficas: http://www.rareplants.co.uk/product/pleione-praecox-reichenbachiana/

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Maxillaria grandiflora





A Maxillaria grandiflora é uma espécie que se adapta bem às nossas condições climáticas, cujas flores, maravilhosamente perfumadas, são de grande dimensão, fazendo lembrar as flores de muitos Lycaste.
É uma planta de médio porte, que pode ser cultivada no exterior o ano todo, pois suporta temperaturas relativamente baixas.

Família: Orchidaceae          Género: Maxillaria          Espécie: grandiflora

Habitat natural: Desenvolve-se de forma epífita, por vezes rupícola, nos declives íngremes das florestas nebulosas e sombrias do Equador, da Colômbia, do Peru, da Bolívia, do Brasil e da Venezuela. É uma espécie de altitudes elevadas, manifestando-se em locais que oscilam entre os 800 e os 3000 metros.

Cultivo: Está cultivada na estufa fria, em vaso médio, com substrato para epífitas. Utilizo uma mistura de casca de pinheiro de fina e média granulometria, argila expandida e perlite. Pode também ser adicionada alguns pedaços de fibra de coco.
O ambiente de cultivo é bem sombreado, com elevado grau de humidade e bem ventilado. Devemos tentar evitar temperaturas demasiado elevadas no Verão.
As regas devem ser as necessárias para manter o substrato sempre ligeiramente húmido, em qualquer estação do ano. Evitar encharcamentos. Sempre que o substrato apresente sinais de degradação deve ser substituído por nova mistura.
Fertilizo com doses de baixa concentração, com Akerne Rain Mix, desde o início da Primavera até meados do Outono.

https://www.facebook.com/americo.pereira.39904

Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Masdevallia strobelii






A Masdevallia strobelii é uma belíssima e invulgar espécie, de pequeno porte, com hastes florais de uma só flor, dispostas na horizontal ou semi eretas, caraterizada pelas suas sépalas com uma densa e proeminente pilosidade na sua parte interior, intensamente perfumadas durante todo o dia.
Geralmente, a época de floração ocorre no final do Outono e início do Inverno, apresentando sempre uma quantidade generosa de flores por cada planta.
Família: Orchidaceae          Género: Masdevallia         Espécie: strobelii
Habitat natural: Esta é uma planta epífita oriunda do Peru e do Equador, onde se desenvolve, nos ramos inferiores das árvores, ao longo nas margens dos rios. Os seus habitats situam-se, normalmente, entre os 1400 e os 1700 metros de altitude. 
Cultivo: É cultivada num pequeno vaso de plástico, numa mistura composta maioritariamente por substrato ORCHIATA (80%), argila expandida (15%) e perlite (5%). Sempre que o substrato apresente sinais de degradação, deve mudar-se a planta para nova mistura.
O ambiente de cultivo é o local mais sombreado e fresco da estufa fria, tentando manter as temperaturas sempre abaixo dos 30º. É um espaço bem ventilado e com elevado grau de humidade.
Rego o necessário para manter o substrato sempre húmido o ano todo, sem nunca ficar encharcado.
As fertilizações são sempre em doses de baixa concentração, com cerca de metade a um terço da dose indicada pelo fornecedor, com aplicações duas a três vezes por semana. Na segunda metade do Outono e no Inverno suspendo as fertilizações.
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Dendrobium victoria-reginae

 
 
 
O Dendrobium victoria-reginae destaca-se pelo intenso tom azulado das suas flores, o que a faz uma espécie única neste vasto género de origem asiática. Pode florescer em qualquer altura do ano e é uma espécie que se pode adaptar bem a climas frios. Normalmente, as hastes florais surgem no pseudobulbos mais velhos, quando estes já se encontram sem folhas.
 
Família: Orchidaceae        Género: Dendrobium       Espécie: victoria-reginae
 
Habitat natural: Espécie epífita de médio a grande porte, proveniente da Filipinas, onde se desenvolve no meio de florestas densas  e sombrias, em locais com ventos constantes, em altitudes que oscilam entre os 1300 e os 2700 metros. As suas raízes estão quase sempre associadas a musgos, que se mantêm constantemente húmidos.
 
Cultivo: Está cultivado num vaso médio, suspenso, numa mistura que associa casca de pinheiro, argila expandida e algum musgo/esfagno.
Está na estufa fria, em local bem sombreado, com elevado grau de humidade e bem ventilado.
Regas constantes, mais frequentes no Verão e mais espaçadas no Inverno, de forma a manter o substrato sempre húmido, mas nunca encharcado.
Fertilizo com Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, sempre com doses de baixa concentração. Suspendo as fertilizações durante o Inverno e retomo aquando do surgimento dos novos pseudobulbos.
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Paphiopedilum helenae



 
O Paphiopedilum helenae é uma espécie de pequeno porte, a mais pequena de tosas as que compõem o género Paphiopedilum, com hastes florais singulares, que se destacam pela suavidade das suas cores e formas muito caraterísticas.
 
Família: Orchidaceae          Género: Paphiopedilum         Espécie: helenae
 
Habitat natural: Espécie que, no seu ambiente natural, se desenvolve de forma litófila, em florestas semi decíduas, mistas e de coníferas, no norte do Vietname e no sul da China, geralmente em locais de baixa altitude, mas que podem oscilar entre os 100 e os 900 metros acima do nível do mar.
 
Cultivo. Sendo uma espécie quase miniatura, estou a cultivá-la num vaso pequeno, numa mistura composta predominantemente por casca de pinheiro de média granulometria (ORCHIATA), 15 a 20% de argila expandida e cerca de 5% de perlite.
Como no seu habitat natural se desenvolve em locais de baixa altitude, o ambiente de cultivo terá que ser temperado/quente, todo o ano, com elevado grau de humidade e boa ventilação.
Rego de forma a manter o substrato sempre húmido, sem nunca encharcar. Sempre que o substrato se comece a degradar, a planta deve ser mudada para nova mistura.
Fertilizo com Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, suspendendo estas durante o Inverno. Opcionalmente, de forma mais espaçada, também podem ser aplicadas fertilizações durante essa época.

https://www.facebook.com/americo.pereira.39904

Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia