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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Coelia bella




 
A Coelia bella é uma planta de médio a grande porte, com pseudobulbos ovalados ou elípticos, de cor verde azeitona, encimados por  3 a 5 folhas estreitamente lanceoladas e de cor verde brilhante. A haste floral surge junto aos novos pseudobulbos, depois destes atingirem a maturidade. Cada inflorescência pode comportar à volta de 6 ou mais flores, com cerca de 5 a 7 cm de dimensão, dispostas em sentidos diversos, com pétalas e sépalas de cor branca predominante, sendo as sépalas rosadas nas extremidades e com um belo labelo amarelo . Tal como o nome científico deixa pressupor, as sua inflorescência é de muito belo efeito, de cores bem contrastadas e delicadas e com um perfume suave.
 
Família: Orchidaceae         Género: Coelia         Espécie: bella
 
Habitat natural: Espécie terrestre, por vezes epífita, que pode ser observada, no seu estado natural, nas florestas chuvosas e húmidas de média altitude, entre os 500 e os 1500 metros, na Guatemala, no México e nas Honduras.
 
Cultivo: Cultivada em vaso médio/grande, em substrato para epífitas, essencialmente composto por casca de pinheiro média/fina, perlite e argila expandida, devendo garantir uma boa capacidade de drenagem.
O ambiente de cultivo deverá ser temperado a temperado/ quente durante todo o ano, com elevado grau de humidade e sombreado.
Regar de forma a manter o substrato quase sempre húmido. As regas devem ser mais frequentes e abundantes na fase de desenvolvimento dos novos pseudobulbos, que coincide fundamentalmente com as estações da Primavera e do Verão, reduzindo bastante no Inverno. As fertilizações também deverão ser regulares nesta fase, umas duas vezes por semana, com adubo AKERNE RAIX MIX, podendo depois ser suspensas a partir de meados do Outono até ao surgimento dos novos pseudobulbos.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Maxillaria dillonii

Esta Maxillaria dillonii floresceu em Janeiro de 2015. Agora adiantou-se cerca de 1 mês e está novamente florida, o que vem comprovar a suavidade anormal deste Outono/Inverno. É, para mim, uma das mais bonitas deste género e das mais fáceis de cultivar.
 
Os conselhos de cultivo podem encontrar-se na publicação anterior sobre esta espécie.


 

domingo, 27 de dezembro de 2015

Laelia rubescens var alba oculata




 
Esta é uma das variedades menos comuns da Laelia rubescens. Esta espécie de médio porte floresce sempre em pleno Inverno, com hastes florais longas, produzindo várias flores bem próximas umas das outras, com uma forma elegante e perfeita.
 
Família: Orchidaceae      Género: Laelia       Espécie: rubescens    var. alba oculata
 
Habitat natural: Espécie oriunda da América Central, onde se desenvolve de forma epífita, muito raramente como litófila, desde o nível do mar até aos 1700 metros de altitude, em florestas de caducifólias, suportando algumas horas de sol direto e com períodos de seca acentuada.
 
Cultivo: Está cultivada montada numa placa de cortiça. Local com boa luminosidade, podendo apanhar sol direto nas horas de menor incidência solar e com bom grau de humidade. Regas constantes e abundantes na fase de desenvolvimento da planta. Aplico fertilizante Akerne Rain Mix duas vezes por semana, com doses de baixa concentração e também na fase de desenvolvimento dos novos pseudobulbos.
Suspendo as fertilizações e reduzo drasticamente as regas a partir dos meados do Outono, respeitando um período de descanso e de alguma seca. Retomar, com regularidade, as regas e as adubações, a partir de finais do Inverno.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Laelia gouldiana


 


A Laelia gouldiana produz hastes florais tão compridas (mais de um metro) que até é difícil fotografar a planta no seu conjunto. Destaca-se, nesta altura do ano, como um manancial de cor, para além do seu doce e suave perfume. É uma das mais bonitas espécie Mexicanas do género Laelia, com predominância para o belíssimo labelo das suas flores.
 
