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domingo, 26 de dezembro de 2010

Paphiopedilum micranthum




A primeira floração do meu P. micranthum. Sendo uma planta de pequeno porte, esta contrasta com as suas enormes e vistosas flores. É originária do sudoeste da China e do noroeste do Vietname, desenvolvendo-se como espécie terrestre e ripícola, muito raramente como epífita, nas montanhas, desde os 600 até aos 1700 metros de altitude.
Exemplares com folhas relativamente curtas, manchadas de verde escuro e verde pálido, de um belo efeito, com lindíssimas inflorescências erectas e solitárias.
Cultiva-se em substratos próprios para orquídeas terrestres e ou epífitas, sendo preferível uma mistura dos dois tipos, em ambientes temperados/frescos e com bom grau de humidade.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Oncidium ornithorhynchum




Esta maravilhosa espécie de Oncidium desenvolve-se como orquídea epífita nas florestas húmidas, acima dos 1500 metros, em vários países da América Central e do norte da América do Sul.
É uma espécie de médio porte, apresentando pseudobolbos ovais, agrupados e comprimidos, com duas folhas lanceoladas de cerca de 20 cm cada uma.
Adapta-se bem a ambientes temperados/frios, produzindo com regularidade várias hastes florais, que surgem nas axilas das folhas com os pseudobolbos, densas e ramificadas, com numerosas e belas flores cor de rosa, exalando um forte perfume adocicado.
Como todas as orquídeas epífitas, aprecia substratos com boa drenagem e arejamento, sempre húmidos, mas com um ligeiro período de repouso durante o Inverno.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Zygopetalum mackaii


Esta espécie, originária do Brasil, apresenta-se como sinónima do Zygopetalum intermedium e desenvolve-se como planta terrestre, muito raramente como epífita. De muito fácil cultivo, tem exigências culturais muito semelhantes às da generalidade dos Cymbidiuns, quer no tipo de substrato, quer na temperatura do meio ambiente e grau de humidade do ar.
É uma planta de médio/grande porte, com pseudobolbos globosos relativamente pequenos, folhas compridas e lanceoladas, apresentando hastes florais com cerca de 90 cm e várias flores (5 a 8) cerosas e duradouras, intensamente perfumadas. As flores destacam-se ainda pela beleza do seu labelo, pronunciadamente distendido, e pelas suas cores atraentes e invulgares.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Pleurothallis resupinata



Sendo uma espécie endémica do México, este exemplar é uma da micro orquídeas mais pequenas da minha colecção. Trata-se de uma planta que não excede os 5 a 8 cm, com ausência de pseudobolbos, uma única folha no término de cada um dos curtos pecíolos, onde surgem as hastes florais, com cerca de 8 cm e várias flores minúsculas ( cerca de 3 mm), mantendo-se florida, por vezes, desde a Primavera até ao Inverno.
Dada a ausência de pseudobolbos, exige regas constantes durante todo o ano, com maior frequência nas estações mais quentes e secas. Deve cultivar-se como a generalidade das orquídeas epífitas, não sendo nada exigente e tolerando temperaturas relativamente baixas durante o Inverno.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Dias obtusos

Apesar de soturnos, estes dias frios, chuvosos e escuros, fecham um "círculo" da nossa existência mais contemplativo e profundo, do mesmo modo que um jardim incompleto ou uma frase suspensa se prolonga como uma imagem para dentro de nós e nos renova continuamente, numa dialéctica de transformação e realização.

Amplexos,
de seres virtuais em espirais de vertigem.
Amplexos meus,
em queda livre para dentro do sonho,
de enleios que levam ao engano.
Existências oblíquas,
de cumplicidades conspícuas,
de inadvertências..., e desvarios.
A.P.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Oncidium uniflorum




Esta espécie, em certos aspectos semelhante ao Oncidium longipes, diferencia-se pela época de floração, Outono/Inverno, pelas suas hastes florais mais curtas que as folhas, apresentando quase sempre uma flor em cada uma e, muito raramente, duas ou três, com cerca de 2,5 a 3 cm. Os seus pseudobolbos longitudinais têm uma a duas folhas, relativamente curtas e lanceoladas.
Sendo nativa das montanhas húmidas e frescas do sul do Brasil, adapta-se bem, em cultura, a ambientes temperados/frios, necessitando contudo de regas abundantes durante a Primavera e o Verão.
Tenho-a acoplada a uma placa de cortiça, onde se tem desenvolvido bem, podendo também ser cultivada em substratos para orquídeas epífitas, com bom arejamento e boa drenagem.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cymbidium (híbrido)


Mais um Cymbidium híbrido que floresce nesta época do ano. Este tem uma particularidade rara entre os híbridos deste género. As suas flores, além de apresentarem um amarelo vistoso, possuem um perfume agradável e intenso.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Bulbophyllum Louis Sander



Este é um híbrido primário entre o Bulbophyllum longissimum e o Bulbophyllum ornatissimum. Cultiva-se como a maioria das espécies deste género, como orquídea epífita, suportando, contudo, temperaturas ligeiramente mais baixas. Necessita de ambientes sombrios, com bastante humidade no Verão e mais secos durante o Inverno.
As suas flores, embora muito belas, têm a particularidade de exalar um odor intenso mas desagradável (como carne em decomposição), durante o período diurno, com a finalidade de atrair algumas espécies de insectos polinizadores.
Tenho-o cultivado em vaso mas, ao longo de alguns anos, já evoluiu agarrado às paredes mais próximas, adaptando-se perfeitamente a esta situação.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Cores de Outono no meu jardim...

As cores quentes e os ambientes de Outono transmitem-nos serenidade e propiciam momentos contemplativos únicos. Uma paleta de cores que se vai transformando e evoluindo e que, sobretudo nos curtos dias de sol, nos apresentam alguns dos cenários mais deslumbrantes da natureza.




sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Maxillaria picta



De todas as Maxillarias que tenho, é a única que floresce nesta altura do ano. Comprei esta planta ainda muito jovem, há cerca de dois anos, tendo, nesta primeira floração, apresentado várias hastes florais, com flores solitárias, de aproximadamente 6 cm, agradavelmente perfumadas.
Esta espécie é nativa do Brasil e Argentina, onde se manifesta como uma espécie epífita, de médio porte, com pseudobolbos oblongos e sulcados, sucedidos de uma a duas folhas coriáceas e lanceoladas.
Deve cultivar-se em substratos próprios para orquídeas epífitas, bem drenados e arejados e constantemente húmidos. Adapta-se bem a ambientes temperados.

sábado, 13 de novembro de 2010

Isabelia virginalis




Esta peculiar orquídea miniatura caracteriza-se por possuir pequenos pseudo-bolbos, ovóides e cobertos por um tecido de fibras com o aspecto de uma cesta, apresentando, cada um, uma única folha, em forma de agulha. Tem belas flores cerosas, com cerca de 1 cm de dimensão.
É originária da parte oriental do Brasil, vivendo de forma rastejante e epífita, em fendas de arenitos erodidos e preenchidas com detritos.
Aprecia ambientes temperados a temperados/quentes, com regas abundantes e frequentes durante o Verão, devendo cultivar-se acoplada a uma placa de cortiça.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Cymbidium (híbrido)

O meu primeiro Cymbidium, desta época outonal.




segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Cogumelos

Os cogumelos são uma das maravilhas do mundo natural, pela sua aparição enigmática e pela sua rápida evolução.

1º dia...
2º dia...
3º dia...
5º dia...
6º dia...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Paphiopedilum maudiae


Este belo híbrido, com as suas características únicas e invulgares, em tons de verde e branco, é um cruzamento entre o Paphiopedilum callosum e o Paphiopedilum lawrenceanum, que chega a florescer duas vezes por ano, com uma única flor por haste. As suas exigências de cultura são idênticas às da maioria das espécies deste género.
Existem também outras variantes da espécie "maudiae", tal como o Paph. maudiae vinicolor.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Brassocattleya Binosa (Brassavola nodosa x Cattleya bicolor)



Este híbrido intergenérico, entre a Brassavola nodosa e a Cattleya bicolor, continua a ser muito apreciado, após muitos anos da sua criação, não só pela sua beleza, como também pela facilidade de cultura e pela quantidade de flores apresentadas em cada haste.
Deve ser cultivado como a maioria das Cattleyas, sendo menos exigente nas condições relativas à temperatura.

domingo, 31 de outubro de 2010

Tillandsia crocata



Parece quase impossível que flores tão pequenas (com cerca de 1 cm) exalem um perfume tão intenso e agradável, que sente à distância.
Esta espécie, do género Tillandsia, com as suas belas flores amarelas, é originária do Brasil e Argentina, caracterizando-se pela cor prateada das suas folhas e pelo seu crescimento lento. Em cultura, prefere ambientes secos e com boa ventilação, sobretudo a seguir às regas.
É fácil de manter, em suspensão, numa parte bem arejada do orquidário e com temperaturas médias.