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sábado, 31 de julho de 2010

Sobralia macrantha


Esta é também uma Sobralia terrestre, de grande porte, que se desenvolve até altitudes de 3400 metros, no México, Guatemala, Honduras, El Salvador, Costa Rica e Nicarágua. Planta muito parecida com a S. powellii, diferencia-se pelo maior porte dos seus caules (em altura) e pelo belo colorido das suas flores, que também são ligeiramente perfumadas.

Deve ser cultivada em substratos para orquídeas terrrestres, exigindo que este se encontre constantemente húmido, mas sem encharcar. Adapta-se bem mesmo a baixas temperaturas, mas sem geadas nocturnas.

sábado, 24 de julho de 2010

Novos recantos do meu jardim...

As "Clematites" são plantas trepadeiras que gostam de locais com bastante luz, mas em ambientes frescos, sobretudo na parte radicular. Esta "Ville de Lyon" tem dado uma bela floração, todos os anos, embora com um crescimento lento.

Adquiri, este ano, esta "Veronica spicata", que apresenta "espigas" florais em bonitos tons de azul (no primeiro plano da fotografia).

As "Lavandas", para além de plantas aromáticas, contribuem para um ambiente exótico no jardim, sobretudo pelo contraste da cor, quando junto das outras plantas. As suas hastes florais, depois de maduras, podem ser recolhidas, sendo depois secas à sombra e preparadas para arranjos florais, perfumando o ambiente das nossas casas.

As folhagens de tons vermelhos contrastam, perfeitamente, com o verde da generalidade das outras plantas.


As plantas do género "Rubus", para além da sua beleza, contribuem ainda com saborosos frutos, que podem se consumidos em fresco ou em deliciosas compotas.
Esta espécie que tenho cultivada não apresenta picos, o que facilita o seu cultivo e a recolha dos frutos.

Esta roseira trepadeira, de floração remontante, presenteia-nos com belas flores singelas, desde o início da Primavera até final do Verão e ou início do Outono.

As "Phlox" são agradavelmente perfumadas, com uma floração duradoura e com um intensos tons de rosa, sendo originárias da América do Norte.

Os "Hibiscos" são arbustos com um grande número de cores, de médio porte, que apreciam locais com muito sol e solos ricos em matéria orgânica. Embora gostem de espaço, também podem ser cultivados em vaso.

Originários da África do Sul, os "Agapantos" são plantas perenes que se adaptam bem em quase todos os locais, mesmo em regiões mais frias como o Norte de Portugal. Contrariamente ao que podem deixar parecer à primeira vista, não apresentam bolbos, mas sim raízes tuberosas. Têm todo o ano uma folhagem de belo efeito ornamental. No Verão manifestam a sua rica floração, com intensos tons de azul e também em branco.

As "Dálias" são de muito fácil cultivo, adaptando-se bem em qualquer jardim e possibilitando um sem número de coloridos e formas das flores.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Cattleya forbesii alba



Esta bela orquídea Brasileira é uma planta epífita ou rupícola e que se adapta bem, em cultura, a ambientes temperados. Possui pseudobolbos finos e alongados, com cerca de 25 cm e bifoliados. As hastes florais manifestam-se na extremidade dos pseudobolbos, com 2 a 3 flores.

Pode ser cultivada em substrato para orquídeas epífitas ou em placa de cortiça, em locais bem iluminados, mas sem sol directo. No Verão aprecia clima quente e húmido, devendo ter um período de repouso durante o Inverno.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Encyclia ceratistes



Esta é uma orquídea epífita, que tenho cultivada em placa de cortiça, originária de um vasto leque de países (México, Honduras, El Salvador, Panamá, Costa Rica, Venezuela e Colômbia), manifestando-se em florestas com bastante pluviosidade e alta humidade. Por tal motivo, deve ser cultivada em ambientes temperados e quentes, com alta humidade do ar, exigindo regas frequentes nas estações mais quentes.