Família: Orchidaceae         Género: Laelia         Espécie: gouldiana
 
Habitat natural: Espécie epífita de médio porte, de zonas montanhosas (à volta dos 1550 metros de altitude), sendo oriunda do Estado de Hidalgo, no México.
 
Cultivo: Vaso médio com substrato para epífitas, com excelente capacidade de drenagem e arejamento.
Requer ambiente com boa luminosidade, podendo apanhar sol direto durante as horas de menor incidência. Pode ser cultivada em estufa fria ou mesmo no exterior, desde que não apanhe geadas ou locais com temperaturas demasiado baixas.
Regar e fertilizar com frequência na fase de desenvolvimento dos novos pseudobulbos, para que estes possam atingir o máximo de vigor e dar origem a boas hastes florais, reduzindo drasticamente as regas a partir de meados do Outono e Inverno e suspendendo mesmo a aplicação de fertilizantes.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Maxillaria funicaulis

 

 


Já há muito tempo que pretendia adquirir uma Maxillaria funicaulis. A oportunidade surgiu na primeira Exposição Internacional de Orquídeas de Lisboa, em Outubro passado, organizada pela APO. Esta é a primeira floração desta espécie, que ultrapassou as minhas expetativas, pela beleza singular das suas pequenas flores. Mais uma maravilha da natureza, proveniente da América do Sul.
 
Família: Orchidaceae           Género: Maxillaria          Espécie: funicaulis
 
Habitat natural: Espécie de médio porte, que se pode desenvolver de forma epífita ou terrestre, nas florestas chuvosas e húmidas, em altitudes entre os 2000 e os 2600 metros, no Equador, na Bolívia e no Peru.
Os seus pequenos pseudobulbos, de forma achatada, vão-se desenvolvendo sucessivamente, formando hastes ascendentes, com espaços consideráveis entre si. Desta forma, a planta cresce mais em altura do que em largura.
 
Cultivo: Devido à sua origem ser de habitats de altitude considerável, esta espécie pode ser cultivada em estufa fria ou mesmo no exterior, desde que em local resguardado.
A minha planta está cultivada num vaso médio, em substrato para epífitas (casca de pinheiro média, alguns pedaços de tijolo e perlite).
O ambiente de cultivo requer sombra moderada o ano todo, boa circulação de ar e elevado grau de humidade.
Estou a utilizar o fertilizante AKERNE RAIN MIX, em doses de baixa concentração, duas vezes por semana. Como faço com todas as orquídeas, suspendo o fertilizante a partir de meados do Outono e Inverno, retomando logo no início da Primavera.

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Dracula inaequalis

 

 
Dracula inaequalis é a única espécie deste género na minha coleção. As suas flores, dispostas em forma de campainha,  são relativamente pequenas, mas de finos recortes e cores suaves. Este género destaca-se pelo efeito visual provocado pela disposição e desenho das suas pétalas e das sépalas, bem como pelas suas texturas, fazendo lembrar, no seu conjunto, a cara dos símios.
 
Família: Orchidaceae         Género: Dracula         Espécie: inaequalis
 
Habitat natural: Espécie epífita, de pequeno porte, das florestas chuvosas do Equador e da Colômbia, podendo ser observada até aos 2200 metros de altitude. Pode também encontrar-se em zonas de muito mais baixa altitude (pelos 400/500 metros) no sopé das montanhas.
 
Cultivo: Está cultivada num pequeno cesto suspenso, em substrato para epífitas, maioritariamente composto por casca de pinheiro média, alguma perlite e fibra de coco.
O substrato deve manter-se constantemente húmido, para não desidratar a planta, mas deve garantir drenagem rápida e bom arejamento.
O ambiente deve proporcionar sombra moderada durante o ano todo, elevado grau de humidade e temperaturas acima dos 10º, mesmo no Inverno.
Fertilizar com doses de muito baixa concentração, uma a duas vezes por semana, aplicando nas folhas e no substrato. O adubo pode ser utilizado o ano todo, reduzindo bastante a periodicidade de aplicações no Inverno.
Tal como acontece em algumas Masdevallia, bem como em mais algumas espécies de orquídeas, enquanto as hastes florais de mantiverem verdes não se devem cortar pois, normalmente, produzem várias flores numa mesma haste sucessivamente.

