quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Cymbidium iridioides

O Cymbidium iridioides é uma planta de médio a grande porte, com pseudobulbos ovoides alongados, ligeiramente comprimidos bilateralmente e com 4 a 7 folhas linear lanceoladas. As suas inflorescências são longas, compostas por diversas flores bem coloridas, muito ligeiramente perfumadas e de longa duração.

Família: Orchidaceae         Género: Cymbidium         Espécie: iridioides

Habitat natural: É uma espécie que se desenvolve de forma epífita, por vezes como litófila, geralmente sobre velhas árvores cobertas de musgo, ou ainda sobre rochas e penhascos, em florestas sombrias e húmidas, cujas altitudes podem oscilar entre os 1000 e os 2800 metros. Pode ser observada, no seu habitat natural, em países como  o Vietname, a Birmânia, o Nepal e em algumas zonas da China e da Índia.





Cultivo: Cultivo esta espécie todo o ano na estufa fria, onde as mínimas podem aproximar-se dos zero graus, em local mediamente sombreado, bem ventilado e com elevado teor de humidade relativa.
Utilizo um vazo alto e estreito e um substrato próprio para Cymbidium, composto maioritariamente por casca de pinheiro média e fina, alguma perlite, alguma argila expandida e uma pequena percentagem de turfa. O substrato deve garantir uma boa drenagem, nunca podendo estar encharcado.
Adequo as regas às diferentes estações do ano, de forma a que o substrato se mantenha sempre ligeiramente húmido. No Inverno deve regar-se o mínimo possível.
Fertilizo com dose reduzidas, a partir do final do Inverno, na Primavera, no Verão e a primeira metade do Outono. Durante o resto do período suspendo as fertilizações.

Referências bibliográficas:

http://orchidspecies.com/cymiridiodes.htm
https://wcsp.science.kew.org/qsearch.do

sábado, 30 de novembro de 2019

Epidendrum fimbriatum

O Epidendrum fimbriatum é uma das espécies mais pequenas deste vasto género, cujas flores não ultrapassam os 0,8 cm a 1cm de envergadura. É uma planta sem pseudobulbos, apresentando um caule ereto, alongado, com pequenas folhas, dispostas alternadamente ao longo de toda a sua extensão. As suas inflorescências surgem a partir do ápice do caule e as flores vão abrindo sucessivamente ao longo de vários meses, fazendo com que se mantenha florida a maior parte do ano.

Família: Orchidaceae        Género: Epidendrum        Espécie: fimbriatum

Habitat natural: É uma espécie de desenvolvimento terrestre ou litófilo, em florestas montanhosas, sempre com nuvens e húmidas, entre os 1100 e os 3700 metros de altitude. É nativa de diversos países da América do Sul; como a Venezuela, a Bolívia, o Peru, o Equador e a Colômbia.




Cultivo: É uma espécie que tanto pode ser cultivada em vaso como montada, em ambientes temperados frios, bem sombreados, com um elevado nível de humidade relativa e boa ventilação. Devemos evitar que esteja exposta a temperaturas elevadas, sobretudo acima dos 30 graus.
As suas raízes deverão manter-se em suportes bem arejados (vaso ou montadas), sempre húmidas, mas nunca encharcadas.
Fertilizo regularmente, duas a três vezes por seman, sempre com doses de baixa concentração; apenas metade da dose indicada no rótulo por cada litro de água. Durante o Inverno suspendo as fertilizações.

Referências bibliográficas:

http://orchidspecies.com/epifimbriatum.htm

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Cymbidium erythrostylum

O Cymbidium erythrostylum é uma espécie de médio porte, que se desenvolve de forma epífita, por vezes como litófila ou terrestre, nas florestas do Vietname, em altitudes que se situam à volta dos 1500 metros. 
É uma planta para ser cultivada em ambientes frios, algo sombreados e com boa ventilação, utilizando um substrato semelhante ao de outras epífitas, podendo adicionar-se alguma perlite e uma pequena percentagem de turfa.. É importante manter o substrato sempre ligeiramente húmido, nunca encharcado. Pode, contudo, secar por curtos períodos de tempo entre regas. 
Fertilizo com o Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, sempre com metade da dose indicada pelo fabricante para cada litro de água. Durante o inverno deixo de fertilizar.