A sua floração revela-se, em cultura, durante o Verão, em longas hastes de muitas flores (cerca de 3 cm), com um acentuado e agradável perfume.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sobralia powellii




Muito popular na ilha da Madeira, onde é conhecida por "orquídea de cana", esta orquídea terrestre é originária da Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador e Perú, de muito fácil cultivo e adaptação.
É conhecida por "orquídea de cana" pelo facto de, em vez de pseudobolbos, possuir hastes altas (cerca de 1 metro), com folhas lanceoladas e agudas, que se manifestam intercaladamente até ao topo. Na extremidade da haste aparecem as flores, solitárias, que abrem sucessivamentee e que são de grande dimensão (cerca de 16 cm).

domingo, 11 de julho de 2010

Maxillaria marginata



Vive nas florestas de elevada altitude, entre os 2500 e os 3200 metros, numa parte do Brasil e no Equador, como uma planta epífita.

Possui pseudobolbos de média dimensão, ovóides, com nervuras e uma a duas folhas na sua extremidade, com aproximadamente de 20cm de comprimento. As suas flores são solitárias, com cerca de 4cm de dimensão, surgindo na base dos novos pseudobolbos, durante o Verão.

É uma espécie que pode cultivar-se em ambientes frios, em substratos para orquídeas epífitas e que não requer cuidados especiais.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Há dias felizes...

No passado fim-de-semana predispus-me a visitar e a percorrer, pela enésima vez, alguns dos recantos de um dos meus “lugares mágicos”: a aldeia de Monte Sta Isabel, no meu concelho natal, Terras de Bouro, onde ainda abundam e permanecem intactos os bosques de carvalhos centenários e, a espaços, os prados repletos de vida, um paraíso para alguns géneros de orquídeas (Dactylorhizas e Serapias) e ainda para muitos outros exemplares da fauna e flora local.
São estes elementos que nos enriquecem, nos tornam mais completos e realizados e ao mesmo tempo mais pequenos e insignificantes.

“Nos altos ramos de árvores frondosas
O vento faz um rumor frio e alto,
Nesta floresta, em este som me perco
E sozinho medito.
Assim no mundo, acima do que sinto,
Um vento faz a vida, e a deixa, e a toma,
E nada tem sentido – nem a alma
Com que penso sozinho.”

Ricardo Reis

Muitas e muitas orquídeas...

Dactylorhiza caramulensis




Serapias cordigera



E a vida continua...





sábado, 3 de julho de 2010

Neofinetia falcata


Esta magnífica espécie miniatura, que se destaca pelas belas e elegantes flores, de um branco puro, com um agradável e intenso aroma, foi outrora coleccionada pelos Samurais no Japão. Nessa época, quem não pertencesse a esta classe japonesa de elite era proibido de possuir um exemplar da planta.

Originária do Japão e da Coreia, adapta-se bem a climas temperados e deve cultivar-se, de preferência, em placas de cortiça ou em substratos bem arejados, em locais com muita luz mas sem sol directo.

Esta espécie foi também muito utilizada em programas de hibridação, sobretudo com os géneros Ascocentrum, Vanda e Rhyncostylis.

Sendo ainda hoje uma planta pouco vulgar nas colecções de orquidófilos, compensa o esforço de encontrar uma, quer pela sua relativa facilidade de cultivo, quer pelas suas especificidades.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Brassia verrucosa


Espécie de médio porte, originária de um vasto leque de países da América Central e do Sul (Brasil, Venezuela, Guatemala, Nicarágua, Honduras, Costa Rica, Perú, Belize, El Salvador e México), vivendo nos troncos das árvores, nas florestas densas e húmidas, a uma altitude que varia entre os 900 e os 2400 metros.

Tratando-se de uma orquídea epífita, deve cultivar-se em substratos para este tipo de plantas, de preferência à base de casca de pinheiro de tamanho grande, em ambientes temperados e húmidos, apreciando constantes fertilizações ao longo do ano.

Florescem no final de Primavera e início do Verão, apresentando várias flores por haste, com formas elegantes e perfumadas.