Dendrobium officinale

 

 

O Dendrobium officinale é uma espécie miniatura que se adapta bem ao nosso clima e que floresce sempre em plena Primavera. As suas flores são pequenas, cerca de 2,5 cm, mas de cores, "recortes" e formas bem interessantes.

 

Família: Orchidaceae         Género: Dendrobium         Espécie: officinale

 

Habitat natural: Espécie que se desenvolve de forma epífita ou litófila, sobre as árvores ou sobre pedras calcárias cobertas de musgo, em diversas províncias da China, nas florestas com altitudes entre os 1200 e os 1600 metros.

 

Cultivo: Está cultivado montado em pequena placa de cortiça, com algum esfagno na base. Ambiente temperado a frio, sombreado, bem ventilado e com elevado grau de humidade.

Quando cultivado montado necessita de regas com maior frequência, reduzindo contudo no Inverno, altura em que deve ter um período de repouso.

Fertilizo com Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, suspendendo totalmente nas estações mais frias do ano.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

Cattleya Quinquecolor x schilleriana var. sanderiana

 

Este é um belo cruzamento entre a Cattleya  Quinquecolor e a Cattleya schilleriana var. sanderiana, sendo, por sua vez, a primeira um híbrido primário entre a Cattleya aclandiae e a Cattleya forbesii.

É uma planta de reduzidas dimensões, com uma beleza incrível, mantendo também um pouco do perfume dos seus "progenitores". Uma belíssima opção, sobretudo para quem tem "problemas" de espaço.

As exigências de cultivo são idênticas às da generalidade das espécies deste género, sendo, contudo, preferencialmente cultivada num pequeno cesto suspenso.

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Dendrobium hancockii

 

Floração de 2016, do meu Dendrobium hancockii. À medida que a planta vai ficando maior, as florações vão sendo mais densas e vistosas. Esta é uma espécie de grande porte que requer algum espaço no orquidário, mas que compensa pela sua exuberância.

 

É uma espécie oriunda, exclusivamente, da província de Yunnan, na China, onde se desenvolve de forma epífita, nos troncos da árvores ou sobre as rochas, em florestas de  média altitude (200 a 1600 metros).

 

Requer cultivo em estufa temperada a quente, com sombra parcial e bom grau de humidade. As regas durante o Inverno devem ser drasticamente reduzidas e totalmente suspensas as fertilizações, até ao início da Primavera.

 

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

Laelia fournieri

 

 

A Laelia fournieri é uma planta miniatura, que não ultrapassa muito os 7/8 cm de altura, com belas flores, de cerca de 4 cm de envergadura, com o labelo amarelo e as restantes pétalas e sépalas quase brancas

 

Família: Orchidaceae           Género: Laelia          Espécie: fournieri

 

Habitat natural: Planta epífita, oriunda do Brasil. É encontrada em espaços com muita luz, geralmente exposta ao sol.

Também é conhecida, em alguns meios orquidófilos, pelo sinónimo de  Hoffmannseggella fournieri

 

Cultivo: Está num vaso pequeno (cerca de 6 cm de diâmetro) num substrato à base de pequenos pedaços de granito (2 cm) e alguma argila expandida.

Colocar em local com muita luz, de preferência com sol direto durante uma parte do dia (manhã e fim da tarde).

Regar o suficiente para manter a planta hidratada, podendo secar ligeiramente entre regas. Fertilizar sempre com doses de baixa concentração, duas a três vezes por semana, na fase de desenvolvimento da planta. Proporcionar um período de repouso durante o Inverno.

 

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Dendrobium moniliforme

 

O Dendrobium moniliforme é uma planta de pequeno porte, com flores consideravelmente grandes e bem perfumadas. As suas inflorescências surgem, normalmente, nos pseudobulbos mais velhos, já sem folhas, em grupos de várias flores brancas.

 

Família: Orchidaceae             Género: Dendrobium           Espécie: moniliforme

 

Habitat natural: Planta que se desenvolve de forma geralmente epífita, por vezes litófila, de forma ereta ou pendente, em florestas de altitudes consideráveis,  entre os 800 e os 3000 metros. Pode ser observada em algumas regiões de países como a China, Nepal, Índia, Birmânia, Vietname, Coreia, Taiwan e Ilhas Ryukyu (Japão).

