segunda-feira, 27 de abril de 2020

Dendrobium fleckeri

O Dendrobium fleckeri é uma planta de pequeno porte, com pseudobulbos relativamente longos e finos e de folhas ovaladas. As suas inflorescência surgem a partir dos nós apicais dos pseudobulbos dos anos anteriores, normalmente, no início da Primavera. As suas flores, com cerca de 4 cm, são lindíssimas e com um perfume algo intenso a especiarias.

É uma espécie nativa de Queensland, na Austrália, onde se desenvolve como planta epífita, em florestas montanhosas, com chuvas e nevoeiros frequentes, em altitudes que podem oscilar entre os 800 e os 1500 metros.

Cultivo esta espécie na estufa fria, onde as temperaturas durante a noite podem, esporadicamente, cair até próximo dos zero graus. O ambiente é bem ventilado, com elevado teor de humidade relativa e com boa luminosidade (embora com sombra parcial). Utilizo um pequeno vaso, com uma mistura para epífitas.
Rego e fertilizo com regularidade nas estações mais quentes e secas do ano, que coincide com a fase de crescimentos doa novos pseudobulbos. Durante o Inverno propicio um longo período de descanso, deixando mesmo de regar durante várias semanas, sobretudo se o tempo for frio e chuvoso. Durante este período suspendo também todas as aplicações de fertilizante.




Referências bibliográficas:

http://orchidspecies.com/denfleckeri.htm
https://wcsp.science.kew.org/qsearch.do

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Vanda pumila x Vanda denisoniana

Este belíssimo híbrido primário é um cruzamento entre a Vanda pumila e a Vanda denisoniana, duas espécies provenientes de diversos países asiáticos. É uma planta de grande porte, com hastes florais longas e compostas por diversas flores, extremamente perfumadas, sobretudo no período da manhã.

As exigências de cultivo são semelhantes a quase todas as espécies deste género, sobretudo no que toca a luminosidade intensa (mas sem sol direto), boa ventilação, elevado teor de humidade relativa (70 a 80%) e ambientes temperados a quentes. Deve estar em pequeno cesto suspenso, sem qualquer tipo de  substrato.



quinta-feira, 16 de abril de 2020

Coelia triptera

A Coelia triptera é uma espécie de médio porte, que se desenvolve como planta epífita e ou litófila, com pseudobulbos ovoides a elipsoides, com cerca de 5 folhas apicais, longas e ligeiramente coriáceas. É nativa das florestas mistas de países como o México, Guatemala, Cuba, Jamaica e Porto Rico, manifestando-se em altitudes que podem oscilar entre os 500 e os 1400 metros.

É cultivada na estufa temperada quente, em ambiente com elevado teor de humidade relativa, com boa ventilação e sombra moderada.
Utilizo um composto de casca de pinheiro média (cerca de 60 a 70%), argila expandida (20 a 30%) e perlite (cerca de 10%). 
Rego apenas o necessário para manter o substrato ligeiramente húmido, podendo secar entre regas por períodos curtos de tempo. Fertilizo com o Akerne Rain Mix, uma a duas vezes por semana, sempre com apenas metade da dose indicada para cada litro de água. Durante o inverno suspendo as fertilizações.




Referências bibliográficas:
http://orchidspecies.com/coeliatriptera.htm
https://wcsp.science.kew.org/qsearch.do

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Meiracyllium trinasutum

O Meiracyllium trinasutum é uma planta miniatura que se desenvolve de forma epífita, por vezes litófila, geralmente em florestas mistas, cujas árvores se encontram cobertas de musgo, em altitudes que podem oscilar entre os 700 e os 1500 metros. É nativa do México, da Guatemala, de El Salvador e Honduras.
É cultivada montada, estando todo o ano na estufa temperada quente. O ambiente de cultivo é mediamente sombreado, bem ventilado e com elevado teor de humidade relativa (60 a 70%).
Sendo uma planta sem pseudobulbos, requer regas frequentes, sobretudo nas estações mais quentes e secas do ano, reduzindo bastante quando o tempo vai frio e chuvoso.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix, duas vezes por semana, utilizando apenas metade da dose indicada no rótulo, para cada litro de água. Durante o Inverno suspendo as fertilizações.




Referências bibliográficas: 
http://orchidspecies.com/meirtrinasutum.htm
https://wcsp.science.kew.org/qsearch.do

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Stanhopea annulata

A Stanhopea annulata é uma espécie de médio porte, possuindo pseudobulbos ovoides e rugosos, com uma única folha apical, amplamente elíptica lanceolada.
É uma planta que se carateriza por apresentar várias florações ao longo do ano, cujas inflorescências são relativamente curtas, normalmente compostas por apenas duas flores de pequena dimensão (entre as mais pequenas do género Stanhopea) e bem perfumadas.

É uma espécie nativa de algumas regiões da Colômbia, Equador e Bolívia. Aí se desenvolve em florestas montanhosas, tropicais e com elevado teor de humidade relativa, cujas altitudes se podem situar entre os 100 e os 950 metros.




CULTIVO
Deve ser cultivada em local/estufa temperada quente, com elevado teor de humidade relativa (entre os 60 e os 80%), com boa ventilação e sempre com sombra parcial. Não aprecia luminosidade muito intensa ou sol direto, sobretudo nas estações do ano mais quentes e secas. 
Como todas as Stanhopea, deve ser cultivada em cesto suspenso, forrado a fibra de coco ou esfagno, utilizando um substrato próprio para epífitas, composto por casca de pinheiro média e grossa, argila expandida e perlite. Opcionalmente, pode acrescentar-se algum esfagno.
As regas devem ser as necessárias para manter o substrato sempre húmido, mas nunca encharcado, havendo a necessidade de serem mais frequentes na Primavera, no Verão e primeira parte do Outono, sendo bastante mais espaçadas durante o Inverno.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix, duas vezes por semana, sempre com doses pouco concentradas. Utilizo apenas metade da dose de fertilizante, indicada no rótulo, para cada litro de água. Durante o Inverno suspendo todas as fertilizações.

Referências bibliográficas:

http://orchidspecies.com/stanannulata.htm
https://wcsp.science.kew.org/qsearch.do