Referências bibliográficas:

http://orchidspecies.com/cymerythrostylum.htm
https://wcsp.science.kew.org/qsearch.do

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Cattleya cernua

A Cattleya cernua (Ex Sophronitis cernua) é uma espécie miniatura proveniente do sudeste do Brasil, podendo também ser encontrada na Bolívia e no Paraguai. Desenvolve-se como planta epífita, ocasionalmente como litófila, em habitas de baixa altitude.

Está cultivada montada numa pequena placa de cortiça, em ambiente temperado, com mínimas de 8 a 10 graus e máximas de 30 a 33 graus. O local de cultivo tem boa luminosidade, sem sol direto, boa ventilação e elevado teor de humidade relativa.

Rego as vezes necessárias para manter a planta sempre hidratada, sendo o número de regas frequentes nas estações mais quentes e secas do ano e bastante mais espaçadas durante o Inverno.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, sempre com doses de baixa concentração (metade da dose indicada para cada litro de água). Durante o Inverno suspendo as fertilizações.





Referências bibliográficas: 

http://orchidspecies.com/sophronitiscernura.htm
WCSP (2019). 'World Checklist of Selected Plant Families. Facilitated by the Royal Botanic Gardens, Kew. Published on the Internet; http://wcsp.science.kew.org/ Retrieved 11 November 2019.'

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Cattleya Aloha Case v. 'semi-alba'

A Cattleya Aloha Case é um dos mais belos híbridos do género Cattleya, registado em 1994 por J. Woltmon. Este é resultante de um cruzamento da Cattleya Mini Purple com a Cattleya walkeriana
Sendo a Cattleya Mini Purple um cruzamento direto entre a Cattleya pumila e a Cattleya walkeriana, resulta que a Cattleya Aloha Case possui, em termos estimados, 75% dos genes da Cattleya walkeriana e 25% dos genes da Cattleya pumila, daí maiores semelhanças, na planta e na floração, com a espécie com maior influência neste híbrido. 




segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Stanhopea nigripes

A Stanhopea nigripes é uma planta de médio porte de pseudobulbos ovoides/piriformes, sulcados e com uma folha apical lanceolada e coriácea. As suas inflorescências pendentes podem possuir até 8 flores por haste, sendo estas fortemente perfumadas e surgindo dos pseudobulbos já maduros.

Família: Orchidaceae          Género: Stanhopea         Espécie: nigripes

Habitat natural: Esta é uma espécie epífita proveniente do Peru, onde se desenvolve em florestas chuvosas e húmidas, muitas vezes nubladas e situadas em zonas montanhosas, entre os 800 e os 1900 metros de altitude.





Cultivo: É cultivada na estufa fria, em local onde as temperaturas mínimas podem descer ligeiramente abaixo dos 8 graus durante o Inverno. O ambiente de cultivo é sempre sombreado, com boa ventilação e elevado teor de humidade relativa (entre os 70 e os 80%).
Utilizo um cesto suspenso forrado pelo exterior a musgo/esfagno e um substrato composto maioritariamente por casca de pinheiro média, alguma argila expandida (20%) e alguma perlite (10%).
As regas devem ser adequadas às diferentes estações do ano, regando de forma a manter o substrato sempre húmido, sem secar completamente entre regas.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, sempre com metade da dose indicada pelo fornecedor por cada litro de água. Durante o Inverno suspendo as fertilizações.

Referências bibliográficas:

http://orchidspecies.com/stannigripes.htm
https://wcsp.science.kew.org/qsearch.do

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Maxillaria alba

A Maxillaria alba é uma planta de médio porte, cujos rizomas se desenvolvem na vertical, com flores relativamente pequenas (3 cm) e completamente brancas. Esta espécie é proveniente de países como o Brasil, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Suriname, Guianas, Trinidad e Tobago, Cuba, Jamaica, Costa Rica, Panamá, Nicarágua, Belize, Honduras, Guatemala e México, manifestando-se em florestas de baixa altitude, quentes e húmidas.
É cultivada na estufa aquecida, com mínimas de Inverno de 12 graus e máximas de 32 graus. O local é sombreado, bem ventilado e com elevado teor de humidade relativa (entre os 70 e os 80%).
Está num vaso pequeno e num substrato composto por casca de pinheiro média (70%), argila expandida (20%) e perlite (10%), percentagens aproximadas.
Rego de forma a manter o substrato sempre ligeiramente húmido e fertilizo entre os meses de Março a Outubro, com suspensão total no Inverno.