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Paphiopedilum spicerianum


 
 
O Paphiopedilum spicerianum, apesar de ser relativamente vulgar em qualquer coleção, é extremamente belo e fácil de cultivar. É uma planta de pequeno porte, que tem a vantagem de poder ser incluída em espaços de reduzida dimensão.
 
Família: Orchidaceae        Género: Paphiopedilum      Espécie: spicerianum
 
Habitat natural: Espécie de pequeno porte, terrestre, por vezes litófila, que se pode observar numa parte da Índia e da China (Himalaias), no Butão e na Birmânia, nas encostas rochosas, entre os 300 e os 2000 metros de altitude.
 
Cultivo: Vaso pequeno com um substrato à base de uma mistura para orquídeas epífitas e para terrestres (casca de pinheiro grossa, argila expandida, perlite e matéria em decomposição - folhas, galhos...). 
Deve ser cultivado em local temperado, podendo mesmo suportar algum frio durante o Inverno, bem sombreado e com bom grau de humidade. Como não tem período de repouso, o substrato deve manter-se todo o ano húmido, não podendo nunca estar encharcado.
Fertilizar com doses de baixa concentração, uma a duas vezes por semana, sobretudo nas estações mais quentes e secas. Utilizo o adubo "AKERNE RAIN MIX".

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Bifrenaria mellicolor

 
 


Esta Bifrenaria  mellicolor foi adquirida em 2013 na Expo do Porto. Na altura era uma planta em muito mau estado (desidratada) e pouco robusta. Com um pouco de paciência e alguma espera, está agora com a sua primeira floração. Valeu a pena o esforço, pois é uma espécie pouco comum entre os colecionadores.
As suas florações podem ser algo variáveis na cor, destacando-se a elegância e as formas caraterísticas das suas flores, que a tornam tão peculiar.
 
Família: Orchidaceae         Género: Bifrenaria        Espécie: mellicolor
 
Habitat natural: Espécie epífita de pequeno porte, que se manifesta no seu estado natural em montanhas de baixa a média altitude, entre os 500 e os 1000 metros, em florestas de acentuada pluviosidade, nos Estados do Espírito Santo, Baía e Rio de Janeiro, no Brasil.
 
Cultivo: Está na estufa, em ambiente temperado quente, com sombra moderada, elevado grau de humidade e boa circulação de ar.
O substrato utilizado é uma mistura para epífitas, composto maioritariamente por casca de pinheiro média e, em menores porções, fibra de coco, argila expandida, cortiça e perlite.
Rego com frequência nas estações mais quentes e secas do ano, reduzindo drasticamente no Inverno. O substrato deve secar ligeiramente entre regas.
Aplico fertilizante Akerne Rain Mix, duas vezes por semana, tanto nas folhas como nas raízes. Suspendo as fertilizações durante a segunda metade do Outono e no Inverno.

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Maxillaria schunkeana

Esta extraordinária Maxillaria, muito fácil de acomodar e de cultivar, apresenta-se florida durante a maior parte do ano. As florações são sempre espetaculares e vão surgindo sucessivamente, mesmo durante o Inverno. É originária do Estado do Espírito Santo, no Brasil, necessitando de temperaturas amenas a quentes, durante todo o ano.
 

 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Maxillaria luteoalba


 

 
Apesar da primeira floração desta Maxillaria luteoalba ter apenas uma só flor, estou muito satisfeito. A sua beleza ultrapassa as minhas expetativas, tanto nas cores extraordinárias como nos imensos detalhas das suas formas e texturas. Este género é sempre surpreendente e variado, sendo para os aficionados como eu um desafio constante.
As suas flores são perfumadas, com um aroma suave mas muito agradável, de longa duração e podem apresentar alguma variabilidade na cor.
 
Família: Orchidaceae         Género: Maxillaria         Espécie: luteoalba
 
Habitat natural: Espécie epífita, de porte elevado, originária das florestas húmidas de baixa a média altitude, entre os 100 e os 1800 metros. Pode ser observada, no seu estado natural, numa vasta área da América Central e América do Sul, em países como a Costa Rica, o Panamá, o Peru, a Colômbia, a Venezuela e o Equador.
 
Cultivo: Quando adulta, como é uma espécie de grande porte, necessita de vaso médio a grande (15 cm ou mais). Sendo uma espécie de raízes finas, está num substrato de  pequena a média granulometria (cerca de 1 a 2 cm), com uma mistura à base de casca de pinheiro, cortiça, pedaços de fibra de coco, argila expandida e perlite.
Necessita de ambiente com elevado grau de humidade, temperaturas intermédias, boa ventilação e sombreado, não podendo apanhar sol direto.
Regar o necessário para manter o substrato sempre húmido todo o ano, não podendo nunca estar encharcado. As fertilizações devem ser regulares durante as estações mais quentes do ano, suspendendo-as a partir de meados do Outono até final do Inverno. Como utilizo o adubo Akerne Rain Mix, aplico, em média, duas fertilizações por semana, sempre com doses de média concentração (metade da dose indicada pelo fornecedor).

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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Paphiopedilum insigne

 

 
O Paphiopedilum insigne é, talvez, a espécie deste género mais cultivada em todo o mundo mas, apesar de ser considerada um pouco vulgar por muitos, não deixa de ser muito bela e de pormenores deliciosos. Foi e continua a ser também muito utilizada na criação de híbridos de singular beleza e de formas e padrões diversificados.
 
Família: Orchidaceae        Género: Paphiopedilum        Espécie: insigne
 
Habitat natural: Espécie epífita, de médio porte, que se desenvolve em afloramentos calcários, nas florestas de média a elevada altitude, entre os 1000 e os 2000 metros, na Índia, no Bangladesh e no Nepal.
 
Cultivo: Sendo uma espécie de altitude, adapta-se bem a climas frios, podendo ser cultivada no exterior o ano todo, desde que protegido das geadas fortes, chegando a suportar temperaturas perto dos zero graus.
Deve ser cultivada num vaso pequeno a médio, com um substrato à base de casca de pinheiro grossa, argila expandida e perlite. Neste substrato também pode ser incorporada uma parte de matéria orgânica em decomposição (folhas secas, galhos apodrecidos, turfa...).
Regar apenas o necessário para manter o substrato sempre húmido e fertilizar uma a duas vezes por semana, nas estações mais quentes do ano.

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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Rodriguezia decora



 

Este ano a minha planta da Rodriguezia decora formou três frentes e está com três belas hastes florais, compostas por numerosas flores cada uma. É uma espécie que floresce sempre em meados do Outono.
 
Família: Orchidaceae        Género: Rodriguezia        Espécie: decora
 
Habitat natural: Espécie epífita de pequeno porte, que se desenvolve a baixas altitudes, em florestas e savanas, junto à costa, nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no Brasil.
 
Cultivo: Cultivada montada numa placa de cortiça, em ambiente sombreado mas com boa luz, elevado grau de humidade e boa ventilação. Regas frequentes e abundantes ao longo de todo o ano, reduzindo um pouco no Inverno. Fertilização duas a três vezes por semana, com doses de baixa concentração, na fase de desenvolvimento da planta, totalmente suspensas no Inverno.

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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Gastrochilus japonicus

Esta planta do Gastrochilus japonicus já está comigo há alguns anos e sempre apresentou florações abundantes e perfeitas. É, para mim, a espécie mais bonita deste género. Esta é a floração do ano de 2015.