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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Coelogyne viscosa

 

 

Sendo a primeira floração, desta minha planta, a Coelogyne viscosa, fiquei fascinado com os pormenores das suas delicadas flores (cores, formas, texturas e perfume), que abrem quase em simultâneo, em hastes relativamente curtas e com poucas flores. Este género é também surpreendente pela variedade e diversidade das suas espécies.
Esta espécie é também conhecida como sendo sinónimo de Coelogyne graminifolia.
 
Família: Orchidaceae          Género: Coelogyne         Espécie: viscosa
 
Habitat natural: Espécie de médio porte, desenvolvendo-se como planta epífita ou litófila, sobre as rochas, nalguns habitats das florestas do continente asiático, em altitudes entre os 700 e os 1000 metros, em países como a India, Laos, Birmânia, Tailândia, Malásia, Vietname e o Estado de Yunnan, na China.
 
Cultivo: Está cultivada num cesto suspenso, em substrato para epífitas, composto maioritariamente por casca de pinho média, alguma cortiça, argila expandida e perlite. Também pode ser adicionada alguma fibra de coco, em bocados de 1 a 2 cm.
Aprecia ambientes temperados a temperados/quentes, com elevado grau de humidade , sombra moderada e bom arejamento.
Regar abundantemente na fase de desenvolvimento dos novos pseudobulbos, para que estes fiquem fortes e possam garantir novas florações. Reduzir bastante nas estações mais frias do ano.
Fertilizar duas vezes por semana, com adubo Akerne Rain Mix, sempre com doses de baixa concentração (cerca de metade da dose indicada pelo fornecedor). Havendo disponibilidade, esta poderá ser aplicada mais do que duas vezes por semana. Suspender as fertilizações durante o Inverno.
 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Laelia lundii (Cattleya lundii)

 
 
 
Esta Laelia foi recentemente integrada no género Cattleya, na sequência de estudos mais apurados (ADN) e que culminou numa decisão ainda algo controversa para muitos orquidófilos. Polémicas à parte, esta é mais uma maravilha da natureza que, com alguns cuidados fundamentais, se consegue adaptar em cultivo no nosso clima.
É uma espécie de reduzido porte, com pseudobulbos curtos, robustos e oblongo-fusiformes, encimados por duas folhas lineares e agudas, ligeiramente arqueadas, carnudas e semicilíndricas. A inflorescência forma-se num racemo ascendente, que surge na base dos pseudobulbos recentemente formados, sendo composta por 1 a 2 flores de belo efeito.
 
Família: Orchidaceae         Género: Laelia        Espécie: lundii
 
Habitat natural: Esta é uma espécie miniatura que se desenvolve de forma epífita, por vezes litófila, em florestas de baixa altitude (entre os 700 e os 1000 metros), no Brasil e na Bolívia.
 
Cultivo: Está numa pequena cesta, em substrato para epífitas de grossa granulometria (2/3 cm), composto fundamentalmente por casca de pinheiro e argila expandida.
Sendo uma planta de climas tropicais ou semi tropicais de baixa altitude, exige, em cultivo, ambientes temperado quentes, sendo conveniente as temperatura mínimas nunca descerem abaixo dos 12 a 14 graus, mesmo no Inverno.
Aprecia ambientes com boa luminosidade, com sombra parcial, boa ventilação e elevado grau de humidade.
Desde o surgimento dos novos pseudobulbos até à sua maturação, aplico fertilizante Akerne Raim Mix, duas vezes por semana.
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Elleanthus capitatus



 
 
Esta invulgar e belíssima orquídea, o Elleanthus capitatus, cuja porte e aspeto é algo semelhante às Sobralia, está comigo há cerca de cinco anos e esta é a sua primeira floração.  A planta desenvolve-se bem, mas parece que, no nosso clima, tem alguma dificuldade em florir. Mesmo assim valeu a espera, pois é uma agradável surpresa ver este conjunto de pequíssimas flores.
 
Família: Orquidaceae         Género: Elleanthus        Espécie: capitatus
 
Habitat natural: Podemos apreciá-la, no seu estado natural, numa vasta área da América Central e da América so Sul, em países como o México, Belize, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, El Salvador, Colômbia, Panamá, Equador, Bolívia, Peru, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Brasil, Cuba, República Dominicana, Jamaica, Haiti, Trinidad e Tobago, Ilhas Leewards e Ilhas Winward.
No seu habitat, pode desenvolver-se como planta de médio a grande porte, de forma epífita, terrestre ou litófila, nas florestas nebulosas e húmidas, em altitudes que podem oscilar entre os 40 e os 3800 metros.
 
Cultivo: Está cultivada num vaso médio, em substrato com uma mistura para terrestres e epífitas, em local algo sombreado, mas com boa luminosidade. Ambiente temperado/quente, com elevado grau de humidade e bem ventilado.
As regas devem ser as suficientes para manter o substrato sempre húmido, mas nunca encharcado.
Aplico fertilizante (Akerne Rain Mix) duas vezes por semana, suspendendo-o durante o Inverno.
Dependendo da proveniência da planta que cultivamos, pode também ser propiciado um ambiente de cultivo ligeiramente mais frio.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Neostylis Pinky

Este é um belo híbrido primário entre a Neofinetia falcata e a Rhynchostylis gigantea, duas espécies originárias do continente asiático.
A forma  e as condições de cultivo (temperatura luz, humidade)  são idênticas à maioria da vandáceas.
Este cruzamento tem a vantagem de dar origem a uma planta de pequeno porte, devido a ter como uma das suas "progenitoras" a Neofinetia falcata, uma espécie miniatura.



