sábado, 13 de setembro de 2025

Maxillaria longipetala

A Maxillaria longipetala é uma espécie com pseudobulbos e uma única folha apical. É uma planta de médio porte, predominantemente epífita, endémica da região de Huanuco, no Peru, desenvolvendo-se num bioma tropical húmido.

Cultivo esta espécie na estufa temperada quente, num ambiente mediamente sombreado, com elevado teor de humidade relativa e boa ventilação. Está num vaso médio, com uma mistura para epífitas, composta por casca de pinheiro grossa e argila expandida. Rego de forma a manter o substrato apenas ligeiramente húmido, sendo conveniente secar entre regas por um curto espaço de tempo. Fertilizo com o Akerne's Rain Mix, uma a duas vezes por semana, deixando de fertilizar durante a segunda metade do Outono e Inverno.



Referências bibliográficas: 

Maxillaria longipetala Ruiz & Pav. | Plants of the World Online | Kew Science

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Sobralia violacea

A Sobralia violacea é uma espécie de médio porte, que se desenvolve como planta terrestre, por vezes como epífita, em locais abertos, nas margens das florestas nubladas, situadas entre os 100 e os 3300 metros de altitude. É nativa em países como o Peru, o Equador, a Bolívia, a Colômbia, a Venezuela, a Guiana e a Costa Rica.

Cultivo esta espécie num substrato composto por uma mistura para terrestres (casca de pinheiro média, argila expandida e alguma turfa). Durante a Primavera, o Verão e a primeira parte do Outono está no exterior, em local com boa luminosidade, mas mediamente sombreado. Durante o resto do ano retiro a planta para a estufa temperada/quente. 

Rego as vezes necessárias a manter o substrato ligeiramente húmido, nunca encharcado. Aplico um fertilizante granulado de libertação lenta (Osmocote), umas duas vezes por ano.



Referências bibliográficas:

Sobralia violacea Linden ex Lindl. | Plants of the World Online | Kew Science

IOSPE PHOTOS

domingo, 17 de agosto de 2025

Cattleya violacea f. semi alba

A Cattleya violacea é uma espécie bifoliada, de médio porte, que se distribui por uma vasta zona da América do Sul, em países como o Brasil, a Bolívia, o Peru, o Equador, a Colômbia, a Venezuela e as Guianas. Desenvolve-se em florestas de baixa altitude, entre os 200 e os 700 metros, como planta epífita.

Cultivo esta espécie na estufa temperada quente, em local com excelente luminosidade, sem sol direto, com boa ventilação e elevado teor de humidade relativa. É uma planta mais exigente em temperaturas (calor) e luminosidade, do que a maioria das espécies deste género. 

Como esta planta está montada, rego diariamente nas estações mais quentes e secas do ano, espaçando muito mais o número de regas durante o Inverno. Fertilizo duas a três vezes por semana com o Akerne's Rain Mix, com apenas metade da dose indicada pelo fornecedor, para cada litro de água.



Referências bibliográficas:

Cattleya violacea (Kunth) Lindl. | Plants of the World Online | Kew Science


terça-feira, 5 de agosto de 2025

Stanhopea shuttleworthii

Este é um novo clone da Stanhopea shuttleworthii, bem mais colorido do que o anterior. É uma espécie cuja área de distribuição se limita ao estado de Tolima, na Colômbia, onde se desenvolve como planta epífita, de médio porte, em florestas luminosas, situadas em altitudes à volta dos 1000 metros. Pode apresentar uma variabilidade considerável.

Também cultivo este clone, desta espécie, em estufa temperada/fria, em ambiente com sombra moderada, com elevado teor de humidade relativa e bem ventilado. Está num cesto típico para o género Stanhopea e com um substrato composto 100% de esfagno. Aplico fertilizações/regas contantes na fase de desenvolvimento da planta (Primavera, Verão e primeiro terço do Outono). Durante o resto do ano deve regar-se apenas o necessário  para manter o substrato ligeiramente húmido.




terça-feira, 29 de julho de 2025

Stanhopea tigrina f. aurea

A Stanhopea tigrina f. aurea é uma forma muito rara da Stanhopea tigrina, mantendo exatamente o mesmo porte da flor e o mesmo perfume, tão característico. Contudo, o desenvolvimento vegetativo desta forma é bem mais lento do que a espécie tipo.

Esta é uma espécie endémica do México, onde se desenvolve como planta epífita, por vezes como litófila, em florestas de média altitude, entre os 600 e os 1700 metros. As condições de cultivo são as mesmas da espécie tipo, embora esta planta tenha um comportamento bem mais melindroso e não tão exuberante.



Referências bibliográficas:

domingo, 15 de junho de 2025

Stanhopea pulla

A Stanhopea pulla é uma espécie de médio porte, com uma das flores mais pequenas deste género. O seu habitat natural distribui-se pela Costa Rica, Panamá e Colômbia, em florestas tropicais húmidas e em locais de baixa altitude, entre os 100 e os 1000 metros.

Cultivo esta espécie na estufa temperada quente, com mínimas de 12 a 14 graus de temperatura durante o Inverno, em local sombreado, bem ventilado e com elevado teor de humidade relativa. Utilizo um cesto típico para o género Stanhopea (conforme as fotos) e um substrato composto por 100% de esfagno. Rego de forma a manter o esfagno apenas ligeiramente húmido, adequando as regas às diferentes estações do ano. Fertilizo com o Akerne's Rain Mix, duas a três vezes por semana, durante as estações mais quentes e secas do ano. Durante o Inverno suspendo todas as fertilizações.


Referências bibliográficas:

IOSPE PHOTOS

Stanhopea pulla Rchb.f. | Plants of the World Online | Kew Science

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Stanhopea guttulata

A Stanhopea guttulata é uma espécie de médio porte, endémica no Sudeste do Brasil, onde se desenvolve como planta epífita ou litófila, em habitats de média altitude. Possui pseudobulbos cónico-ovados, longitudinalmente rugosos, com uma única folha apical, ereta e coriácea.

Cultivo esta espécie na estufa temperada fria, em local sombreado, bem ventilado e com elevado teor de humidade relativa. Utilizo um cesto próprio para as espécies deste género e um substrato 100% de esfagno. Rego de forma a manter o substrato ligeiramente húmido e fertilizo regulamente, com o Akerne's Rain Mix, duas a três vezes por semana, durante a Primavera, o Verão e primeira metade do Outono.



Referências bibliográficas:

IOSPE PHOTOS

Stanhopea guttulata Lindl. | Plants of the World Online | Kew Science