 

Cultivo: Está cultivado num vaso pequeno, em substrato composto por uma mistura para epífitas de média granulometria (casca de pinheiro, argila expandida, perlite e cortiça).

Desenvolve-se todo o ano na estufa fria, em local ligeiramente sombreado, bem ventilado e com elevado grau de humidade. Sendo uma planta de altitudes elevadas, pode mesmo ser cultivado no exterior.

Rego com alguma regularidade, nas estações mais quentes e secas, de forma a manter um bom grau de humidade. Fertilizações 2 a 3 vezes por semana, para quem, como eu,  utiliza o Akerne Rain Mix. No Inverno suspendo as fertilizações e rego muito raramente, só quando é mesmo necessário hidratar a planta. Nessa altura do ano, se a humidade do ar for acentuada não é  necessário regar.

 

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

Ascocentrum ampullaceum var. 'Orange'

 

Esta é uma cor algo invulgar nesta espécie. É uma magnífica planta miniatura, do grupo das vandáceas, que se adapta bem em cultivo, se cumprirmos algumas exigências mínimas.

 

Família: Orchidaceae     Género: Ascocentrum    Espécie: ampullaceum    var. 'Orange'

 

Habitat natural: Planta originária da Ásia, de algumas regiões da China, da Índia, do Bangladesh, do Nepal, do Butão, da Birmânia, da Tailândia do Laos e do Vietname.

Desenvolve-se em habitats de baixa a média altitude, entre os 300 e os 1500 metros, em florestas subtropicais, perto dos rios, geralmente sobre árvores de folha caduca.

 

Cultivo: Está cultivada num pequeno cesto de madeira, suspenso, em substrato à base da casca de pinheiro grossa e argila expandida.

Local com boa luminosidade, mas sem sol direto. Necessita de um elevado grau de humidade, boa ventilação e, se possível, temperaturas elevadas, nunca descendo as mínimas abaixo dos 10 a 12 graus.

Regas contantes e fertilizações duas a três vezes por semana, se usado o adubo Akerne Rain Mix. Redução considerável  da frequência das regas e das fertilizações em pleno Inverno.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

Angraecum viguieri

 

 

O Angraecum viguieri é uma espécie de crescimento monopodial originária de Madagáscar, com  flores de grande porte, de tons suaves e fortemente perfumadas, sobretudo ao cair do dia e durante a noite.

Pode ser cultivada num pequeno cesto, em ambiente temperado/quente,  com elevado grau de humidade e sombra moderada.

Regas e fertilizações regulares ao longo de todo o ano, bastante mais espaçadas no Inverno.

 

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Dendrobium falcorostrum

 

O Dendrobium falcorostrum é uma espécie de pequeno a médio porte. As a suas inflorescências surgem no ápice dos pseudobulbos, sendo compostas por diversas flores, intensamente perfumadas.

 

Família: Orchidaceae         Género: Dendrobium          Espécie: falcorostrum

 

Habitat natural: Desenvolve-se, como planta epífita, nos estados de Queensland e New South Wales, na Austrália. Pode ser observada sobre os galhos altos das árvores, em florestas enevoadas, húmidas e frias,  entre os 700 e os 1400 metros de altitude.

 

Cultivo: Está cultivado num pequeno vaso de plástico, em substrato para epífitas, composto essencialmente por casca de pinheiro grossa.

Ambiente sombreado, com elevado grau de humidade e temperado a frio. Sendo oriunda de habitats onde pode cair neve numa parte do ano, poderá mesmo ser cultivada no exterior.

Mantenho o substrato sempre húmido e aplico fertilizações 2 a 3 vezes por semana, com Akerne Rain Mix. Se for utilizado outro fertilizante, será conveniente ler a informação detalhada sobre a forma e a frequência das aplicações.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

Cattleya walkeriana x Cattleya schilleriana

 

Até os cultivadores/vendedores especializados se enganam (ou são enganados!). Esta Cattleya foi adquirida a um conceituado  vendedor europeu, planta ainda muito jovem, como uma Cattleya schilleriana var. coerulea. Após três anos cultivo, na minha estufa, nesta primeira floração fui confrontado com um espécime totalmente diferente do que supunha possuir. Após algumas pesquisas na Internet, cheguei à conclusão tratar-se de um híbrido da Cattleya walkeriana com a Cattleya schilleriana.