Referências bibliográficas:

http://orchidspecies.com/maxalba.htm
https://wcsp.science.kew.org/qsearch.do

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Nidema boothii

A Nidema boothii é uma espécie de pequeno porte, que se desenvolve como planta epífita, em florestas tropicais, desde o nível do mar até aos 1500 metros de altitude, no México, nos países da América Central e ainda na Colômbia.
Cultivo esta espécie montada numa placa de cortiça, num ambiente moderadamente sombreado, bem ventilado, com elevado teor de humidade relativa e com temperaturas mínimas de Inverno sempre acima dos 12 graus.
A frequência das regas deve adequar-se a cada estação do ano, de forma a manter a planta sempre bem hidratada. Com o tempo frio e chuvosos devem suspender-se as regas.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix duas vezes por semana, com doses de baixa concentração, suspendendo todas as aplicações durante o Inverno.



Referências bibliográficas:

http://orchidspecies.com/nidemabooth.htm
https://wcsp.science.kew.org/namedetail.do?name_id=135470

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Exposição de Orquídeas de Oeiras

Nos dias 16 e 17 de Novembro de 2019, o Clube dos Orquidófilos de Portugal irá organizar mais uma Exposição Internacional de Orquídeas de Oeiras, no espaço AERLIS - OEIRAS (Associação Empresarial da Região de Lisboa). 
Para além de diversas palestras e demostrações de cultivo, irão estar presentes diversos expositores/vendedores; entre eles os Jardins Sintra (Portugal), Mestre Jardineiro (Portugal, WinGarden&Home (Portugal), Ecuagenera (Equador), Ecuadorquideas (Equador), Flora del Trópico (Espanha), Florália (Brasil) e Pantropica (Espanha).
Haverá ainda outros expositores com outras plantas e artigos, como Xerovedras (cactos e suculentas) e Casa da Encosturas (licores e doces regionais).

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Vanda vietnamica

A Vanda vietnamica é uma espécie recentemente descoberta no Vietname, em florestas decíduas e semi decíduas de baixa altitude, desde o nível do mar até aos 700 metros.
É uma planta para ser cultivada montada ou em pequeno cesto, em ambiente com boa luminosidade, sem sol direto, temperado quente, com um elevado teor de humidade relativa e boa ventilação. 
Os restantes cuidados de cultivo são idênticos à generalidade das espécies do género Vanda, tendo sobretudo em conta a fertilização sempre com doses de baixa concentração.




http://orchidspecies.com/christvietnamica.htm

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Pleurothallis allenii

A Pleurothallis allenii é uma planta miniatura, com ausência de pseudobulbos, característica deste género, de caules eretos e delgados, com uma única folha apical, ereta, coriácea e elíptico lanceolada. As suas inflorescências são curtas, surgindo a partir de uma espata e vão abrindo sucessivamente, uma de cada vez, ao longo da Primavera, Verão e Outono.

Família: Orchidaceae          Género: Pleurothallis          Espécie: allenii

Habitat natural: É uma planta que se desenvolve de forma epífita, na região central do Panamá e nas Honduras, em florestas que geralmente se situam entre os 500 e os 1000 metros de altitude, algo densas e muito húmidas.




Cultivo: É uma espécie para ser cultivada em ambientes temperados a temperados/frios, em local sombreado, bem ventilado e com elevado teor de humidade relativa (à volata dos 80%).
Está num vaso pequeno (cerca de 6 cm de diâmetro), em substrato composto maioritariamente por casca de pinheiro fina e alguma perlite. Opcionalmente, também pode ser adicionado algum esfagno.
Regar as vezes necessárias de forma a manter o substrato sempre húmido, adequando a frequência das regas às diferentes estações do ano. Sendo uma planta sem pseudobulbos, apenas suporta estar seca  por períodos muito curtos de tempo.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix, uma a duas vezes por semana, sempre com metade da dose indicada no rótulo/instruções. No Inverno deixo de aplicar fertilizações.

