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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Smitinandia micrantha

A Smitinandia micrantha é mais uma espécie miniatura, pertencente a um género com apenas três espécies conhecidas. É uma planta de crescimento monopodial, cujas inflorescências são compostas por inúmeras flores, densamente dispostas ao longo da haste pendente, com cerca de 1 cm cada uma e que vão abrindo sucessivamente.

Família: Orchidaceae         Género: Smitinandia         Espécie: micrantha

Habitat natural: Espécie epífita, que geralmente se desenvolve em florestas ribeirinhas, assim como em terras planas e baixas, normalmente a cerca dos 300 a 400 metros de altitude e nunca acima dos 1300 metros. É nativa de uma vasta zona asiática, de países como a China, Índia, Nepal, Butão, Birmânia, Tailândia, Laos, Camboja, Vietname, Malásia e Bornéu (Indonésia).




Cultivo: É cultivada um pouco a semelhança das Vanda. Estufa temperada/quente, ambiente sombreado mas com boa luminosidade, elevado teor de humidade do ar e boa ventilação. As temperaturas mínimas no Inverno nunca deverão descer abaixo dos 12 a 14 graus, mesmo durante a noite.
Está num pequeno cesto suspenso, com casca de pinheiro grossa, argila expandida e pedações de cortiça.
Rego frequentemente nas estações mais quentes e secas do ano (quase diariamente), reduzindo drasticamente o número de regas no Inverno.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix, uma a duas vezes por semana, sempre com doses de baixa concentração de adubo por cada litro de água. Durante o Inverno deixo de aplicar fertilizações.

http://orchidspecies.com/smitmicrantha.htm

https://www.facebook.com/americo.pereira.39904

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Dendrobium lindleyi

O Dendrobium lindleyi é uma planta de pequeno porte, pertencente à secção Densiflora, deste tão diversificado género, tanto no que toca à origem do seus habitats, como às caraterísticas das suas plantas e florações. As suas inflorescências são pendentes, compostas por inúmeras flores de cor amarelo vivo, levemente perfumadas.

Família: Orchidaceae        Género: Dendrobium        Espécie: lindleyi

Habitat natural: Espécie de desenvolvimento epífito, proveniente de algumas províncias da China, de Assam-India, da Birmânia, de Hong-Kong, do Laos, Tailândia, Camboja e Vietname. Os seus habitats de origem, em zonas florestais, oscilam entre os 400 e os 1300 metros de altitude.




Cultivo: É cultivado montado numa pequena placa de cortiça, na estufa aquecida, em local com luminosidade intermédia, bem ventilado e com alto teor de humidade do ar. 
Rego abundantemente nas estações mais quentes e secas do ano, dia sim dia não, passando por um período de repouso durante o Inverno, onde as regas são reduzidas ao mínimo possível, passando mesmo algumas semanas sem qualquer rega, sobretudo quando o tempo vai frio e ou chuvoso. É importante este período de repouso, para garantir florações na época seguinte.
Fertilizo com O Akerne Rain Mix, uma a duas vezes por semana, sempre com doses pouco concentradas (metade da dose recomendada, por cada litro de água). No Inverno suspendo as fertilizações.

terça-feira, 22 de maio de 2018

Coelogyne taronensis

A Coelogyne taronensis é uma das plantas mais pequenas deste género asiático, onde se destaca uma haste floral composta, geralmente, por 1 a 3 flores, de forma, textura e cores irrepreensíveis. É uma espécie muito rara, proveniente de um habitat muito restrito, ideal para ser cultivada em climas frios.

Família: Orchidaceae         Género: Coelogyne        Espécie: taronensis

Habitat natural: Desenvolve-se como planta epífita, sobre as árvores de florestas subtropicais, de folha persistente, em locais sombreados e em altitudes que podem oscilar entre os 2400 e os 3500 metros. É nativa da parte ocidental da província Chinesa de Yunnan.




Cultivo: É cultivada na estufa fria todo o ano, onde as temperaturas  durante a noite podem chegar aos zero gaus. O local de cultivo é sempre sombreado, bem ventilado e com elevado teor de humidade do ar.
Está num vaso com cerca de 10 cm de diâmetro, em substrato composto por casca de pinheiro média e argila expandida. O substrato deve garantir uma rápida drenagem da água das regas.
Rego abundantemente, 3 a 4 vezes por semana, nas estações mais quentes e secas do ano. O substrato não deve manter-se encharcado, mas também nunca deve secar completamente entre regas. No Inverno rego apenas o necessário para manter a planta com as raízes ligeiramente húmidas.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix, uma a duas vezes por semana, com doses de baixa concentração (cerca de metade da dose indicada nas instruções, pelo fornecedor). Durante o Inverno deixo de fertilizar, retomando no início da Primavera.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Dendrobium officinale

O Dendrobium officinale é uma espécie miniatura cujas belíssimas inflorescências, compostas por diversas flores, surgem nos nós superiores dos pequenos pseudobulbos. Estas surgem sempre nos pseudobulbos já bem amadurecidos e sem folhas, dos anos anteriores.

Família: Orchidaceae         Género: Dendrobium         Espécie: officinale

Habitat natural: Espécie que se desenvolve apenas em várias regiões da China, como planta epífita, por vezes como litófila, sobre ramos de árvores ou sobre calcários cobertos de musgo, em habitats que podem variar entre os 1200 e os 1600 metros de altitude.




