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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Arpophyllum spicatum

 

 

O Arpophyllum spicatum é uma planta de grande porte, com pseudobulbos longos e arredondados, encimados por uma única folha, longa e coriácea. As longas e densas inflorescências, em forma de espiga, surgem de uma espata verde, um pouco à imagem das espécies do género Cattleya.
 
Família: Orchidaceae        Género: Arpophyllum          Espécie: spicatum
 
Habitat natural: Espécie que tanto se pode desenvolver de forma epífita, litófila ou terrestre e encontrada nas montanha, em florestas pouco densas, do México, da Colômbia, da Venezuela e da Jamaica. Pode ser observada em altitudes que podem oscilar entre os 1000 e os 2400 metros.
 
Cultivo: Quando em tamanho de florescimento, deve estar em vaso médio a grande, em substrato para epífitas de média granulometria (casca de pinheiro, alguma fibra de coco e cortiça, argila expandida e perlite).
Pode ser cultiva em ambiente temperado a quente, algo semelhante ao cultivo da Cattleya. Pode contudo suportar, em pleno Inverno, temperaturas abaixo dos 10º. Necessita de um local bem arejado e com bom grau de humidade.
Regas e fertilizações mais frequentes na Primavera e no Verão, duas a três vezes por semana, espaçando consideravelmente nas estações mais frias e chuvosas do ano. No Inverno podem mesmo ser suspensas as fertilizações.
 
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Dendrobium thyrsiflorum




 
A maior e mais espetacular floração de sempre do meu Dendrobium thyrsiflorum. Atualmente em plena floração, com 25 hastes florais, com um total de mais de 900 flores. É uma planta que, devido ao seu porte, precisa de um espaço considerável.
 
Família: Orchidaceae            Género: Dendrobium          Espécie: thyrsiflorum
 
Habitat natural: Espécie de grande porte, podendo ser observada no seu habitat natural em algumas regiões da China (Himalaias e Hainan), na Índia (Assam), na Birmânia, na Tailândia, no Laos e no Vietname. Desenvolve-se nas florestas húmidas de coníferas, de forma epífita, litófila ou terrestre, entre os 1200 e os 2000 metros de altitude.
 
Cultivo: Local de temperaturas intermédias a quentes, podendo contudo suportar algum frio no Inverno ( até 6 a 7 graus de mínima), em locais algo sombreados, com elevado grau de humidade e boa ventilação.
Substrato à base de uma mistura para epífitas, composta maioritariamente por casca de pinheiro, argila expandida, cortiça, perlite e fibra de coco, de média granulometria (1 a 3 cm).
Regar e fertilizar frequentemente nas estações mais quentes e secas, o que corresponde à fase de desenvolvimento da planta.
Tal como a generalidade dos Dendrobium, necessita de um prolongado período de repouso durante o Inverno e  diferenças de temperatura consideráveis entre o dia e a noite, para assim poder florir com regularidade.
 
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Phalaenopsis schilleriana



 
Dentro das espécies deste género, a Phalaenopsis schilleriana é uma das que apresenta flores maiores e mais vistosas. Tem sido utilizada, ao longo dos anos, como "progenitor" para imensos híbridos, sobretudo pela forma e cores das suas maravilhosas flores. A beleza das suas folhas, de cor verde escuro, malhadas de cor cinza prata, é também um dos bons motivos para optar pelo seu cultivo.
 
Família: Orchidaceae         Género: Phalaenopsis         Espécie: schilleriana
 
Habitat natural: Planta epífita, encontrada no topo das árvores, nas florestas das Filipinas (espalhada por diversas ilhas), sempre a baixas altitudes, entre os 0 e os 450 metros.
 
Cultivo: Vaso médio, em substrato à base de casca grossa de pinheiro (2/3cm), podendo ser misturada alguma argila expandida e perlite.
Requer um ambiente quente todo o ano, boa ventilação, local bem sombreado e excelente grau de humidade.
Deve ser regada e fertilizada durante todo o ano, reduzindo bastante a periodicidade durante o Inverno. Eu suspendo as fertilizações nos meses mais frios do ano.
 
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Vanda javierae

 


 
A Vanda javierae é uma espécie de pequeno a médio porte, com hastes florais de belo efeito, compostas normalmente por 5 a 6 flores, de cor predominante branco puro, com o labelo levemente rosado na base, dispostas em haste semi pendente e relativamente curtas.
 
Família: Orchidaceae           Género: Vanda          Espécie: javierae
 
Habitat natural: Planta de crescimento monopodial, como é caraterístico neste género, que se desenvolve de forma epífita, geralmente perto de cursos de água, nas florestas das Filipinas, em altitudes à volta dos 1200 metros.
 
Cultivo: Está cultivada em cesto pendente, para que as raízes se possam desenvolver livremente.
Ambiente temperado a temperado quente, podendo suportar, por períodos não muito longos, temperaturas entre os 9 a 10 graus. Requer alto grau de humidade, sobretudo nas estações mais quentes e secas, bem como um espaço bem arejado.
Se possível, fertilizar  3 a 4 vezes por semana, com Akerne Rain Mix,  sempre  com doses de muito reduzida concentração (cerca de um terço da dose indicada pelo fornecedor). Nas generalidade das Vanda, é preferível aumentar ao número de aplicações, reduzindo bastante na dose de concentração por cada aplicação. No Inverno, reduzir consideravelmente o número de regas e de fertilizações.

https://www.facebook.com/americo.pereira.39904
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

domingo, 17 de abril de 2016

Coilostylis falcata

Este post tem como único objetivo  efetuar uma atualização da nova denominação taxonómica do Epidendrum falcatum, que passou a integrar o género Coilostylis,  sendo agora correta a nova designação de Coilostylis falcata. As informações sobre o habitat e o cultivo, descritas em posts anteriores, continuam atualizadas.