Referências bibliográficas: 

http://orchidspecies.com/pleuralleni.htm

https://wcsp.science.kew.org/qsearch.do

https://www.facebook.com/americo.pereira.39904

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Cattleya kerrii

A Cattleya kerrii é mais uma das espécies de pequeno porte do género Cattleya. É nativa das florestas da Mata Atlântica, do estado da Baía, onde vegeta sobre as árvores situadas nas margens pantanosas de baixa altitude, muito húmidas e com alto teor de precipitação ao longo do ano.
Deve, preferencialmente, ser cultivada montada em madeira ou cortiça, num ambiente moderadamente sombreado, com temperaturas mínimas sempre acima dos 12 a 14 graus e as máximas a rondar os 32 a 33 graus. Deve também ser proporcionada uma boa ventilação do espaço e um elevado teor de humidade relativa, à volta dos 70 a 80%. 
Fertilizo com o Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, desde o aparecimento dos novos pseudobulbos até à época de floração. 
Regar com frequência de forma a manter a planta sempre bem hidratada, sobretudo no período de desenvolvimento vegetativo.



quinta-feira, 29 de agosto de 2019

5ª Exposição Internacional de Orquídeas de Lisboa

Nos dias 27, 28 e 29 de Setembro de 2019 terá lugar, no Mercado do Forno do Tijolo, a 5ª Exposição Internacional de Orquídeas de Lisboa. Este evento, organizado pela APO, para além da habitual exposição das orquídeas dos associados, contará com a participação de inúmeros vendedores nacionais e estrageiros.  Para ver mais em pormenor, consultar o site: www.lusorquideas.com/.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Aerangis punctata

A Aerangis punctata é uma espécie nativa das ilhas de Madagáscar e Reunião, onde se desenvolve como planta epífita, sobre arbustos, em habitats que se situam nas florestas cujas altitudes se situam entre os 900 e os 1500 metros.
É uma planta miniatura, com folhas elípticas a oblongas, verde acinzentadas, com flores muito grandes, se comparadas com o total da planta e caraterizadas pelo seu longo esporão. Normalmente floresce no Verão.
Deve ser cultivada montada numa pequena placa de cortiça, em estufa aquecida, com as temperaturas mínimas sempre acima dos 12 graus e as máximas entre os 30 e os 34 graus. O ambiente de cultivo deve possuir boa luminosidade, sem sol direto, boa ventilação e um elevado teor de humidade relativa (entre os 60 a 80%).





Referências bibliográficas:

http://orchidspecies.com/aerangispunctata.htm

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Cattleya harrisoniana 'Volcano Queen x Binot'

A Cattleya harrisoniana v. 'Volcano Queen x Binot' é um belíssimo exemplar, que se destaca pelas suas formas e coloração. É uma espécie bifoliada, de pseudobulbos longos, estreitos e cilíndricos, encimados por duas folhas elípticas a ovaladas e bem coriáceas. As suas inflorescências podem comportar de duas a seis flores cerosas, de longa duração e com um perfume muito agradável. Floresce, geralmente, no final do Verão.

Família: Orchidaceae     Género: Cattleya     Espécie: harrisoniana    v. 'Volcano Queen x Binot'

Habitat natural: A Cattleya harrisoniana é uma planta que se desenvolve de forma epífita, por vezes como litófila, geralmente sobre os arbustos de zonas pantanosas e húmidas, em alguns casos sobre rochas, no sudeste do Brasil.




Cultivo: Como a maioria das Cattleya que cultivo, esta está na estufa aquecida, em local parcialmente sombreado (com boa luminosidade), bem ventilado e com elevado teor de humidade relativa.
Utilizo um pequeno vaso e um substrato composto por uma mistura à base de 70% de casca de pinheiro grossa (2,5 a 3 cm) e 30% de argila expandida, garantindo, deste modo, uma drenagem rápida e eficaz, logo após as regas.
Rego duas a três vezes por semana nas estações mais quentes e secas do ano, reduzindo drasticamente durante o Inverno, nunca fazendo nesta estação mais do que uma rega semanal. Se o tempo for frio e chuvoso, rego apenas a cada 15 dias. Fora da fase de crescimento, necessita de muito pouca água.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix duas vezes por semana, desde o surgimento dos novos pseudobulbos até à época de floração. Aplico sempre doses de baixa concentração (metade da dose indicada pelo fornecedor por cada litro de água). Durante a maior parte do Inverno deixo de fertilizar, retomando pouco antes do início da Primavera.

Referências bibliográficas:

http://orchidspecies.com/orphotdir/cattleharrisoniana.jpg
https://wcsp.science.kew.org/namedetail.do?name_id=35955

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Maxillaria arachnitiflora

A nova floração desta Maxillaria arachnitiflora foi desta vez mais abundante, em número de flores, formando um belo conjuntos de formas, cores e perfume (leve e adocicado).
É um espécie que é nativa da Costa Rica e do Panamá, de habitats quentes e húmidos, a ser cultivada em ambientes temperados/quentes todo o ano, mediamente sombreados, com boa ventilação e alto teor de humidade relativa.