Cultivo: É cultivado na estufa aquecida, em ambiente com boa luminosidade, bem ventilado e com elevado teor de humidade do ar. Esta espécie também suporta temperaturas mais frescas, podendo descer até cerca dos 8 graus durante a noite.
Está montado numa pequena placa de cortiça. O cultivo em substrato é um pouco mais complicado, pois gosta de rápida drenagem das raízes, a seguir às regas.
Costumo regar abundantemente em dias alternados ou diariamente nos dias mais quentes e secos do ano. No Inverno deve-se respeitar um período de repouso quase sem regas e um diferencial térmico considerável  entre o dia e noite.
Fertilizo uma duas vezes por semana, com o Akerne Rain Mix, sempre com doses de baixa concentração (metade da dose indicada para cada litro de água). Durante o Inverno suspendo as fertilizações.

http://wcsp.science.kew.org/qsearch.do

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Cattleya x guatemalensis

A Cattleya x guatemalensis é um híbrido natural entre a Cattleya aurantiaca e a Cattleya skinneri. É uma planta de grande porte, de pseudobulbos longos e bifoliada. As suas inflorescências são compostas por numerosas flores de tamanho médio e bem coloridas. Aqui, no meu espaço, floresce sempre em plena Primavera

Família: Orchidaceae         Género: Cattleya         Espécie: x guatemalensis

Habitat natural: Este híbrido natural pode ser observado em florestas quentes e húmidas, de baixa altitude, desenvolvendo-se como planta epífita, sobre as árvores de grande porte e bem exposta ao sol. É nativa de países como a Guatemala, as Honduras, a Nicarágua e o México.




Cultivo: Tem as exigências de cultivo como a maioria das espécies deste género. Está num vaso médio, em substrato composto por casca de pinheiro grossa e argila expandida.
É cultivada na estufa aquecida, numa das zonas com a luminosidade mais intensa (nunca recebendo sol direto), em local bem ventilado e com elevado teor de humidade do ar.
Rego cerca de duas vezes por semana, nas estações mais quentes e secas do ano (Primavera/Verão e primeira metade do Outono), reduzindo consideravelmente o número de regas durante o resto do ano. Em pleno Inverno rego apenas uma a duas vezes por mês.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix, uma a duas vezes por semana, sempre em doses pouco concentradas (metade da dose indicada pelo fornecedor para cada litro de água). Durante a segunda metade do Outono e no Inverno suspendo as fertilizações.


segunda-feira, 7 de maio de 2018

Dendrobium fimbriatum var. oculatum

Dendrobium fimbriatum var. oculatum é uma belíssima espécie deste tão diversificado género. É uma planta de grande porte, de pseudobulbos finos e alongados, podendo atingir mais de um metro e meio de altura. As suas inflorescências surgem, geralmente, nos pseudobulbos mais velhos, já sem folhas.

Família: Orchidaceae      Género: Dendrobium      Espécie: fimbriatum     var. oculatum

Habitat natural: Espécie que se desenvolve de forma epífita, litófila ou terrestre, em florestas húmidas, mistas e de coníferas, em altitudes que podem oscilar entre os 800 e os 2400 metros. É oriunda de uma vasta zona da Ásia, de países como a China, Bangladesh, Índia, Nepal, Butão, Birmânia, Tailândia, Malásia, Laos e Vietname.




Cultivo: É uma espécie ideal para ambiente temperado/frio. Está cultivada num vaso médio, em casca de pinheiro média e argila expandida. O ambiente possui boa luminosidade, boa ventilação e elevado teor de humidade do ar (quase sempre acima dos 50 a 60%).
Desde que utilizado um substrato que garanta uma boa drenagem, as regas devem ser frequentes e abundantes durante a fase de desenvolvimento dos novos pseudobulbos, até à sua completa maturação. A partir daí reduzir substancialmente. Necessita de choque térmico (diferença considerável de temperatura entre o dia e a noite) e de stress hídrico (cerca de dois meses sem rega no Inverno), para poder florir regularmente.
Fertilizo com o Akerne Rain Mix, uma a duas vezes por semana, sempre com doses pouco concentradas (cerca de metade da dose indicada, por cada litro de água). Durante o Inverno suspendo as fertilizações.


Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

http://wcsp.science.kew.org/namedetail.do?name_id=57763

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Gomesa croesus




Adquiri esta espécie há uns anos atrás, vindo identificada como Oncidium croesus. Atualmente, com as constantes alterações no domínio da taxonomia, esta passou a designar-se Gomesa croesus, segundo a World Checklist of Selected Plant Families (WCSP), podendo ainda a designação anterior continuar a usar-se, mas apenas como um sinónimo.

Alterações à parte, esta é uma das espécies mais bonitas deste género, sendo uma planta de pequeno porte, com flores vistosas e belamente coloridas, de formas bem típicas para este género.
Cultivada na estufa temperada quente, montada numa pequena placa de cortiça, com bons índices de humidade.

Planta epífita, nativa do Brasil (de Pernambuco, até ao Rio de Janeiro) e de mais algumas zonas da América do Sul, desenvolvendo-se em habitats de baixa e média altitude.