Apesar de bonita, ficou um pouco a sensação de frustração pelo objetivo não atingido. Fico, assim, à espera de uma nova oportunidade.

Cymbidium roseum

 

 

O Cymbidium roseum é uma planta de médio porte que, na sua floração, pode apresentar alguma variabilidade, tanto na cor das suas flores, como na sua forma. É, de qualquer das formas, possuidora de formas muito elegantes e delicadas, de uma beleza singular para este género.

 

Família: Orchidaceae            Género: Cymbidium           Espécie: roseum

Habitat natural: É uma espécie que, no seu estado natural,  tanto se pode manifestar de forma epífita, como litófila ou terrestre. É originária das florestas montanhosas de elevada altitude, entre os 1450 e os 2400 metros, da Península da Malásia e das ilhas de Sumatra e Java, na Indonésia.

 

Cultivo: Está cultivado em vaso pequeno, cerca de 10 a 12 cm de diâmetro e com o triplo da altura.

Local com luz filtrada, sombreado o ano todo, bem ventilado e com bom grau de humidade.

Substrato para epífitas, à base de casca de pinheiro de média granulometria, argila expandida, perlite e alguns pedaços de tijolo (1 a 2 cm).

Rego de forma a manter o substrato sempre húmido, mas sem encharcar. Aplico fertilizante Akerne Rain Mix duas a três vezes por semana, sempre em doses de baixa concentração, suspendendo durante o Inverno.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

Cattleya skinneri 'Heiti Jacobs' FCC/AOS

A Cattleya skinneri é uma espécie que apresenta sempre florações abundantes, que podem oscilar entre 4 a 15 flores por haste,  vistosas e que se destacam pelo seu colorido intenso e com o "anel" branco no meio do labelo.

 

Família: Orchidaceae           Género: Cattleya           Espécie: skinneri

 

Habitat natural: Espécie bifoliada, que se desenvolve de forma epífita, nos trocos da árvores, nas florestas húmidas do México e da Costa Rica, entre os 200 e os 2300 metros de altitude. Ocasionalmente também pode manifestar-se de forma terrestre ou litófila.

 

Cultivo: As exigências de cultivo são semelhantes à maioria das espécies do género Cattleya, pelo que devem seguir-se as orientações de publicações em posts anteriores.

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Cattleya schilleriana var. 'Sophie' x 'Ria Ladda'

 

 

Reputada de difícil cultivo, a Cattleya schilleriana adaptou-se bem ao meu espaço e está agora com a sua primeira magnífica floração. É uma espécie bifoliada, de pequeno porte, com flores de grande dimensão e de um colorido estonteante. Estas são de longa duração, cerosas e perfumadas, destacando-se nelas o labelo, tanto pelo seu colorido, como pela sua forma e textura. Cada haste floral pode conter entre uma a cinco flores, sendo pouco comum o número máximo.

 

Família: Orchidaceae     Género: Cattleya     Espécie: schilleriana   var. 'Sophie' x 'Ria Ladda'

 

Habitat natural: É uma espécie nativa do Brasil, crescendo como planta epífita sobre árvores ou arbustos, em habitats com um período relativamente prolongado de seca, em altitudes que oscilam entre o nível do mar e os 800 metros. Está já ameaçada de extinção, sendo mesmo considerada por alguns autores como sendo já extinta no seu ambiente natural.

 

Cultivo: Está cultivada num pequeno cesto de madeira, suspenso, em substrato à base de cortiça grossa (3 a 4 cm) e argila expandida.

Requer um local com boa luminosidade, como a maioria das espécies deste género, mas sem sol direto. Ambiente bem arejado e com alto teor de humidade.

Rego e fertilizo (Akerne Rain Mix) duas a três vezes por semana, por vezes quatro, dependendo muito das condições meteorológicas. No Inverno suspendo as fertilizações e mantenho o substrato apenas ligeiramente húmido. A utilização do fertilizante deve ser sempre com doses de baixa concentração, metade ou menos de metade da dose indicada pelo fornecedor. É sempre preferível aumentar ao número de aplicações, do que aumentar a dose por cada aplicação.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia