Feliz Natal

Ludisia discolor

 

 

 

 

Apesar de serem fundamentalmente apreciadas pela beleza da sua folhagem, as flores da Ludisa discolor, se observadas ao pormenor, têm também pormenores deliciosos e de rara beleza. Para quem possui um espaço temperado ou aquecido, vale a pena incluir um exemplar destes, com a vantagem ainda de florir numa época com menos florações nas orquidáceas.

 

Família: Orchidaceae     Género: Ludisia     Espécie: discolor

Habitat natural: Espécie terrestre ou litófila, que se desenvolve nas florestas de baixa altitude, em habitats sombrios e húmidos, na China, Birmânia, Tailândia, Camboja, Vietname, Tailândia, Filipinas, Malásia, Laos e algumas ilhas da Indonésia (Sumatra e Bornéu).

Cultivo: Exige ambientes temperados/quentes. Sendo uma orquídea sem pseudobulbos, requer um substrato constantemente húmido, sendo composto por uma forte base de turfa.

Gastrochilus japonicus

 

O meu Gastrochilus japonicus agora resolveu mudar de hábitos e passou a florir, pelo segundo ano consecutivo, uns meses mais tarde, nos finais do Outono, já com o Inverno aí a espreitar.

Esta extraordinária planta epífita, nativa do Japão, Hong Kong e Formosa, é uma orquídea miniatura de muito fácil adaptação ao nosso clima, mesmo nas regiões mais frias, desde que cultivada em estufa temperada.

Deve ser cultivada montada numa placa de cortiça, com regas e fertilizações regulares ao longo de todo o ano, sendo estas mais frequentes nas estações mais quentes e secas. Gosta de ambientes com luz moderada, nunca recebendo sol direto.

Masdevallia Aquarius

 

Este belo híbrido primário de Masdevallia é, neste género, uma das plantas que se mantém florida por mais tempo, com flores que vão surgindo sucessivamente ao longo dos meses. Apenas nos 2 a 3 três meses mais quentes do ano ela deixa de florir com regularidade.

Em correção a um post anteriormente apresentado por mim, este híbrido trata-se de um cruzamento entre a Masdevallia davisii e a Masdevallia contricta, duas espécies belíssimas em tons de amarelo.

Como a maioria das espécies gosta de ambientes frescos o ano todo, daí, no nosso clima, se ressentir mais com o calor do Verão. Nessa altura devemos procurar, o mais possível, os locais mais frescos, arejados e sombreados.  

Paphiopedilum barbatum x callosum 'Jac'

 

 

Nunca me canso de fotografar este belo híbrido primário do género Paphiopedilum (Paphiopedilum barbatum x callosum 'Jac') um dos que está comigo há muitos anos, vindo da Madeira, sendo sempre um dos mais regulares nas suas florações, geralmente duas vezes por ano.

A bonita folha marmoreada é outra das características maravilhosas desta planta, que eu aprecio muito. 

Orquídeas da Serra do Castelo, Espírito Santo, Brasil

É com prazer que, a pedido de Renato Ximenes Bolsanello, aqui fica a divulgação de um evento importante no mundo da Orquidologia e Orquidofilia; o lançamento de um livro sobre as Orquídeas da Serra do Castelo, Espírito Santo, Brasil.

Lançamento do volume 3 do livro Orquídeas da Serra do Castelo, Espírito Santo, Brasil

Lançamento do terceiro volume da Série Orquídeas da Serra do Castelo (Espírito Santo, Brasil), segundo a ser lançado da coleção, possui 400 páginas em papel couché alto brilho, com centenas de fotos e desenhos em nanquim, onde serão apresentadas aproximadamente 169 espécies de 34 gêneros (incluindo Cattleya, Hadrolaelia, Laelia, Epidendrum, Encyclia, Prostechea, Pseudolaelia, Dimeranda, Eulophia, Elleanthus, Sobralia, Liparis, Malaxis, Bulbophyllum, Polystachya, Oeceoclades, Govenia, Cyrtopodium, Catasetum, Galeandra, Grobya, Cycnoches, Isochilus, Nemaconia, Brassavola, Dungsia, Hoffmannseggela, Sophronitis, Jacquiniella, Scaphyglottis, Constantia, Isabelia, Leptotes e Campylocentrum).

 

 

Esta coletânea tem como objetivo apresentar TODAS ESPÉCIES, oferecendo para cada uma, nota taxonómica, descrição morfológica e, muitas vezes, uma iconografia constituída de uma prancha botânica e uma fotografia em cores.

Sabe-se que no Brasil existem cerca de 2.500 espécies de Orquídeas (quantidade recalculada), e dessas, cerca de 730 espécies (30%) habitam a Serra do Castelo (também conhecida como Serra do Espirito Santo). Nesses últimos 13 anos, foram estudadas e pesquisadas intensivamente, para serem apresentadas nessa coleção de quatro livros científicos bilíngues FRANCÊS-PORTUGUÊS que estamos disponibilizando agora.

Os interessados deverão enviar um e-mail para renatoxb@hotmail.com informando o nome completo, endereço completo e número de telefone para contato.

Cymbidium kanran 'Zhushalan'

 

 

Família: Orchidaceae   Género: Cymbidium    Espécie: kanran   Var: 'Zushalan'

Habitat natural: Espécie terrestre de médio porte, manifestando-se em zonas sombrias, nas florestas de média a elevada altitude, até aos 1800 metros, do norte do Vietname e sul da China.

Cultivo: Vaso estreito e alto, com substrato que garanta uma boa capacidade de drenagem e arejamento das raízes, bem como uma boa capacidade de resistência à degradação ( casca de pinheiro média/fina, alguma cortiça triturada fina, rocha vulcânica, perlite, alguma turfa/húmus e alguma argila expandida de pequena dimensão). Este substrato é válido para a cultura da maioria dos Cymbidium "chineses". Regar apenas de forma a manter-se o substrato permanentemente húmido,  sem  nunca encharcar.

O local de cultivo deve garantir uma sombra acentuada nas estações mais quentes e luminosas do ano, sem receber sol direto, proporcionando mais luz nas estações frias. Manter sempre em ambientes temperados a frescos, necessitando, para florir, de quedas acentuadas de temperatura entre o dia e a noite, sobretudo a partir de meados de Setembro. Estas condições são também necessárias para a cultura da maioria dos Cymbidium "chineses" (kanran, sinense, goeringii, serratum, lianpan...).

Masdevallia 'Sugar Baby'

 

Este é um belo híbrido primário entre as Masdevallia veitchiana e a Masdevallia floribunda. "Herdou" da primeira as cores fortes e quentes e da segunda o pequeno porte e as florações abundantes. É uma combinação perfeita.

É um híbrido a ser cultivado em ambientes temperados a frios, com as exigências da maioria das espécies deste género, quanto a substrato, regas e fertilizações. Quanto mais "apertada" no vaso, mais quantidades de hastes florais. Utilizar sempre vasos pequenos.

Cymbidium (híbrido)

 

Estamos em plena época dos Cymbidium. Tanto as suas espécies, como um sem número de híbridos, podem garantir-nos durante largos meses, desde o Outono até à Primavera, bonitas e exuberantes florações, algumas delas bem perfumadas.

 Para além de serem plantas geralmente muito fáceis de cuidar, em Portugal possuímos um clima ideal para quase todas as espécies/híbridos, pelo que vale bem a pena incluirmos nas nossas coleções alguns exemplares.

Miltonia clowesii

 

Família: Orchidaceae      Género: Miltonia      Espécie: clowesii

Habitat natural: Espécie epífita, de médio a grande porte, que se desenvolve nas florestas de média altitude, em algumas regiões do Brasil.

Cultivo: Vaso médio, com substrato para epífitas. Regas e fertilizações constantes na fase de desenvolvimento da planta. Elevado teor de humidade, sobretudo nas estações mais quentes e secas do ano e boa luminosidade no ambiente de cultivo.

Phalaenopsis lindeni

 

Entre todas as espécies deste género, a Phalaenopsis lindeni é das que melhor se adapta a climas mais frios e é, para mim, das mais bonitas entre todas elas. Mesmo sendo uma planta de pequeno porte, à medida que os anos passam vai-se tornando mais robusta e apresentando hastes florais mais densas e com maior quantidade de flores.

Deve cultivar-se, de preferência, em placas de cortiça ou de madeira, suspensas, mantendo-se sempre um bom grau de humidade e aplicando fertilizações regulares.

Cymbidium ensifolium 'Jin He'

 

 

O Cymbidium ensifolium é uma espécie terrestre, por vezes litófila, de médio porte, com pseudobulbos pequenos e envolvidos por uma folhagem densa. É oriundo das florestas de baixa a média altitude do Japão, China, Vietname, Laos, Camboja e algumas ilhas da Indonésia.

O Cymbidium ensifolium 'Jin He' é um cultivar muito raro desta espécie, com uma beleza peculiar, sendo a planta e as hastes florais ligeiramente mais pequenas do que a espécie tipo.

Não sendo um planta muito difícil de cultivar tem, contudo, certa dificuldade em florir com alguma regularidade.

Adquiri este exemplar há cerca de 4 anos e esta é a primeira floração, apesar da planta todos os anos apresentar um excelente desenvolvimento. Mesmo assim valeu bem a espera, dado que a sua beleza ultrapassou todas as minhas expectativas.

Spiranthes spiralis

 

 

 

 

A Spiranthes spiralis, de todas as nossas orquídeas silvestres, é sempre a última a florescer em cada ano, sendo também a única a florescer na estação outonal. São plantas de pequeno porte, que raramente ultrapassam os 15 a 20 cm, cujas flores, muito delicadas e levemente perfumadas, rondam os 7 mm de dimensão. Esta orquídea tem também um aspeto peculiar e curioso; primeiro surge a haste floral e, só quando esta está plenamente desenvolvida, aparece posteriormente a parte foliar da planta.

Em Portugal, desenvolve-se em habitats de solos predominantemente calcários, podendo ser encontrada por quase toda a Europa até aos Himalaias ocidentais e mesmo no Norte de África.

Miltonia candida var grandiflora

 

 

Com o decorrer dos anos esta Miltonia está a transformar-se numa planta vigorosa e exuberante. Este ano apresenta 13 hastes florais, com várias dezenas de flores, na sua totalidade, levemente perfumadas.

É uma planta de fácil cultivo, sempre pontual e generosa nas florações. Está em estufa temperada.

É originária do sudeste do Brasil, desenvolvendo-se em habitats de  baixa a média altitude.

Cirrhopetalum frostii

 

Também conhecido como Bulbophyllum frostii, é uma espécie de pequeno porte, mesmo miniatura, com flores de tamanho proporcionalmente considerável, libertando um odor desagradável.

Género: Cirrhopetalum

Espécie: frostii

Habitat natural: Espécie epífita,  que se desenvolve nas florestas do Vietname, em altitudes que rondam os 1400 metros.

Cultivo: Está num pequeno vaso, com substrato  para epífitas, em ambiente temperado. Manter  um elevado grau de humidade, com regas e fertilizações regulares, nas estações mais quentes do ano.

Paphiopedilum henryanum

 

Primeiro "sapatinho" desta temporada. Desta vez com três hastes florais, apesar de ser ainda uma planta relativamente jovem.

Cymbidium Chen's Ruby

 

Este Cymbidium híbrido é um cruzamento entre o Cymbidium iridioides e o Cymbidium Golden Elf, que floresce no final do Verão e ou no início do Outono. As suas flores são muito perfumadas, com um aroma adocicado, reunindo a beleza dos seus progenitores.

Esta é uma planta de médio porte, com cuidados de cultivo idênticos à maioria das espécies deste género.