 

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quarta-feira, 13 de abril de 2016

Maxillaria calantha

 

 
 
Esta Maxillaria calantha foi adquirida em 2014 e dá para perceber que é extremamente generosa nas suas florações, pois, logo pela primeira vez, apresentou 21 belas hastes florais. A cor e a forma invulgar das suas flores acrescentam-lhe uma mais valia, como motivo para a sua inclusão em qualquer coleção de orquídeas e muito mais ainda para os apreciadores deste género, como eu.
Os seus pseudobulbos, ovalados, apresentam um aspeto algo rugoso e são encimados por uma só folha, longa e de forma elíptica oblonga. Tal como é caraterístico de todas as espécies deste género, as hastes florais possuem flores solitárias, sendo nesta espécie relativamente altas.
 
Família: Orchidaceae         Género: Maxillaria          Espécie: calantha
 
Habitat natural: É uma espécie de médio porte que, no seu estado natural, pode ser observada em altitudes elevadas, entre os 2000 e os 2800 metros, nas florestas do Peru e do Equador.
 
Cultivo: Sendo uma planta de proveniente de altitudes elevadas, suporta bem climas frios. Esta está cultivada, todo o ano, na minha estufa fria, estando com um bom grau de desenvolvimento. O ambiente de cultivo requer locais bem ventilados, com bom grau de humidade e bem sombreados, não suportando sol direto. No Verão deve ser conservada num local o mais fresco possível, tentando evitar temperaturas superiores a 28º graus.
Substrato para epífitas, de pequena/média granulometria (pedaços entre 1 e 2 cm) composto à base de casca de pinheiro, fibra de coco, argila expandida, perlite e alguns pequenos pedaços de tijolo.
Rego de forma  a manter o substrato sempre húmido, sem nunca encharcar.
Aplico fertilizante Akerne Rain Mix, duas a três vezes  por semana, sempre em doses de baixa concentração, suspendendo as aplicações durante o Inverno.
 
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Maxillaria phoenicanthera

 
 
 
 
A Maxillaria phoenicanthera é uma espécie de pequeno a médio porte com algumas semelhanças com a Maxillaria picta, mas com diferenças consideráveis na parte posterior das pétalas e sépalas, bem como no perfume que exala.
 
Família: Orchidaceae        Género: Maxillaria          Espécie: phoenicanthera
 
Habitat natural: Espécie que se desenvolve de forma epífita ou litófila, proveniente das florestas de baixa a média altitude, até cerca dos 800 metros, nos Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, no Brasil.
 
Cultivo: Sendo uma planta que se desenvolve em altitudes pouco elevadas, necessita de ser cultivada em ambientes temperados ou quentes. O local de cultivo deve ser algo sombreado, sem nunca apanhar sol direto, com boa ventilação e bom grau de humidade.
Está cultivada montada num pedaço de madeira (videira seca), mas também pode ser cultivada em vaso pequeno a médio, em substrato para epífitas. Quando cultivada montada, necessita de maior frequência na aplicação das regas, sobretudo na Primavera e no Verão.
Aplico o fertilizante Akerne Rain Mix a partir de meados de Março, até meados do Outubro, duas a três vezes por semana, em doses de baixa concentração. Suspendo durante o Inverno ou quando as condições climatéricas estejam demasiado húmidas e frias.
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Oerstedella centradenia

 
 
 
Em alguns meios orquidófilos a Oerstedella centradenia também é conhecida como Epidendrum centropetalum.
 
Família: Orchidaceae         Género: Oerstedella         Espécie: centradenia
 
Habitat natural: Espécie epífita de médio porte, originária das florestas de média a elevada altitude, entre os 1200 e os 1500 metros, da Nicarágua, Costa Rica e Panamá. Desenvolve-se em habitats de floresta densas, chuvosas e com elevado grau de humidade.
 
Cultivo: Esta espécie deve cultivar-se, preferencialmente, montada em placas de cortiça ou madeira, em ambientes temperados, bem arejados e com elevado grau de humidade.
Sendo uma planta montada em  placa, deve regar-se frequentemente e com abundância nas estações mais quentes e secas, de forma a garantir humidade nas raízes. Reduzir ´consideravelmente o número de regas no Inverno.
Fertilizo com Akerne Rain Mix, duas a três vezes por semana, sempre com doses de baixa concentração, suspendo totalmente no Inverno.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Cattleya intermedia var. orlata 'Rio'

A Cattleya intermedia é também uma das espécies do seu género que apresenta maior variabilidade no que toca às suas cores, formas e padrões. A Cattleya intermedia var. orlata 'Rio' é, para mim, entre todas elas a mais bela e mais perfeita. A juntar a tudo isso, tem muita facilidade em florir, normalmente com duas florações anuais. Esta é a primeira de 2016.