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Dendrobium polysema

 
 
 
Espécie de médio a grande porte, com pseudobulbos alongados, finos na base e mais grossos na parte média e superior, apresentando longitudinalmente ligeiras nervuras. Estes são encimados por duas grandes folhas, largamente ovaladas, podendo por vezes apresentar mais do que duas (3 a 4). A inflorescência é longa, com muitas flores de médio a grande porte (entre 15 a 25, ou mais por haste), de formas exóticas, cerosas e de textura grossa. A floração pode ocorrer mais do que uma vez ao ano.  
Família: Orchidaceae      Género: Dendrobium     Espécie: polysema  
Habitat natural: Esta espécie desenvolve-se no seu estado natural como planta epífita,  em zonas montanhosas de média a elevada altitude, entre os 1200 e os 1900 metros, na Nova Guiné. É também possível ser observada em mais algumas ilhas do Oceano Pacífico (Ilhas Salomão, Ilha de Vanuatu, Ilhas de Sta Cruz e Ilha de Bouganville), entre os 150 e os 750 metros de altitude.  
Cultivo: Preferencialmente, deve ser cultivada em vaso médio, com substrato pra epífitas de média granulometria (casca de pinheiro, argila expandida e perlite). O ambiente deve ter boa luminosidade, com sombra moderada, boa circulação de ar, elevado grau de humidade e temperaturas médias entre os 10 e os 25 a 30 graus. 
Regar frequentemente, de forma a manter o substrato sempre húmido, para assim conseguir um forte desenvolvimento dos novos pseudobulbos e  consequente regular floração. Reduzir a frequência das regas no Inverno. Utilizar fertilizante Akerne Rain Mix duas vezes por semana, sempre com doses de baixa concentração, reduzindo também o número de aplicações no Inverno.
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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Cymbidium sinense var. 'Taoji'

 
 
 

Esta é uma variedade muito colorida e delicada do Cymbidium sinense. Tem um perfume muito suave, mas muito agradável. Como é muito caraterístico desta espécie, as folhas têm tendência a ter uma tonalidade verde amarelada.
 
Família: Orchidaceae     Género: Cymbidium     Espécie: sinenese    var. 'Taoji'
 
Habitat natural: O Cymbidium sinense é uma espécie terrestre, de pequeno a médio porte, originária das florestas de baixa altitude, da China e do Norte do Vietname.
 
Cultivo: Utilizar substrato próprio para os Cymbidium. O vaso deverá ser estreito e alto, de forma a poder garantir um bom desenvolvimento das suas raízes vigorosas.
Manter em local com sombra moderada, boa ventilação, bom grau de humidade e temperaturas intermédias.
Regar e fertilizar com frequência nas estações do ano mais quentes e secas, reduzindo bastante no Inverno, de forma a  manter o substrato ligeiramente húmido.
Sendo uma espécie de baixas altitudes, após o desenvolvimento da haste floral deve ser transferido para um local algo aquecido e luminosos, para que as flores possam abrir com normalidade. Se mantido em local frio, nesta fase, os botões têm tendência a "abortar".

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Dendrobium speciosum subsp. pedunculatum

 



Esta é uma variedade anã do Dendrobium speciosum. É uma planta de porte reduzido, se compararmos com a espécie tipo, com uma haste floral longa, com inúmeras flores de pequena dimensão e agradavelmente perfumadas.
 
Família: Orchidaceae     Género: Dendrobium    Espécie: speciosum    var. pedunculatum
 
Habitat natural: Espécie que se desenvolve geralmente de forma litófila, sobre penhascos, em florestas abertas, em Nova Gales do Sul e Vitória, na Austrália.
 
Cultivo: Vaso médio, com substrato para epífitas. Ambiente temperado, bem ventilado, com boa luminosidade e bom grau de humidade.
Regar e fertilizar com regularidade nas estações mais quentes e secas, reduzindo drasticamente no Inverno.

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Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Anacheilium terassanianum


 
 
Esta é a primeira floração desta maravilhosa Anacheilium terassanianum. Para além da delicadeza suave das suas formas e cores, o seu perfume é outro dos motivos pelos quais vale a pena o seu cultivo. 
 
Família: Orchidaceae         Género: Anacheilium       Espécie: terassanianum
 
Habitat natural: Espécie oriunda da Mata Atlântica, do Estado de São Paulo, no Brasil. É uma espécie de pequeno porte, que se desenvolve como planta epífita em habitats de baixa altitude (entre os 200 e os 300 metros).
 
Cultivo: Está montada numa pequena placa de cortiça, podendo também ser cultivada num pequeno vaso com substrato para epífitas.
Sendo uma planta que se desenvolve a baixa altitude, requer um ambiente temperado quente o ano todo, com sombra moderada e elevado grau de humidade.
Se cultivada montada necessita de regas com muito maior frequência e as fertilizações devem ser aplicadas duas vezes por semana, com doses de baixa concentração (fertilizante Akerne Rain Mix).
 
Referências bibliográficas: Internet Orchid Species Photo Encyclopedia